segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Prece


Bons momentos para todos!

Queridos amigos hoje acordei angustiada, uma aflição no peito, uma agonia na alma um nó na garganta.


Geralmente não me sinto assim, pois me acostumei a “dirigir” minha vida sem contar com nada nem ninguém. Mas, existem momentos que nos sentimos sozinhos com um vazio extremo a nos assolar nos descontrolando.


As mãos tremem a garganta seca. Não são sintomas da chamada depressão que assola o mundo e que chamamos de “doença do momento” não, não é isso! é como se as energias nos pegassem de açoite mexendo com a nossa própria energia desequilibrando-a e descontrolando-a momentaneamente. Sinto-me assim hoje.
Os problemas do mundo em minha mente. Minhas mãos estão geladas e meu corpo pesa. Como somos médiuns (todos somos) sinto algo estranho no ar que pesa sobre minha cabeça.


Procuro me distrair, pego um livro e leio e o engraçado é que não perco a minha concentração sou capaz de ler dois livros inteirinhos um atrás do outro e entende-los. Minha criatividade também não é afetada e minha capacidade de construção acho até que aumenta. Tanto é que aqui estou a escrever.
Penso que são as energias querendo se comunicar. Captação de chamamentos mil. Pode parecer coisa de doido, mas não é.


Já arrumei a casa, tirei roupa da corda, coloquei roupa para lavar, atendi três telefonemas, ouvi, falei aconselhei, pedi conselho, mas minhas mãos continuam geladas e minha mente captando “pesos mil”.
São os acúmulos energéticos de nossas estripulias para sobreviver. A conta que vence o remédio que acaba os anseios alheios, os medos do mundo. Estamos captando as energias que estão soltas no ar da rua, do vizinho, do ônibus que passa.
Desejo escrever, mas escrever mil coisas que “pedem” que escreva. Desejo desenhar, mas desenhar mil coisas que “pedem” para que desenhe.
Estamos suscetíveis a esses chamamentos vinte e quatro horas por dia. Não só os médiuns ditos “ostensivos”, mas todos nós. Captando como uma onda de rádio as músicas das dimensões que nos rodeiam. E vamos continuando em nossas rotinas fingindo que nada acontece esquentando nossas mãos, tomando um calmante, bebendo um café quente e ligando a televisão para nos distrairmos com aquela novela chata.
Agarramos todas as dores do mundo disfarçando para não deixarmos nos fazer perceber.


O mundo é cruel e nos cobra atitudes. Fingimos que não percebemos e sentimos nosso coração acelerar na angústia da dúvida de nossos verdadeiros papeis em nossas vidas.
Somos responsáveis por nós mesmos e também por muitas almas conscientes e inconscientes que nos rodeiam clamando ajuda. E pensamos: deus o que me acontece? Por que tantas dúvidas? E acabamos por tocar corações que nos ouvem sinistramente espreitando nossas reações. E assim, nosso peito volta ao compasso, nosso estômago se acalma, nossas mãos se aquecem. Mas o que fizemos para que houvesse essa transformação? Não observamos nada de novo. E parando um pouquinho para analisar percebemos que neste momento do ápice de nossos devaneios chamamos clementes por nosso Pai verdadeiro. DEUS!


E assim acalmamos as energias e a vida volta ao normal momentaneamente... Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Problemas do Mundo


