sexta-feira, 29 de abril de 2011

Realeza e ostentação, reverência e submissão: Ainda valorizamos?




Bons momentos para todos!
Queridos amigos, acordei hoje pela manhã e quando fui dar uma olhada nas notícias me deparei com uma enxurrada de programações nas principais redes de televisão sobre o casamento real.
Fiquei boquiaberta, pois pude constatar que o mundo ainda se abaixa para dar reverência à realeza e perde seu tempo olhando ostentação e cenas de exibição. Desperdício de dinheiro em bobagem enquanto o mundo clama por ajuda, a falta de colaboração e a miséria correm soltos à nossa volta.
Não vejo tamanho empenho jornalístico para uma campanha firme contra o desarmamento, a extinção do tráfico, a educação sanitária, a contribuição humanitária, a educação na preservação do Planeta, a importância do controle de natalidade através da educação popular e do amor ao próximo, à ajuda aos nossos jovens e as nossas crianças que estão se afundando nas drogas e muito mais.
Não querendo radicalizar, vemos sim, mas com muito pouco interesse e só através de reportagens onde são puxadas por tragédias e desgraças.
Meus queridos amigos, perder tempo assistindo casamento de príncipe é demais. Nesse tempo podemos ler um livro, ajudar alguém, produzir, contribuir e somar com a humanidade. Muita paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

HUMANIZAÇÃO





Bons momentos para todos!


          Queridos amigos encontrei essa pérola e gostaria de dividir com vocês.
Esse blog destina-se ao despertamento, a começar por mim, da necessidade na preocupação com relação à importância da Humanização no trato geral. Numa busca de nossa educação espiritual, vamos despertando nossa essência que está na centelha Divina que trazemos  latente em nosso íntimo. 
Nascemos para sermos felizes, mas optamos pela dor. Resgatando o verdadeiro sentido da vida finalmente e espontaneamente, vamos respeitando uns aos outros nos educamos e aprendendo a AMAR.  


          "Hostilidade, aversão, desafeto, ressentimento: semelhantes palavras assinalam estados evolutivos nos quais se fixam, transitoriamente, milhões de criaturas.


          Os antagonismos entre as pessoas, na essência, expressam atritos, nos quais se lhes embatem as forças de envoltório, das quais, por fim, se desvencilham com o tempo, de modo a adquirirem os recursos de elevação que lhes patrocinam a transferência para as Esferas Superiores.


          A imagem mais adequada ao esclarecimento do assunto, temo-la, mais particularmente, na atualidade, nos foguetes fabricados pelo homem, destinados à pesquisa do Espaço Cósmico.
          À medida que alcançam as alturas, os engenhos dessa espécie se desfazem de cápsulas diversas, conquistando leveza e liberação para transitarem sem maiores empeços, à distância do centro de gravitação que os atrai.
          Erguendo-se o Plano Físico por região, na qual ainda preponderam os impulsos animais de egoísmo e auto-defesa, quantos se liberam de semelhantes impedimentos se projetam nos altos domínios da compreensão, penetrando outros campos relacionados com a Cúpula do Universo.
          Eis porque atingindo a própria humanização, a criatura deixa de conhecer adversários para encontrar unicamente irmãos em qualquer clima evolutivo.


          Esforcemo-nos, assim, ao máximo, para entender acima de julgar e, pouco a pouco, o conceito de inimigos se nos afastará da mente, porquanto, ainda mesmo nos companheiros que se empenham a ferir-nos, identificaremos candidatos ao remédio e à piedade e por eles trabalharemos a fim de que o bem os favoreça, com a dedicação de quem se auxilia, auxiliando aos próprios irmãos."


Do livro Convivência - Emmanuel/Chico Xavier.


Paz e amor para todos. Valéria Ribeiro. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Quem são os vendilhões do Templo?

Bons momentos para todos!

