sábado, 24 de setembro de 2011

As coisas da vida...

                                                QUE COISA HEM?

Bons momentos para todos.
Queridos vou ser sincera. "Eu estava assim qualquer coisa"...Então minha amiga Neyde que é qualquer coisa de maravilhosa me mandou essa coisa que não sei o que é e nem sei quem inventou, mas achei uma coisa louca e resolvi postar aqui!
Coisa boa ou coisa ruim, essa coisa é criativa para mim! Beijos e fiquem com Deus. Valéria Ribeiro
OBS. Quem souber quem é o autor dessa "coisa" me diga ok?


Não sei quem é o autor dessa coisa, só sei que é coisa boa de ler....
 
Coisa 
 
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português. 
  
      A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?". 
  
      Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. 
  
       Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha. 
  
       Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas. 
  
       Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!". 
  
        Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas. 
  
        Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa). 
  
        Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! 
  
        Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus". 
  
         Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou.         Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava 
nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro". 
  
        Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas. 
  
        Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem." 
  
         Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa.. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. 
  
        A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas! 
  
         Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa". 
  
         Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. 
  
        Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas". 
 
       ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA  ? ? ?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Qual é a sua prioridade hoje?



Bons momentos para todos.
Queridos amigos ultimamente venho pensando bastante a respeito das minhas prioridades. PRIORIDADE esta palavra que significa qualidade do que está em primeiro lugar; primazia. Qualidade de uma coisa que é posta em primeiro lugar dentro de uma série ou ordem; segundo consta em nosso dicionário. Bem definido o significado, mas mal resolvido o entendimento. O que priorizar? Como definir internamente nossas prioridades em detrimento às consequências que dela surgem com relação ao exterior e tudo que faz parte dele? Priorizamos para o nosso bel prazer? Para o nosso bem querer? Para o nosso bem estar? Para o nosso bem entender? Para o nosso bem resolver? Priorizamos por quê? Para quê? Será que sabemos? Hoje percebo que nossas decisões, baseadas nas nossas prioridades, têm muito a ver com o entendimento e desenvolvimento moral em que nos encontramos no momento da escolha. Provavelmente o que priorizamos ontem, não priorizamos hoje caso haja amadurecimento neste tempo. Parece meio complicado, mas não é. Também sei que para muitos, isso não é novidade nenhuma já que mudamos de ideia muitas vezes e assim nossas prioridades também mudam. Sei disso, e na verdade, o que quero dizer, é que mudamos de ideia sim, mas sempre a nosso favor e as prioridades seguem egoisticamente essas mudanças. Priorizar a favor do outro é que é difícil e quando essa mudança em nós segue o caminho do respeito, da solidariedade e da fraternidade nossas prioridades passam a ser coletiva e não individual.
O que priorizamos hoje? Reciclar o lixo ou acomodarmos na facilidade de descartar inconsequentemente? Dedicar, educar e cuidar dos nossos filhos, mesmo que ainda sejamos jovens e cheios de vida ou negligenciar tais cuidados e “aproveitar” a vida? Dividir o pão ou fartarmos aos potes cheios? Frequentar templos rigorosamente ou buscar a caridade que nos chama? Sentar na sala confortavelmente horas a fio, lendo ou vendo filmes, seriados ou novelas ou ir à luta voluntariamente contribuindo com o semelhante? Comprar uma bolsa nova, um sapato novo, uma roupa nova ou ajudar com uma cesta básica uma família carente? Visitar algum parente idoso ou doente ou ir àquele filme que está em cartaz? Estudar ou dormir? Escutar um amigo ou desculpar-se, pois está “ocupado”? O que priorizamos? Dia a dia me pergunto em que estão baseadas as escolhas e as prioridades que coloco nelas. Vou cada vez mais “vigiando” estas prioridades analisando sempre antes de decidir por elas. Vejo as consequências de essas escolhas refletirem meu caráter e meu caminhar na evolução de minha vida e percebo nelas a verdade incontestável da lei de ação e reação. A ação do que priorizo reage involuntariamente criando consequências que podem ser boas ou ruins. Somos responsáveis por nossas prioridades diante da contribuição humanitária e universal. Portanto queridos amigos se basearmos sempre nossas prioridades no amor, com certeza estaremos acertando e as reações sempre serão as melhores.