Bons momentos para todos!
Queridos, muitos estão em busca de entendimento sobre os problemas que assolam a humanidade e o nosso mundo vivente. São teorias, são previsões, são conjeturas. O assunto rola de boca em boca em busca de justificativas e soluções para tantos sofrimentos. Mas, continuamos a valorizar o bem estar econômico exagerado e a colocar as soluções materiais como objeto de satisfação e solução. "Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a trazer", falam os mais céticos e materialistas. Vivemos buscando as alternativas no conforto material para nos sentirmos melhores. Paliativos que não trazem soluções nem respostas para nossas angústias. Buscamos então nas diversas igrejas a fé desesperada e "ignorante" que justifica mometaneamente nossa tranquilidade nos conduzindo à falsas opções e ações nos levando a um embriagado prazer e aceitação de nossas escolhas de vida no que diz respeito aos exageros que falsamente nos seduz. É o chamado "tenho porque mereço", "Se Deus me deu, então mereci" esses raciocínios. Esquecemos que Deus não dá a ninguém, fornece por empréstimo a todos por igual assim como o sol ilumina toda a humanidade. Somos nós que fazemos as divisões dentro dos nossos equívocos, dívidas e ignorância. Só o equilíbrio trará a igualdade e o ajustamento nos merecimentos de cada um. No processo evolutivo e no resgate de nossos carmas adquiridos na insanidade da perdição ambiciosa e desequilibrada da humanidade, ainda sofremos as consequências. Não encontraremos soluções dos questionamentos enquanto não adquirirmos a verdadeira fé nos ensinamentos cristãos à luz da fé raciocinada, consciente e equilibrada. Vejamos o que Bezerra de Menezes nos fala sobre os problemas do mundo. Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro. O mundo está repleto de ouro. Ouro no solo, Ouro no mar. Ouro nos cofres. Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
"O mundo está repleto de espaço. Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos. Mas o espaço não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura. Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião. Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias. Teorias na ciência. Teoria nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões. Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo está repleto de organizações. Organizações administrativas. Organizações econômicas. Organizações sociais. Mas as organizações não resolvem o problema do crime.
Para extinguir a chaga da ignorância, que acalenta a miséria; para dissipar a sombra da cobiça, que gera a ilusão;para exterminar o monstro do egoísmo, que promove a guerra; para anular o verme do desespero, que promove a loucura, e para remover o charco do crime, que carreia o infortúnio, o único remédio eficiente é o Evangelho de Jesus no coração humano.
Sejamos, assim, valorosos, estendendo a Doutrina dos Espíritos que o desentranha da letra, na construção da Humanidade Nova, irradiando a influência e a inspiração do Divino Mestre, pela emoção e pela idéia, pela diretriz e pela conduta, pela palavra e pelo exemplo e, parafraseando o conceito inolvidável de Allan Kardec, em torno da caridade, proclamamos aos problemas do mundo: 
FORA DO CRISTO NÃO HÁ SOLUÇÃO."                
Bezerra de Menezes/Chico Xavier - Livro O Espírito da Verdade.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Gheorghe Zamfir - Einsamer Hirte

Psicografias que valem a atenção. Vamos pensar?




26/05/2009
Companheiros a Via láctea em constante movimento traz agora a necessidade do movimento em seu Planeta. Está em reforma, está em transformação. É hora da troca, é hora da substituição, os avisos não eram em vão, é tempo de regeneração. Preparem-se companheiros, pois não serão só necessários os atos de amor superficiais é necessário o amor puro, o amor Universal livre de preconceito, livre de avaliações. 

Companheiros, somos de outra Galáxia, somos de outro Planeta e estamos a algum tempo influenciando em vosso Planeta, são as grandes construções de amor ao próximo que nossos representantes infiltram entre vocês em diversos pólos de seu Planeta. 
Estamos agora nesta missão e sempre estivemos em outras ocasiões. 
Também vocês desse Planeta com o futuro já marcado um dia também estarão em missão Universal. 
Não tem religião, não tem crença, não tem escolhas. O amor é Universal, é total e igualitário. Pensem companheiros nisso e olhem os irmãos com doçura, aproveitem esses instantes em trabalho de cooperação, de ajuda, de apoio. Nosso irmão, o que se dedicou a todos vocês espera o amor Universal e quer que o Planeta Terra, o Planeta azul se eleve também e se inclua nesse grupo do amor Universal. 
Regeneração, transformação, evolução. 
Eis a última chance a todos que esperam e acreditam na felicidade futura. O trabalho continua, o trabalho passa por diversos degraus. 
O Planeta azul está subindo mais um degrau na escala evolutiva Universal. 
Pensem companheiros e olhem o irmão com compaixão porque muitos estarão em suas últimas oportunidades. 
Nosso Pai Governa todos e ele quer que todos cheguem próximos a ele na evolução sublime. 
Paz e harmonia entre todos os povos. (sem assinatura)



26/05/2009.
Amigos venho de um lugar distante, de dimensão inacessível a vós. 
Há algum tempo estamos demonstrando a vós nossa vida, nossos costumes. 
Queremos agora avisar, que logo estaremos juntos de vocês, juntos de suas vidas. 
Seu Planeta está passando por momentos de transformação e nós estaremos contribuindo para isso. 
Todos nós já sabemos da contribuição Universal dos povos dos mundos. 
Somos todos viventes de escolas que, professores ajudam na evolução dos alunos. Estaremos a contribuir com o Planeta Azul, esse Planeta que espera um futuro evoluído. 
A limpeza será feita e a ajuda vem agora para proporcionar e facilitar a mudança. 
Nosso Pai olha toda a criação e a Humanidade inteira deve se ajudar.
            Nosso mundo adiantado um pouco, contribui para o adiantamento dos irmãos de criação. 
É o amor Universal, somos todos irmãos, adiantados ou não.
            Amigos, estaremos em breve unidos para essa evolução. 
Graças ao Pai Celestial, até breve. (sem assinatura)
                        