Queridos amigos passei esse feriado numa maratona incrível.
Fui fazer uma excursão lá pelas bandas de Minas mais precisamente pelos lugares considerados exemplos espíritas.
Fui uma e voltei a mesma, pois em meu íntimo nada se modificou apenas deu base para que eu não mais me violentasse com minhas dúvidas e meus sentimentos “atormentados” com relação às minhas indagações íntimas. Está ficando doido? Vou explicar:
A Doutrina dos espíritos percebo eu, sempre esteve em minhas entranhas. Procurava, espreitava, lia, frequentava, mas não me “intrometia”. Acho que meu íntimo me “avisava” cuidado! Acontece que na vida precisamos caminhar nosso caminho e mesmo nos desvios acabamos por pegar o “atalho” necessário.
Adentrei uma instituição e me “intrometi” fervorosamente nela. Decepções, contrariedades, maus entendimentos, desconfortos e por fim fui “retirada” deliberadamente dos meus trabalhos impiedosamente e sem dramas de consciência pelos “julgadores”. Fiquei à deriva e como meu íntimo me cobrava os feitos e os bons espíritos não nos abandonam quando assinalamos sua necessidade em nossas vidas continuei.
Precisei mudar de cidade e como somos teimosos minha busca continuou e minhas “decepções” também. Via algo errado, mas ainda não tinha tido a oportunidade de estagiar adequadamente e de ser supervisionada adequadamente na prática doutrinária do Evangelho de Jesus, por isso meu íntimo não se adaptava ao que meus sentidos captavam ao meu redor. A viajem que fiz foi a Misericórdia do Pai amado me presenteando com este estágio, confirmando minhas dúvidas e ao mesmo tempo me “despertando” para a compreensão com relação aos equívocos que não conseguia “suportar”. Quem procura... Sempre acha!
Como é bom ver que o berço (sem generalizar, pois não conheci todos os cento e tantos Centros Espíritas, mas conheci os exemplos) Brasileiro da Doutrina dos Espíritos embalado com o doce canto de nosso querido Chico Xavier inspirado por Emmanuel e tantos outros espíritos iluminados, que trouxe para nós as instruções de Jesus e sua verdadeira Doutrina em seu evangelho foram seguidos por muitos ao pé da letra.
É lindo observar a caridade concreta com seus asilos, creches, orfanatos, hospitais diversos e tantos outros meios comandados por mãos abnegadas e bondosamente sábias. E as instituições? Ora, as “Instituições Espíritas” eram meras salas simples, onde o culto também simples se baseava na obra Codificada por nosso Kardec em seu Evangelho Segundo o Espiritismo concretamente explanado e valorizado. Luxo algum, vaidade vigiada, valores apropriados e muito amor.
Pude receber aquele abraço gostoso do Tadeu em Araxá e perceber a grandiosidade de seu trabalho no hospital que se não conhecemos duvidamos. Ver com emoção o Hospital psiquiátrico da querida Modesto Cravo e seu companheiro de jornada Dr. Inácio Ferreira, confirmar a beleza de ver corações sofridos receberem mensagens consoladoras de seus entes queridos pelas mãos de Baccelle, Celso e tantos outros, constatar a simplicidade da casa e do centro do nosso querido Chico, assistir emocionada ao culto das 9 h. em Sacramento que até hoje é feito e iniciado por nosso amoroso Eurípedes Barsanulfo e andar pela sua escola Allan Kardec e seu trabalho consciente que muitos herdaram e hoje praticam que é a verdadeira mensagem de Cristo: A Educação do Espírito! “Vá pescador de almas e faça sua missão que é a de educar essas almas”...
Portanto meus amigos o que gritava meu íntimo era observar a valorização da Instituição enquanto “concreto armado” e suas “necessidades infinitas orçamentárias” em detrimento da Instituição Doutrinária do amor e suas necessidades infinitas humanitárias. Mas, hoje posso compreender que a vaidade, o orgulho, a ambição e o egocentrismo ainda caminham soltos nos corações equivocados e que não me cabe o julgamento.
Jesus veio, reuniu seus apóstolos, orientou e deu-lhes o devido estágio através de seus exemplos e seu apoio e mesmo assim, eles tiveram dificuldades de compreensão só despertando concretamente após o sacrifício do Mestre. Ele, através dos abnegados continuadores deixou para nós suas instruções, mas foi preciso de tempos em tempos enviar mensageiros bondosos para nos instruir e orientar nosso estágio. Quem teve oportunidade de estar com eles pôde concretizar suas aprendizagens e foi isso que assisti em Uberaba e outros lugares, a vivência que Chico postulou exemplificando até as últimas forças sendo continuado por seus seguidores.
Voltei, continuo sem uma Instituição a me dedicar, mas em meu íntimo acalmei minha ansiedade e minha má vontade para com as Instituições que conheci e que como um ímã ao contrário “repeli”. Todos têm a sua hora de despertar! Mas, de todo coração, espero que o despertamento chegue logo, pois sempre teremos que prestar conta das ovelhas que desgarradas e perdidas nos buscam e que por desinteresse nos permitimos desviar.
Aos dirigentes e a todos que de uma forma ou de outra são responsáveis por Instituições, rogo ao Pai clemência para que possam despertar para seu Evangelho o apresentando com a devida orientação e proporcionando o estágio necessário aos que os procuram com seus exemplos, amor e respeito, pois somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai e irmãos queridos do generoso, bondoso e paciente Jesus. Assim, com certeza quando uma Instituição intitulada “espírita” for inaugurada, a caridade virá à frente dos interesses materiais que o “prédio” necessita, pois que para divulgar a palavra de Jesus, basta o Evangelho e o amor que ele transmite. Deus provém, portanto quando o trabalho é para o bem, o necessário aparece.
“Oh, meu Deus, será preciso que o Cristo volte novamente à Terra, para ensinar aos homens as tuas leis, que eles esquecem? Deverá Ele ainda expulsar os vendilhões do templo, que maculam tua casa, esse recinto de orações? E, quem sabe? Oh, homens, se Deus vos concedesse essa Graça, se não o renegaríeis de novo, como outrora? Se não o acusaríeis de blasfemo, por vir abater o orgulho dos fariseus modernos? Talvez, mesmo, se não o faríeis seguir de novo o caminho do Gólgota?” O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo VII – 11 Instruções dos Espíritos – O orgulho e a Humildade – Lacordaire. Constantina, 1863. 9º parágrafo.
Paz e muito amor para todos! Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os sinais. Você reconhece os seus?





