sexta-feira, 15 de abril de 2011

Por que transmitimos “medo” para algumas pessoas?




Bons momentos para todos!
Meus amigos acordei encucada com essa pergunta. Tenho reparado que o “transmitir medo” tem infinitas conotações a depender de como esse medo é despertado e por que.
Não temos medo só da violência, apesar de algumas pessoas nos transmitirem esse medo mesmo sem conhecê-las.
Quero falar dos “outros medos” que possamos “provocar” no outro. É um medo que mesmo quem sente não consegue defini-lo. Transmitimos medo ao outro por sermos inteligentes, capazes, destemidos, audaciosos, e pasmem... Bons!
Vamos observar na parábola dos trabalhadores na vinha:
"Porque o Reino dos Céus é semelhante a um proprietário, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E feito com os trabalhadores o ajuste de um denário por dia, mandou-os para a sua vinha. Tendo saído certa hora terceira, viu estarem outros na praça desocupados, e disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha, e vos darei o que for justo. E eles foram. Saiu outra vez cerca da hora sexta, e da nona, e fez o mesmo. E cerca da undécima, saiu e achou outros que lá estavam e perguntou-lhes: Por que estais aqui todo o dia desocupados? Responderam-lhe: Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhes: Ide também pra a minha vinha.À tarde, disse o dono da vinha ao seu administrador. Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros. Tendo chegado os que tinham sido assalariados cerca da undécima hora, receberam um denário cada um. E vindo os primeiros, pensavam que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um. Ao receberem-no, murmuravam contra o proprietário, alegando: Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste a nós, que suportamos o peso do dia e o calor extremo!. Mas o proprietário disse a um deles: Meu amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo por um denário? Toma o que é teu e vai-te embora, pois quero dar a este último tanto como a ti. Não me é licito fazer o que me apraz do que é meu? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom? Assim os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos". (Mateus, 10, 1-16)
 Então meus amigos, despertamos medo no outro até por sermos bons. É um medo que é despertado pelo pensamento de incapacidade, pelos vícios enraizados ainda em nós nos trazendo a inveja, a raiva, a falsa ideia de injustiça.
Muitas vezes quando nos comportamos com justiça, bondade, imparcialidade e boas intenções transmitimos esse “medo” no outro, pois numa autodefesa são sugeridos que “ameaçamos” algo que muitas vezes o outro nem sabe o que é.
Assim, lares são destruídos, empregos arruinados, grupos desfeitos, organizações falidas e etc.
Porque o que se destaca causa “medo” naquele que é inseguro e frágil pela baixa autoestima, trazendo a tona a inveja daquele ato e fazendo com que de bom se torne ruim e ameaçador.
“Teus olhos são maus, porque sou bom”?
Pensemos...
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

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