10/03/2009.
Queridos amigos irmãos de tarefa, vamos transpor as portas do templo, olhar o irmão lá fora, olhar os sofrimentos do irmão da rua, dos bares, das noites, dos dias, dos lares, dos becos. Irmãos, nós precisamos nos expandir, olhar nossos irmãos equivocados que estão perdidos em suas vidas em suas oportunidades. 
Vamos levar a palavra, vamos levar o apoio, o amor. 
Irmãos, o trabalho interno é bastante disputado, vamos as ruas, as favelas, aos grupos equivocados, aos irmãos sofredores. 
Irmãos meus, estamos aqui em missão, todos nós em missões individuais e coletivas. 
O Planeta vive em função de todos os seres que dele também precisa da energia. 
Irmãos, nossa natureza se integra a todos os seres. 
Estamos sempre em trabalho a todos que convivem em harmonia cósmica. 
Irmãos, nós de cá estamos com vocês daí. 
Um abraço carinhoso e fiquem sempre no trabalho de Jesus para Jesus. 
Irmão José. 


terça-feira, 24 de maio de 2011

Os espíritos influenciam nossas vidas?




Bons momentos para todos!
Queridos amigos sempre alguém vem me perguntar o que eu acho da verdadeira influência dos espíritos em nossa vida. Temos a codificação que nos dá bastante informação a respeito no Livro dos Médiuns, temos a obra de André Luiz que nos alerta para a situação, temos a declaração de Paulo de Tarso que nos diz sobre a nuvem de espíritos que paira em nossa cabeça, mas com tudo isso, ainda ficam as dúvidas sobre a questão e nossos indagadores parecem que querem ouvir essas afirmações de nossas bocas, pois ao nos declararmos espíritas pensam que por “obrigação” devemos ter todas as respostas e certezas sobre as questões em nossas experiências que confirmarão para eles com as “provas” apresentadas em nossas vivências a verdade ou não.
Explicamos a questão da sintonia, falamos das obsessões, discursamos sobre as influências que muitas vezes são características atrativas de nossos comportamentos, exemplificamos com histórias ouvidas e ou vividas, ilustramos nos livros psicografados relatos de acontecimentos, mas mesmo assim, muitas pessoas expõem suas dúvidas e demonstram “fugir” de suas responsabilidades na atração e manutenção dessas influências. Somos desafiados a todo instante a confirmar e provar que no mundo dos espíritos há uma movimentação de influências sobre o mundo material numa troca incessante e energética vinte e quatro horas por dia e que somos responsáveis por isso com nossas escolhas equivocadas ou não.
A mediunidade sofre a influência da curiosidade humana fazendo com que os médiuns ditos “ostensivos” sejam figuras curiosas e responsáveis por esclarecerem tais curiosidades. A informação didática não basta e a todo instante estamos enfrentando “sabatinas” intermináveis.
São bastante compreensíveis essas interrogações “receosas” cujas informações pedem para que o interlocutor tenha consciência da “sua” responsabilidade por tais influências, por isso a insistência em perguntar, saber, confirmar e “provar” tais afirmações. Todos querem certeza absoluta, pois isso demanda mudança de hábitos, transformação moral, quebras de tabus e preconceitos... É difícil mesmo para os que estão entrando nesse mundo de informações espíritas a certeza de que “Digas quem és e direi quem vos acompanha”...
Mesmo os espíritas “de carteirinha” degustam essa informação e muitas vezes lhes parecem “indigestas” pela dificuldade em desmascararem suas verdadeiras personalidades por assim dizer, já que, caso isso aconteça terão que mudar ou apresentarem seus “companheiros”.
Definitivamente somos cercados de todo tipo de energias que estão sedentos de todo tipo de “alimento” seja prejudicial ou mesmo benéfico. Os espíritos nos proporcionam o que proporcionamos a eles, pois ou eles nos prejudicam ou eles nos ajudam... Nós que sabemos!
Então respondendo a questão posso afirmar com minhas experiências que nossa sintonia atrai os espíritos que sintonizam com ela. Somos ímãs do mundo espiritual. E isso é a todo o momento, pois as ruas, os becos, o comércio, nossos lares e todos os ambientes estão habitados por espíritos de todas as espécies que disputam entre si, que por vezes não se enxergam que conspiram individualmente ou em grupos, que lamentam que choram, que riem, que têm sede, fome, que “vivem uma rotina” repetitiva e etc.
Portanto meus amigos vigiemos nossos pensamentos, nossos atos, nossas intenções, pois caso contrário estaremos oferecendo nossos  braços àqueles que nos observam.
Allan Kardec - Livro dos Espíritos:
Questão 459. Influem os espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
Fiquem com deus. Valéria Ribeiro.
Bom para ler:

terça-feira, 17 de maio de 2011

Você já despertou o seu talento?