Bons momentos para todos!
Boa noite meus amigos. 
Hoje estou um pouco sem inspiração. 
Às vezes penso que estou no caminho certo, mas vez por outra toca uma desestabilizada. 
Sei que nossos momentos são guiados pelo nosso estado de espírito e têm acontecido tantas coisas em minha vida que desestrutura a base e preciso enriquecê-la para que se sustente com mais firmeza. 
Sei que precisamos andar passo a passo em nossas descobertas através dos nossos sinais que vão surgindo de toda parte por todos que nos acompanham.
Os sinais minha gente! Estes que vêm e vão a todo instante e que num sopro os perdemos de vista. 
Os sinais que nos aparecem nos sonhos, soprados em nossos ouvidos, numa imagem que nos chama a atenção, numa inspiração que não sabemos de onde vem. 
Meus sinais cada vez mais fortes, mas ao mesmo tempo cada vez mais sutis.
Quando aprendi que são através dos sinais que vamos delineando nossas vidas seja para o bem ou não, minha percepção se aguçou mais e minha vontade de percebê-los ficou mais natural e constante. A cada segundo minha percepção me sinaliza uma ideia, uma vontade, um caminho, uma escolha, uma certeza um transformar.
Vamos abrindo nossas caixinhas mentais e trabalhando-as com mais facilidade. 
Os sinais nos ajudam e cada vez mais se tornam indispensáveis em nossas vidas, pois nos abrimos para eles. Ficam mais sutis, porque nos adaptamos a eles. 
Os sinais são misericórdia de Deus. Foram nos concedidos para ajudar nas nossas escolhas, mas respeitando nosso livre arbítrio. 
Se “ouvimos” os sinais e “vemos” o que significam, somos ajudados em nosso caminhar. A índole que trazemos e sustentamos ou transformamos também ajuda para que estes sinais sejam positivos ou negativos em nossas percepções, pois só percebemos o que nos assemelha em pensamentos, atos e escolhas. 
Quando não queremos mudar para o melhor, os sinais de alertas não nos atingem e quando firmamos nossos passos em nossas razões equivocadas, atraímos também sinais equivocados. 
Podemos abrir nossos olhos e nossos ouvidos para todo tipo de sinais os Divinos ou não.
Que possamos abrir nossos olhos e nossos ouvidos para uma percepção saudável que nos ajude a caminhar para o bem e para o progresso espiritual. Que possamos também “sentir” os sinais equivocados e desviarmos deles, recusando suas sugestões.
Sinais de alerta nos acompanham, mas sinais que nos desviam também. No nosso andar vamos também dando sinais do que pretendemos e a que viemos.
Paz e amor para todos! Valéria Ribeiro
“Cuide dos sinais que transmites, para que ao receberes os sinais que lhes são transmitidos, não os deturpem nem os desviem de suas verdadeiras intenções”. Irmão José.

terça-feira, 19 de abril de 2011

PROTESTO!




Bons momentos para todos!


Gostaria de deixar meu protesto aqui, pois fui obrigada a tirar o vídeo que postei:
HURRICANE SMITH - DON'T LET IT DIE por causa de direitos autorais.
Não sou contra que se receba por aquilo que se construiu, inventou ou criou, mas entendo que certas coisas são para o bem geral e postar um vídeo com uma música cujo objetivo é alertar às pessoas as consequencias da não preocupação com o que nossos atos podem acarretar ao mundo e a nós mesmos, é um absurdo!!!!!!!!! Deveríamos ser menos materialistas e mais HUMANOS.
Tudo que fosse para o bem geral deveria ser livre para acesso geral. A internet, PENSO EU que é um veículo de divulgação para o BEM! No entanto vemos coisas horrorosas que são DEIXADAS LIVREMENTE para nossos filhos assistirem e se desviarem.
Só lamento tal atitude, mas espero poder ter ajudado na conscientização geral mesmo com o pouco tempo que o vídeo ficou à disposição.

