sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eu invejo, tu invejas, ele inveja, nós invejamos...


"A inveja não é querer o que o outro tem (isso é cobiça), mas querer que ele não tenha, é essa a grande tragédia do invejoso." Zuenir Carlos Ventura em Inveja: mal secreto. editora Objetiva-1988.

Conjugar esse verbo (se assim podemos dizer), pois está classificado na condição de sentimento onde ela é a condutora da "ação" produzida e impulsionada por ela exemplificando... destruição de lares, destruição de talentos, movimentação maledicente, aniquilação de grupos etc,etc,etc. Nos deixa chocados, não?
Como disse sabiamente nosso escritor e poeta Zuenir, O que é pior na inveja é querer o mal do outro, tirar dele o que pussui, na verdade não para termos, mas para destruirmos nele. Essa é a verdade.
Então urgentemente precisamos olhar nosso íntimo e perguntarmos o que eu não tenho, mas também não quero que o outro tenha? Inteligência? talento? autoestima? beleza interior? fascínio? É isso que não temos e não queremos que o outro tenha? ou será a riqueza, a fartura, a oportunidade, a fama, a atenção de todos? é isso que não temos, não queremos que o outro tenha, mas também queremos para nós?
Qual são os valores que trazemos em nosso íntimo para saber onde nos colocamos nas questões acima?
Pensamos nisso como naturais ou pensamos nisso como urgência em transformação interior?
Precisamos pensar nisso, resgatando o amor próprio no sentido de valorização íntima que produz o despertar dos talentos. Reavaliar nossas prioridades, resgatar o amor exterior. Amar a si próprio elevando a autoestima proporcionando o amor ao próximo assim, valorizando a realização alheia.
XÔ inveja. Vamos conjugar o verbo amar (na expressão das ações que ele produz)...Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos. Valéria Ribeiro.