Bons momentos para todos!

Amigos queridos gostaria de falar com vocês sobre um assunto bastante interessante; O talento.
O que seria essa palavra que nos soa por vezes “estranha” aos ouvidos?

Vamos ver: Talento:    1- Peso e moeda da Grécia antiga.
                                  2- Inteligência brilhante; aptidão natural. (Minidicionário  Ruth Rocha ed. scipione)


Bom, vamos analisar a segunda definição sabendo que se esse nome foi denominado à uma moeda é porque materialmente vale muito. Mas, vamos nos importar com o talento “nosso”, “in natura”, próprio, individual humano. Mesmo sendo próprio de cada um, todos temos talento ou talentos que desenvolvemos ou não.
Identificar, intensificar e transformar em sucesso o nosso talento é que é a questão. Isso vai depender muito do incentivo gerado na primeira infância e ser alimentado no decorrer da vida. Esse talento pode ficar adormecido a vida inteira ou ser apresentado inconsciente, automaticamente sem ser percebido nem pelo indivíduo que o demonstra nem pelos outros.
Muitas pessoas confundem a cultura com o talento, mas há uma grande diferença. Nós podemos adquirir cultura, mas o talento independe da cultura, pois é inerente ao homem ele pode ser culto e talentoso, culto e não talentoso para aquela bagagem cultural, mas seu talento o ajuda na cultura, pois facilita em adquirir uma cultura mais “talentosa” naquilo que suas habilidades lhe propõem. O talento está para a cultura, mas nem sempre a cultura está para o talento.
Vamos pensar...
... A CULTURA é a mediação entre os homens e a natureza.

A CULTURA é herança e resulta do jogo da comunicação. 

A CULTURA é construção e permite aos indivíduos e aos grupos se projetarem no futuro. 

A CULTURA é em grande medida feita de palavras, articula-se no discurso e realiza-se na representação.

O TALENTO é uma aptidão natural ou uma habilidade adquirida que permite ao indivíduo manifestar-se por gestos e jeitos, sons e voz, criando e recriando rituais que assumem uma identidade nas sociedades através dos tempos. 

O TALENTO é inteligência emocional. 

O TALENTO é inteligência excepcional. Fonte: Internet. Site Unifra.


Na minha experiência, só descobri meus talentos (tenho alguns) na idade adulta e foi sendo despertado com a ajuda de momentos sofridos, superados e favorecido com a necessidade de “despertamento” individual. Não tive incentivo na descoberta e desenvolvimento dos meus talentos e por isso eles ficaram “hibernando até o inverno passar.”
É normal isso acontecer quando não temos esse olhar sensível conosco dos nossos cuidadores responsáveis, mas não é por maldade e sim por uma roda cultural e social, pois que em certas sociedades não é prioridade o desenvolvimento dos talentos.
Em algumas sociedades esse desenvolvimento faz parte da vida das pessoas, mas infelizmente em algumas é feito com exagero tendo até “sequestro” e “monitoramento” desses talentos desde a tenra idade até ao máximo quando são literalmente "descartados".
Despertar nossos talentos é importante, mas com livre arbítrio, prazeroso e construtivo. 
Todos somos talentosos em alguma coisa. A culinária primorosa da cozinheira, o glamour do costureiro, a beleza das artes dos artistas, o ponto discreto e belo da costureira ou do cirurgião, o desenho daquele guri, a roupinha da boneca daquela guria as histórias da vovó e os conselhos do vovô. Os talentos variam em formas, belezas e construções.
Somos talentosos em nossos conselhos, em nossas palavras em nossos abraços. Na fala, no ouvir, no apoiar. Temos talentos para o bem e também para o mal. Temos talentos para o sim e para o não. Eles podem ser simples, mas nunca sem valor.
Precisamos diferenciar capacidade de talento, porque ter capacidade para alguma coisa não significa talento para a coisa, embora todos nós temos a capacidade e o talento, mas nem sempre para as mesmas coisas.
E então? Você já descobriu e despertou os seus talentos?
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro. 

sábado, 14 de maio de 2011

Pelo bem da natureza e do Planeta!



Bons momentos para todos!
Olá pessoal!
Para que possamos pensar um pouquinho lendo esse encanto que nos encanta e também nos ensina. 
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.