Aproveitando o espaço dou meus parabéns a todos os índios e descendentes (todo mundo) pelo dia de hoje.
19 de abril dia do índio. 
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Por que transmitimos “medo” para algumas pessoas?




Bons momentos para todos!
Meus amigos acordei encucada com essa pergunta. Tenho reparado que o “transmitir medo” tem infinitas conotações a depender de como esse medo é despertado e por que.
Não temos medo só da violência, apesar de algumas pessoas nos transmitirem esse medo mesmo sem conhecê-las.
Quero falar dos “outros medos” que possamos “provocar” no outro. É um medo que mesmo quem sente não consegue defini-lo. Transmitimos medo ao outro por sermos inteligentes, capazes, destemidos, audaciosos, e pasmem... Bons!
Vamos observar na parábola dos trabalhadores na vinha:
"Porque o Reino dos Céus é semelhante a um proprietário, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E feito com os trabalhadores o ajuste de um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Tendo saído certa hora terceira, viu estarem outros na praça desocupados, e disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha, e vos darei o que for justo. E eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta, e da nona, e fez o mesmo. E cerca da undécima, saiu e achou outros que lá estavam e perguntou-lhes: Por que estais aqui todo o dia desocupados? Responderam-lhe: Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhes: Ide também pra a minha vinha.À tarde, disse o dono da vinha ao seu administrador. Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros. Tendo chegado os que tinham sido assalariados cerca da undécima hora, receberam um denário cada um. E vindo os primeiros, pensavam que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um. Ao receberem-no, murmuravam contra o proprietário, alegando: Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor extremo!. Mas o proprietário disse a um deles: Meu amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo por um denário? Toma o que é teu e vai-te embora, pois quero dar a este último tanto como a ti. Não me é licito fazer o que me apraz do que é meu? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom? Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos". (Mateus, 10, 1-16)
 Então meus amigos, despertamos medo no outro até por sermos bons. É um medo que é despertado pelo pensamento de incapacidade, pelos vícios enraizados ainda em nós nos trazendo a inveja, a raiva, a falsa ideia de injustiça.
Muitas vezes quando nos comportamos com justiça, bondade, imparcialidade e boas intenções transmitimos esse “medo” no outro, pois numa autodefesa são sugeridos que “ameaçamos” algo que muitas vezes o outro nem sabe o que é.
Assim, lares são destruídos, empregos arruinados, grupos desfeitos, organizações falidas e etc.
Porque o que se destaca causa “medo” naquele que é inseguro e frágil pela baixa autoestima, trazendo a tona a inveja daquele ato e fazendo com que de bom se torne ruim e ameaçador.
“Teus olhos são maus, porque sou bom”?
Pensemos...
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Dó, Pena, Piedade e Compaixão. Onde está a diferença?