NÃO JOGUE LIXO NO CHÃO
Vital Farias

Não jogue lixo no chão
Chão é pra plantar semente
Prá dar o bendito fruto
Prá alimentação da gente

O peixe que sai do rio
O amor que sai do peito
A água limpa da fonte
Um sentimento perfeito

Não jogue lixo no chão
Chão é pra plantar semente
Prá dar o bendito fruto
Prá alimentação da gente

A terra que tudo cria
Não pede nada demais
Ser tratada com carinho
Para vigorar a paz

Não jogue lixo no chão
Nem rios, lagos e mares
A Terra é nossa morada
Onde habitam nossos pares

Não jogue lixo no chão
Chão é pra plantar semente
Prá dar o bendito fruto
Prá alimentação da gente

A natureza é quem cria
O amor imediatamente
Milagre que faz a vida
Bendito fruto do ventre

Se queres sabedoria
Aprenda isso de cor
A Terra é a mãe da vida
Útero, ventre maior.

(Texto musicado retirado da palestra de Francisco Gregório/Contador de história. No curso para voluntários em contação de história).

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Baú do Brechó!





Bons momentos para todos!
Olá amigos queridos!
Hoje gostaria de conversar com vocês sobre uma coisa bastante interessante que eu chamo de “baú do brechó”. Foi um apelido que coloquei para os nossos “guardados”, aqueles que guardamos sejam “dentro” ou “fora” da gente. Quando são os “de dentro” guardamos rancores, mágoas, ressentimentos, lembranças ruins, raivas, dicionários de palavras inúteis, lembranças enferrujadas ou cheias de teias de aranha, saudades equivocadas, aquelas que são as saudades saudosistas e totalmente dispensáveis, nostalgias, arrependimentos, vontades, anseios, sentimentos mal resolvidos, culpas... Quando são os “de fora” guardamos dinheiro sem utilidade, objetos em quantidades que nem conseguimos utilizá-los, quinquilharias, roupas que talvez sirvam no verão ou inverno que vem, anéis para cem dedos, colares para cem pescoços, sapatos para duzentos pés. Travesseiros para as muitas visitas que “esperamos”, lençóis para mil camas e toalhas de banho para todos os banhos de nossa existência. Guardamos vestidos de todas as cores e tamanhos, sofás para uma sessão de cinema e mesas para todas as refeições. Geladeiras duplas e freezers para toda comida que não comeremos, pois estragarão antes disso. Também guardamos a nossa casa da rotina, a casa do campo e a casa da praia e nelas colocamos o dobro do que guardamos diariamente.
Mas meus amigos, não acabou não! Também temos os que não guardamos que são os que não estão nem “dentro” nem “fora”  os guardados do desamor, da descortesia, da falta de caridade, do descaso, da zura, da ignorância, da antipatia, da falta de gentileza e da desatenção. A soma do que guardamos “dentro” com o que guardamos “fora” e do que não guardamos “dentro nem fora” é o resultado da miséria, da desigualdade, do desrespeito com nossos irmãos, com nosso Planeta, com a vida.
É claro que existem as exceções!  Que são aqueles que guardam os de “dentro”, mas não guardam os de “fora” não se importam com os que não estão nem “dentro nem fora”. Também tem aqueles que não guardam os de “dentro”, mas guardam os de “fora”, mas se importam com os que não estão nem “dentro nem fora.” E por aí vai...  E também tem aqueles que não guardam os de “dentro”, nem os de “fora” e se importam com os que não estão nem “dentro nem fora” esses já chegaram num patamar humanitário e caminham para a vida plena. Onde será que nos encontramos?
Prestem atenção no texto abaixo! Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.
O Segredo da Prosperidade Por Francisco de Oliveira (Frank)
“Você me chamou, então eu vim!
Porém, é assim que você me recebe?
Como espera que eu circule livremente por essa casa tão desorganizada? Sou força livre, preciso de espaço. Não entro em casas fechadas e desarrumadas.
Se o seu ambiente está bagunçado, os encantos que eu trago ficam bloqueados pelo amontoado de tralhas, tranqueiras jogadas, caixas e lixo acumulado que você guarda para usar algum dia, sem perceber que esse depósito de entulho só bloqueia o seu caminho.
Meu nome é Prosperidade, mas só entro e permaneço na residência de quem limpa e cura a si mesmo, para valer.
Se água vaza em jarro rachado, prosperidade não flui no caos.
Quem chama a força da prosperidade, precisa compreender que, se o ajuste não começa em si mesmo, todo o resto fica ao relento.
Seja mais esperto, pare de sofrer com os bloqueios que você mesmo causa em sua vida. Renove-se. Jogue fora o que não serve. Mude, antes que a vida mude você!
E não perca o seu tempo me evocando enquanto você não aprender a lição mais básica de quem deseja ser próspero: CASA LIMPA!”
Fonte: Revista Cristã de Espiritismo Ano X ed. 90

terça-feira, 10 de maio de 2011

Como surgiu o romance "Por quem o palhaço chora".





Bons momentos para todos!
Queridos amigos hoje nosso papo é um pouco de desabafo e principalmente dar satisfação a vocês a respeito do trabalho mediúnico que desenvolvi no romance “Por quem o palhaço chora” que finalizei hoje nas postagens do meu blog.
Venho falando a respeito de minhas experiências diversas inclusive no âmbito do espiritismo. Já comentei sobre a minha “veia espírita” e algumas vezes me reportei a minha caminhada neste processo.
Sem querer fazer nem esmiuçar lamentações gostaria de dividir com vocês como esse trabalho foi desenvolvido, como surgiu e penso eu por que surgiu.
Como já disse anteriormente minha caminhada nas instituições espíritas não foi lá muito fácil para mim, pois tenho uma ânsia desbravadora e me “intrometo” de corpo e alma nas coisas.
Quando fui morar em Saquarema em certa ocasião tive um problema familiar muito sério o que me levou a procurar primeiramente ajuda terapêutica e posteriormente ajuda espiritual, acho que pensava que somente minha convicção me ajudaria nesta parte, mas me enganei. Dizem que é assim, buscamos a ajuda espiritual no amor ou na dor, no caso do amor pensava ser autossuficiente... Então, busquei na dor. Querendo me disponibilizar ferozmente nos trabalhos, despertei malquerer, inveja, disputa, medos e muitas coisas que acontecem quando grupos formados são invadidos por inovações, buscas de transformações e mudanças. Eu era assim, via o que achava “errado” e queria “consertar” a Instituição tremeu na base e criou-se um azedume que não consegui suportar.
O Presidente posto por mim em evidência nas cobranças que eu fazia por atitudes mais humanas e fraternas, após ter que “engolir” que minha mediunidade não era falsa nem diversão, me taxou de “fascinada” e me retirou deliberadamente dos trabalhos. Fiquei com uma plêiade de espíritos de toda a ordem a minha volta solicitando, implorando, requisitando, obsidiando meus dias, caminhos e minha vida. Sem qualquer apoio.
 Eram principalmente os espíritos que esperavam a rotina de meus trabalhos nas correspondências familiares que estava desenvolvendo e bastante criticada pelo dirigente que não queria “esse tipo de trabalho lá”.
Enfim fiquei em casa e após muita oração, choro e súplica comecei assim do nada, a escrever o romance. Na verdade nem sabia que era um romance. Quando estava no computador vinha uma vontade de digitar, na cama uma vontade de escrever. Era no caderninho, no papel solto, nas bordas dos jornais... No começo uma desordem, pois não compreendia. Conversava com meus amigos, mas eles também não entendiam e “desconfiavam”...
Assim, foi passando o tempo e o livro foi sendo montado. Agora uma curiosidade, o espírito Maria das Dores (que eu só soube no final quem era que estava ditando) me dava as informações aleatoriamente. Uma hora era o capítulo III, outra hora o X, voltava para o I, ia para a reencarnação anterior, voltava para um certo período. Aí é que fiquei mais perdida (até cheguei a achar que o espírito estava com algum problema de memória, pode?). Mas, no fim deu tudo certo o romance se completou e eu pude ver que quando as coisas precisam acontecer acontecem e que o Pai amado nunca, nunquinha mesmo abandona seus filhos.
Maria das Dores cuidou de mim equilibrando minha mediunidade que, ao mesmo tempo em que psicografava o livro, ia tendo inspirações para estudar, e olha pessoal, estudei muito e ainda estudo. Hoje percebo claramente as oscilações mediúnicas, os espíritos que se aproximam e suas intenções. Não vou dizer que a Instituição não me ajudou, pois foi ao adentrar nela que tudo começou me dando experiência e me ajudando a perceber e lidar com meus irmãos com mais complacência e amor.
Minha dor me ajudou, pois da dor familiar para a dor da incompreensão externa despertei para minhas qualidades doutrinárias me fazendo mais disciplinada e tranquila.
Agradeço a falta de tato do presidente que também é o dirigente e doutrinador (dialogador) dos trabalhos mediúnicos da referida casa que tive curto estágio por me dar oportunidade de crescer “apanhando”, pois como dizia Chico “apanhar é aprendizagem” e a todos os colegas que preferiram acreditar no líder a apoiar uma irmã e também a Mestra dos estudos que podando meus questionamentos me fez buscar ainda mais as respostas para os meus anseios.
Deus nos criou simples e ignorantes, mas não incapazes e todos nós somos autodidatas quando queremos firmemente aprender. Esse romance foi um presente para mim, para nós e para a espiritualidade que me rodeava querendo respostas como eu.
Que possamos sempre vencer as adversidades, que as pedras do caminho sejam o tropeço necessário ao nosso crescimento e que o perdão sempre esteja pronto a se manifestar nas mais duras provas, pois somos todos filhos de Deus, irmãos do querido Jesus que mais do que todos padeceu na cruz da irracionalidade e equívocos humanos.
Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.

domingo, 8 de maio de 2011

Eu, vocês e o computador.