Bons momentos para todos!
     Estava pensando queridos amigos sobre as palavras, seus significados e o tanto que colocamos força nelas em nossas vidas. 
         O mundo desde que é mundo presencia fatos extremos onde fomos convivendo com eles e crescendo espiritualmente com eles, cujo fator principal foi o fortalecimento do amor em nós.
         Presenciamos “impassíveis” muitas “tragédias” diariamente. Seja nas mortes que poderiam ser evitadas, mas não foram por causa da precariedade dos hospitais, mortes inúmeras pela fome, pestes e infecções que já poderiam ter sido banidas de nossas vidas, desastres de automóveis diários que tiram a vida de muitas pessoas, assassinatos em massa mundo a fora, tortura, etc. Passamos pelas guerras, holocaustos, escravidão que antes mesmo dos seres efetivamente se tornarem escravos morriam aos montes nos transportes e cujo tipo até hoje predomina com escravas sexuais, animais exóticos e outros que são sequestrados, explorados e mortos. Mas, o que tudo isso tem a ver com o tema? Tudo, pois colocamos momentaneamente nossas palavras expressadas e sentimentadas em cada uma delas... Ó dó... Que pena meu Deus... Isso me sensibilizou muito... Piedade Senhor! E por aí vai. 
     Mas onde está a compaixão? Ela desperta sobre todas elas expressando um verdadeiro sentir, pois vem num conjunto enorme de sentimentos muitas vezes mobilizando inúmeras pessoas. Nossa compaixão é motivada pelo alarme!
     Em tempos atrás, a compaixão era solitária, pois os meios de comunicação também eram solitários e restritos. Por isso tivemos grandes personalidades da solidariedade que se destacaram e nos servem de exemplo até hoje.
     Na atualidade, e consequentemente com o avanço espiritual e da comunicação, onde as “tragédias” chegam aos nossos ouvidos quase que “antes de acontecerem” tal a fúria jornalística pelos acontecimentos e audiências onde emana e espalha aquele feito de forma que “desperta” a compaixão em massa fazendo com que antes  solidária e solitária se transforme em solidária e conjunta. Não temos em nossos tempos novidades catastróficas, pois que sempre existiram. Pestes, matanças, latrocínios, terremotos, tsunamis, vulcões em erupção, cidades devastadas, mortes em massa seja por motivos religiosos, seja por qualquer outro motivo. 
          O mais importante disso tudo, é que ao nos favorecer com as notícias a comunicação nos aproxima dos acontecimentos nos fazendo "enxergar" e assim vamos transformando nossas palavras sentidas de dó, pena, piedade e compaixão para amor, colaboração e igualdade de direitos sem trazer à tona as tão pensadas palavras que expressam indiferença, racismo, preconceitos e egoísmo. 
          Portanto, ver, ouvir, sentir e possivelmente “participar” desses acontecimentos nos acorda do individual para o coletivo trazendo para junto de nós o amor em humanidade. 
         Então meus amigos? O que colocamos em nossas bocas e em nossos sentimentos? Dó, Pena, Piedade ou Compaixão? E o quanto elas são diferentes para nós quando pensamos num irmão em qualquer estado em que ele se encontra? Paz e muito amor para todos. 
Valéria Ribeiro.
Para uma melhor compreensão:
Dó: sm
1-Comiseração, compaixão, pena;
2- A primeira nota da escala musical.
Pena: sf
1- Cada uma das peças que revestem o corpo das aves; pluma.
2- Pequena peça de metal ou de chifres para escrever; 3- Castigo, punição.
4- Multa fiscal.
5- Compaixão, piedade, dó.
Piedade: sf
1-          Amor às coisas religiosas; devoção.
2-          Compaixão, dó, pena.
Compaixão:
Sofrimento que nos causa o mal alheio; piedade.
 Fonte: Mini Dicionário Ruth Rocha - Editora Scipione.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quando já ultrapassamos uma etapa, tudo nos parece errado! Por quê?

Bons momentos para todos.
           Estava hoje conversando com um amigo e ele me falou que estava se achando muito “impaciente” com os “erros” dos outros e isso o preocupava porque se encontrava num momento de melhora íntima e isso incluía “paciência”. Então, tentei explicar-lhe o meu ponto de vista sobre o que ele me falou dizendo-lhe que isso não era verdade e que justamente porque ele estava evoluindo é que estava “impaciente” e “crítico”.
          Vou explicar esse meu ponto de vista: Estamos numa constante busca de uma “reforma íntima”, procuramos em todos os lugares principalmente na religião as instruções para isso e assimilamos que “evoluir” é “ficar bonzinho” com todo mundo aceitando tudo e sendo gentis com tudo. Com certeza, mas na minha concepção esse processo só é concreto quando essa atitude é sem estresse, real e totalmente desprovida de julgamento. E isso amigos meus, só nos últimos patamares da evolução, quiçá no último, pois que a revolução interna é tão avassaladora que nossos olhos antes “indiferentes” passam a “ver” apenas os erros alheiros já que estamos intimamente e inconscientemente avaliando nossos próprios erros, pois um dia já avançamos um sinal, já enganamos alguém, já mentimos, já sujamos, já desrespeitamos, já falamos mal de alguém, esbravejamos etc. Sem falar é claro das experiências “passadas”. Espelhamos e explodimos! Isso não é ruim, o que é ruim é não processarmos isso não transformando nossas críticas numa avaliação benevolente conosco e com o próximo. Mas, evoluir moralmente não implica necessariamente em ser bonzinho no sentido de aceitar tudo sem senso crítico.
    Gentileza só gera gentileza quando somos realmente gentis e benevolentes e não complacentes com o erro.

          Perdoar é entender que o outro ainda não avançou, assim como também não avançamos e quando estamos um pouquinho a frente daquele irmão, só estaremos realmente prontos para aquela fase se soubermos olhar, ver, experimentar, aprender e ensinar perdoando sem julgamento, mas comprometidos com o orientar pacientementes.
          Somos parte do processo na evolução, mas é totalmente humano nos sentirmos mal com o que o outro fez, e, mesmo que já tenhamos feito semelhante coisa, se temos consciência disso, não faremos mais com certeza.
          Não devemos nos sentir mal por observar o outro e notar suas falhas, pois ele tem o livre arbítrio e pode escolher o bem também. Para mim, o pior é julgarmos o outro, sentirmos mal com seus atos e não nos incomodarmos ao observar que ainda falhamos. Jesus perdoava a todos, mas tinha consciência do erro daquele a quem perdoou, perdoava e aconselhava, mas não se sentia mal porque evoluído não errava. O verdadeiro Mestre é o que percebe a falha, mas não julga, perdoa e orienta e não aquele que percebe a falha julga, não perdoa e não orienta. Muita paz para vocês. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quando a vida que escolhemos, não nos deixa aproveitar o que temos de melhor: A vida.