Bons momentos para todos!
Olá pessoal!
Hoje a minha conversa com vocês é bem particular. 
Gostaria de falar um pouquinho desse blog, porque ele existe e o seu significado para mim.
Eu não era muito de parar em frente ao computador, achava perda de tempo, queria algo mais dinâmico em minha vida. Eu sempre fui muito agitada apesar de gostar imensamente de ler o que me exigia aquela paradinha deliciosa. Achava também que era expor as nossas vidas e ficar vulnerável aos "malvados" e mal intencionados. Mas vamos avançando, criando nossos filhos, nos aposentando, buscando novos horizontes. 
Via minha filha menor grudada diante da tela e tinha “ciúmes” daqueles momentos em que achava que poderia ser nossos com mais conversas, participação mais ativa com passeios etc. Não que não fizéssemos isso, mas queria mais. 
Não entendia essa necessidade de interesse que os jovens depositavam avidamente em seus computadores. Eles tinham muito para ver, aprender e curtir e é claro, nesta telinha que trás o mundo para junto de nós. É a realidade deles da geração deles. Custei a entender isso sinceramente.
Quando comecei a me interessar, até para poder estar inteirada no assunto e não dar “mancada” nas conversas fui aprendendo a gostar e a descobrir a ferramenta importante de troca que ela nos proporciona. 
Então com a ajuda e diga de passagem com muita insistência de minha comadre/irmã que mais que depressa foi solícita em me colocar no “jogo” fui olhando, me interessando, aprendendo e finalmente descobrindo formas de expandir meus talentos e minha vontade de compartilhar com muitas e muitas pessoas legais, geniais, maravilhosas, carinhosas e GENTE verdadeiramente da sua mais gloriosa interpretação que são vocês meus amigos do face, do twitter, dos blogs e mais que tiver para o BEM.
Adoro dedicar algum tempo de minha vida compartilhando com o mundo, colaborando com minhas humildes postagens, meus recadinhos e tudo mais.
Montar e manter os dois blogs para muita gente é loucura, para mim é felicidade. 
Não me descuidei de meus afazeres com meus entes queridos e nem fiz dessa prática algo "fanático" e incontrolável. Passei a compreender que o jovem sabe como fazer isso e administrar seus interesses com os interesses e cobranças que a vida impõe em questões de responsabilidades. Eles já nascem "sabendo" disso. É claro que existem as excessões, mas isso também vai depender do interesse orientador dos responsáveis. 
Percebi que amor chama amor e que todos os meus amigos que interagem comigo são do bem. E, que, posso sem falsa modéstia contribuir para levar um pouquinho de amor e dicas de amor para aqueles que ainda não descobriram como é bom fazer o bem, mas que se proporem a ler e pensar um pouquinho nas coisas que escrevo com carinho e posto aqui. 
Procuro exemplificar com minhas experiências mostrando que todos nós temos erros e acertos e passamos por diversas alegrias e dificuldades.
Quando vejo no contador que o número de visitas cresceu e que muitas pessoas gostaram e se tornaram membros fico feliz e realizada, pois tenho a certeza que estou fazendo parte dessa parcela que se dispõe a espalhar alegria, dicas, informações, histórias, divertimentos, entretenimentos e simplesmente mensagens consoladoras compartilhando tudo que é bom e que a internet nos disponibiliza.
São sites, blogs, páginas e muitos caminhos para que não nos sintamos sós e inúteis. Mas, digo que tudo, tudo na vida precisa de equilíbrio e não podemos também desprezar a maravilha da natureza viva, as caminhadas, os cinemas, os encontros com nossos queridos, a ajuda ao próximo além da virtual, porque interagir corpo a corpo é uma delícia! 
Vamos aos chazinhos fraternos, aos barzinhos divertidos, vamos tomar aquele chopinho saudável e equilibrado, ao aniversário do parente ou do amigo... Vamos viver online, mas também vamos viver a vida cá fora.
Quero agradecer a todos vocês pelo apoio que me dão. E a cada postagem meu coração se renova e entra em contato com o mundo que gentil me acolhe.
A mudança de endereço do blog foi necessária, pois houve um erro ortográfico no endereço antigo que impedia a divulgação das páginas. Espero que agora seja mais fácil a busca pelas informações contidas nele.
Desejo a todos vocês que me seguem ou não muito amor, muita paz e muita luz no coração e nos caminhos percorridos. Que a luz Divina esteja sempre a iluminar nosso maravilhoso Planeta que tem nosso querido Jesus como Governador e Guia.
“Divulgar o bem é espalhar semente fértil nas consciências, ajudando ao despertamento para a verdadeira felicidade, que é o encontro Divino da criatura com o Criador”. Irmão José.
Fiquem com Deus. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vamos amar, assim poderemos "CARIDAR".





Bons momentos para todos!

Olá pessoal desejo muito amor para todos. E aproveitando, gostaria de falar com vocês sobre essa palavrinha com apenas quatro letras que de tão simples nos parece complicada demais.

Amar, amor... Seu som é generoso aos ouvidos para quem o ouve da própria boca ou para os que ouvem de bocas alheias.

Amor(ô) sm 
1- Atração espontânea e intensa por alguém ou por alguma coisa. 
2- Desvelo, carinho. 
3- Objeto de afeto. 
4- Pessoa bondosa. 
5- Namoro.
Esta é a definição nos apresentada nos dicionários (com pequenas diferenças entre as edições).

Mas o que seria mesmo o amor? Aquele que ouvimos tanto nas escrituras, o que Jesus nos recomendou?

Quando Paulo de Tarso fala sobre a caridade, ele diz que nada seria completo se não existir a verdadeira caridade, mas na verdade a real tradução seria amor porque o que move o ser para a verdadeira caridade é o amor simples e real. Amar já é “caridar”.
Completando... “O amor é paciente; é brando e benfazejo; o amor não é invejoso; não é temerário; nem precipitado; não se enche de orgulho; - não é desdenhoso; não cuida de seus interesses; não se agasta; nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta tudo crê, tudo espera, tudo sofre”.


“Amar uns aos outros como EU vos amei”... Quando Jesus colocou essa máxima, dando um complemento à sua primeira recomendação que foi: 
“Amar ao próximo com a ti mesmo”... Ele quis fazer a observação da importância do não equívoco quanto ao amar egoisticamente e sim amar inteiramente, entregue livre e puro.

É importante sim aprendermos a nos amar respeitosamente, seguramente e caridosamente conosco, pois esse amor gerará um amor externo automaticamente e espontaneamente. 
Amar ao próximo é entregarmos nosso sentimento infantil e puro para que nossas ações possam ser livres de julgamento fazendo-nos próximos dos semelhantes viventes, ou seja, tudo que respira vida seja aqui ou lá. Assim, aprendemos a amar incondicionalmente e Universalmente.

Nestas quatro letras do nosso amor que em algumas línguas variam em quantidade para mais ou para menos, encontramos o som da música Universal soando em nossos ouvidos o entendimento Divino de ideal.

“Caridade sem amor folha seca a voar. Caridade com amor folha viva a doar”. Irmão José.

Pois bem amigos queridos, nesta palavra inventada desejo a todos a disposição na transformação da mente e do coração....Vamos “CARIDAR”!
Paz e amor para todos! Valéria Ribeiro.

Para nosso conhecimento: Amor em 16 linguas.
Love (Inglês)
Amour (Francês)
Amore (Italiano)
Liebe (Alemão)
Любовь (Russo)
الحب (Árabe)
爱情 (Chinês)
사랑 (Coreano - (salang))
Amor (Espanhol e Português)
(Japonês)
Liefe (Holandês)
Förälskelse (Sueco)
dragoste; iubire (Romeno)
Japonês -
(ai)
Mandarim -
(ai)
Grego moderno - αγάπη (agápi)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Milho de pipoca.

Bons momentos para todos!
Olá pessoal, encontrei essa preciosidade e gostaria de compartilhar com vocês. Quantos de nós não somos esses piruás que fechados em nós mesmos recusamos e não aproveitamos o fogo da vida para "estourarmos e nos transformarmos?" Joguemo-nos ao fogo que nos queima, mas nos transforma, pois recusarmos a dor para não sofrermos, não adianta e sim atrasa nossa caminhada. Quão deliciosa é a pipoca após estourada apreciada e saborosa, doce ou salgada? Que possamos ser um milho a estourar alegria e beleza. 
Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.





          A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens, para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
          O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer. Pelo poder do fogo podemos, nos transformar em outra coisa. Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
          Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
          Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cuja causas ignoramos.
          Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a impossibilidade da grande transformação.
          Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.
          A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: PUM! - e ela aparece como outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
          Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura. O destino delas é triste. Não vão se transformar, por enquanto, na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém enquanto tiverem essa postura. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás...
                  Rubens Alves - Jornal Correio Popular de Campinas (SP). Retirado da apostila de Filosofia do SE - CNEC.