Bons momentos para todos.
Amigos queridos estava me lembrando da história de Jesus que “fala da melhor parte” está no diálogo entre Ele, Marta e Maria em (Lucas 10- 38, 42.)
“As duas querem receber bem a Jesus, Maria senta aos seus pés e fica a escutar, Marta ocupada com os afazeres, repreende Maria perguntando a Jesus se Ele não se importa de Maria deixa-la ocupar-se de todos os afazeres sozinha, onde Jesus diz: _ Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas, entretanto pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa; Maria, pois escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.
Posso até deixar transparecer que acho que devemos ficar a nos ocuparmos só de palavras, ensinamentos, doutrinações que as vezes nos levam ao fanatismo. Não é nada disso, pois na minha concepção o que Jesus quis nos dizer foi que nosso tempo é precioso e devemos ocupa-lo com o melhor que a vida nos pode dar, ou seja, viver! E, para viver, não precisamos nos ocupar em demasia em coisas que escolhemos por vaidade, orgulho, ego exacerbado, aparências, exageros, falsas aparências, vontades doentes de aparecer, agradar, estrelar, estar “por cima”, “na moda”, “digno das exigências materialistas e competitivas”...
A Divindade é tão sábia e bondosa que nos favorece com os avanços tecnológicos para nos ajudar a “ganhar tempo” e aproveitar mais o tempo para viver, aprender, avançar, melhorar. Não, frequentando e ouvindo muitos sermões em instituições diversas, mas ouvindo, lendo, trocando ideias e compartilhando aprendizagens para viver melhor na prática da vida diária que o tempo perdido preenchendo as necessidades materialistas não nos permite.
Temos infinitos meios que nos facilitam a vida, mas eles não nos favorecem quando também temos infinitas necessidades;
·        De consumo;
·        De aparências;
·        De fome exagerada;
·        De ambições;
·        De acúmulos de bens;
·        De manias exageradas como, por exemplo, a limpeza;
·        De infinitas horas perdidas com a vaidade física etc.
São apenas pequenos exemplos, onde perdemos tempo demais nessas coisas todas, e dessa forma, perdemos nosso precioso viver, crescer, evoluir, ser melhor.
Não temos tempo para nada a não ser nos preocuparmos com insignificâncias que criamos para justamente atrasarmos nossa evolução impedindo nossa chegada a tão sonhada felicidade que está na eternidade da vida na imortalidade da alma.
Chico um dia foi criticado por ter apenas um terno e ele na sua humildade respondeu: - Ué, para que mais? Só tenho um corpo.
Não digo que temos que ter apenas uma roupa, ou um par de sapatos, mas temos inúmeros eletrodomésticos que nossa vaidade nos impõe para que possamos ter “menos trabalho”, mas temos inúmeras coisas que nem esses inúmeros objetos conseguem dar conta.
Hoje temos roupas mais fáceis de lavar e que nem precisam ser passadas, mas escolhemos as mais complicadas porque está na moda ou porque a outra é simples demais. Eu, nunca mais passei roupa. Todas as minhas roupas são simples de lavar e não necessitam de serem passadas e da família que cuido também, pois não permito que meu tempo seja perdido com coisas insignificantes. Se formos Doutores, existem roupas mais simples e fáceis que não nos diminuirão diante de nossos pacientes, se somos figuras ilustres e populares, podemos mostrar a simplicidade da vida e espalhar essa ideia já que somos referências. O consumismo, o materialismo, o exagero em sermos “eficientes” e “úteis” nos consomem e ajudam a alimentar nossos traumas, sentimentos de culpas e frustrações. Se nossa casa não está tão arrumadinha como nós achamos que nossa amiga gostaria que estivesse e ela vem nos visitar, relaxemos, pois se ela nos ama está ali para nos visitar e não visitar a nossa casa. Se vamos a algum encontro com amigos ou mesmo fazermos uma palestra, devemos ir confortáveis e simples, pois o que importa somos nós, seres viventes e não as armaduras que nos vestem.
Então, enquanto Marta se preocupava com o inevitável, que são as exigências da vida de forma exagerada, Maria em sua simplicidade aproveitava a melhor parte, já que aquele momento era um momento especial. Vamos olhar para a vida e perceber que ela na realidade não nos pede muito e até nos ajuda, dando uma mãozinha para a ciência através dos avanços tecnológicos e científicos, para que possamos ter mais tempo e aproveitarmos a melhor parte dela, vivendo sem estresses nem paranoias, nem exageros. Vamos viver simplesmente. Paz e amor para todos.

Canto a Paz - Márcio Aguiar

terça-feira, 5 de abril de 2011

Vamos pensar um pouquinho ?



SABEDORIA DE ÍNDIO

Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.
Ele disse: - Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.
Um é Mau:
 - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.
O outro é Bom:
 - É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
 - Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- "Aquele que você alimenta! "

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quando o envelhecimento do corpo prejudica o rejuvenescimento do espírito.




Bons momentos para todos!
Meus amigos, esse assunto é bastante delicado e dá “pano para manga” como dizem nossos “velhos” conhecidos.
Envelhecer não é tão fácil como parece e vamos vendo no espelho os músculos enfraquecendo, a pele amolecendo e perdendo a forma, a velocidade diminuindo, o rosto perdendo o frescor, as pálpebras caindo e os olhos afundando nas tristezas do que vemos.
Envelhecer o corpo material é perder o gosto de se olhar no espelho e a vontade de abrir um sorriso de satisfação, isso para a maioria das pessoas que ganharam longevidade com os recursos atuais e os avanços da medicina, porque antes se morria mais cedo e muitos não passavam por isso. Mas, com isso começou uma corrida frenética em busca dos “disfarces” que esses procedimentos favorecem esteticamente, provisoriamente e enganosamente “disfarçando” por um tempo a depressão total de se aceitar o “envelhecer”.
Sabemos que existem muitas pessoas que envelhecem dignamente e caridosamente consigo mesmas levando esse processo com sabedoria e aprendizagem, mas são raríssimas exceções. Não estou querendo exagerar, mas envelhecer hoje em dia é triste, depressivo e cruel. Isso na concepção de que todos os avanços e incentivos para a “terceira idade” não estão acompanhando o verdadeiro papel que é resgatar espiritualmente o envelhecimento que ali se encontra, elevando-o e preparando-o para evoluir, ou seja, envelhece o corpo que já vem com um espírito velho, buscam-se fórmulas para retardar esse envelhecimento ajudando na longevidade, mas não se renova o espírito numa ação paralela, pois as ações que mantem o corpo material “mais jovial”, não colaboram para a jovialidade do espírito.
O idoso fica idoso jovem, mas o espírito idoso continua idoso. Não foi lhe dado à chance de se renovar em conceitos morais e reforma íntima para transformar-se, pois os objetivos estão na matéria.
Ginástica, caminhada, plástica, rejuvenescimento químico dermatológico, vitaminas, implantes dentários, unhas postiças, cintas, roupas juvenis, hábitos que acompanham a juventude, reciclagem educativas como universidade para a terceira idade, artesanato, participação em instituições “dando um tempinho para a caridade”, programas de televisão valorizando o idoso etc.
Aplaudo tudo isso e acho que viver mais é uma oportunidade impar para nossa vida temporária aqui na Terra. Mas e o espírito? Ele também está sendo beneficiado com isso tudo ou continua “velho” equivocado em raízes profundas de hábitos trazidos das vidas vividas?
Vemos idosos:
Que caminham, mas continuam ranzinzas;
Que possuem “passes” nos transportes, mas que não são gentis;
Que se favoreceram com a medicina, mas continuam vaidosos e egoístas;
Que dançam, tomam chopinho, vão a bingos, saraus e encontros fraternos, mas que fofocam, criticam, perseguem, excluem;
Que se vestem bem e dirigem seus carros, mas ignoram as crianças dos sinais, os idosos nas calçadas, os “bêbados e drogados” da infelicidade;
Que viajam o mundo em excursões variadas que custam fortunas, mas que não ajudam uma creche, um asilo, um orfanato, uma mãe pedinte com um filho no colo;
Que participam fielmente em alguma instituição religiosa, mas tem preconceitos, ignoram os que chegam, não dão oportunidades e defendem com “unhas e dentes” seus “cargos” ali “conquistados”;
Que moram em casas confortáveis ou apartamentos enormes enquanto seus filhos ou netos amargam aluguéis;
Temos os idosos que foram privilegiados com a longevidade sem dispor de recursos nenhum para isso, apenas porque precisam desse tempo, mas muitos estão abandonados nos asilos da vida amargando suas “doenças” na solidão e temos os que aceitam sua “carcaça” sem reclamar e sem “exigir” nada de ninguém, mas também não “oferecem” nada a ninguém.
Ser idoso, transformar-se em um idoso participativo ou não, não quer dizer que ele está favorecendo o rejuvenescimento de sua alma e pensar no idoso das maneiras “politicamente corretas” é uma falsa maneira de se valorizá-lo, porque o cuidar do idoso implica na preocupação em orientá-lo para o verdadeiro motivo do envelhecimento que é o rejuvenescimento de seu espírito.
Deus é perfeito, nos criou simples e ignorantes, nos fez crescer e envelhecer na matéria e também envelhecemos nosso espírito com as reincidências dos nossos erros, e à medida que vamos avançando em sabedoria e conhecimentos, vamos renascendo nossas almas porque os erros milenares as envelheceram, mas as oportunidades concedidas a nós nos proporcionaram maneiras de resgatá-las trazendo-as para a inocência da infância. A nossa experiência Divinal só alcançaremos quando a nossa alma for criança inocente e sábia, não ignorante.

E devemos nos preocupar com isso, pois ao envelhecermos e cobrarmos de todos nossos direitos de “idosos”, devemos ter consciência de nossos papeis e da responsabilidade que é nossa em aceitar a roupagem material que nos cabe, trocando a roupagem espiritual na prática do amor pleno a todos e a nós mesmos. Dizemos sempre que a sabedoria só vem com a velhice, mas nem sempre, porque muitas vezes estamos velhos de alma velha, novos de alma nova, novos de alma velha, pois crescer espiritualmente não anda lado a lado com a velhice. Assim, se não buscarmos na estrada da nossa vida em que vamos envelhecer rejuvenescer nossa alma, viraremos aqueles velhos que precisam das leis, de cuidadores desconhecidos, pois as exigências feitas aos amigos e familiares são exagerados e cruéis fazendo-os afastarem-se ou continuarem ali ao lado tristes e infelizes. E,  quando “morrem” na carne, “nascem” velhos e se transformam em almas perdidas e obsessivas, pois inconformados com o tempo que perderam, passam a ser os obsessores da vida material.
Cuidemos de nossos velhinhos, mas cuidemos também para esclarecer a eles dando-lhes a chance de conhecer e aprender que o corpo serve para aprimorar o espírito e envelhecer é um coadjuvante do rejuvenescer da alma. Paz e amor a todos. Valéria Ribeiro.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Feliz aniversário Chico! Você vive em nossos corações.


Bons momentos para todos!
           Hoje dia 02 de Abril, dedico meu comentário ao nosso querido Chico que estaria fazendo 101 anos e especialmente a contribuição de valor incalculável de suas psicografias.
          Podemos acreditar no fator divisor da Doutrina dos espíritos entre Kardec e Chico, pois se nosso codificador traduziu a fórmula trazida por Jesus, Chico colocou-a em prática nos seus mais de 402 livros, todos psicografados com mensagens, ensinamentos, esclarecimentos e, sobretudo esperança aos que sofriam a perda de seus entes queridos. Chico trouxe consigo uma mediunidade plena, mas dentre todas as que possuía, a psicografia foi a que mais se destacou para a completa missão de caridade à humanidade.
          Em tempos onde o assunto mediunidade está ecoando por todos os lados, seja nos meios de comunicação em jornal, revistas (onde cada vez mais títulos encontramos nas bancas), nos documentários, pela internet no facebook, Orkut, rodas de conversas, filmes, novelas e muitos outros meios, observamos a curiosidade ainda existente em todas as classes. O que é ser médium? Ele é diferente? Tem algo especial? Talvez alguém nunca tenha ouvido falar de Zé Arigó, mas quem nunca ouviu falar de Chico Xavier? Nos centros espíritas vemos surgir diversos médiuns, são psicofônicos, psicográficos, videntes, audientes... Muitos emergindo para esse trabalho de labuta e beleza. Mas, o que quase ninguém sabe, são das angústias, das dúvidas, das inseguranças que os médiuns sentem e passam.    São responsabilidades que na fragilidade do corpo físico, esgotam e debilitam os trabalhadores do bem. Embora não devamos classifica-los como “seres especiais”, os médiuns estão sempre sujeitos às provas e ao olhar desconfiado dos que os rodeiam.
          Nossa homenagem a todos os médiuns e nossas preces emanando energia restauradora, pois suas mensagens trazidas pelos amigos espirituais reconfortam almas, revigoram ânimos e resgatam espíritos perdidos e equivocados.
          Nossos parabéns aos médiuns que abraçam com delicadeza e humildade essa humilde missão e parabéns as casas que acolhem e respeitam todos os médiuns que necessitam de apoio para concluírem seus compromissos por Jesus e para Jesus numa pequenina parcela somando forças a enorme parcela de contribuição missionária de Chico Xavier que mais que um médium foi um ser extraordinário em sua humildade, sabedoria e bondade e que hoje presta serviço lado a lado com nosso irmão Maior Jesus. Olhando, abençoando e zelando por todos nós. Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.
(Publiquei esse texto com pequenas alterações para o boletim da Instituição espírita UCEAVE/Saquarema. Em maio/junho de 2009).