Bons momentos para todos!
Estava pensando queridos amigos sobre as palavras, seus significados e o tanto que colocamos força nelas em nossas vidas.
O mundo desde que é mundo presencia fatos extremos onde fomos convivendo com eles e crescendo espiritualmente com eles, cujo fator principal foi o fortalecimento do amor em nós.
Presenciamos “impassíveis” muitas “tragédias” diariamente. Seja nas mortes que poderiam ser evitadas, mas não foram por causa da precariedade dos hospitais, mortes inúmeras pela fome, pestes e infecções que já poderiam ter sido banidas de nossas vidas, desastres de automóveis diários que tiram a vida de muitas pessoas, assassinatos em massa mundo a fora, tortura, etc. Passamos pelas guerras, holocaustos, escravidão que antes mesmo dos seres efetivamente se tornarem escravos morriam aos montes nos transportes e cujo tipo até hoje predomina com escravas sexuais, animais exóticos e outros que são sequestrados, explorados e mortos. Mas, o que tudo isso tem a ver com o tema? Tudo, pois colocamos momentaneamente nossas palavras expressadas e sentimentadas em cada uma delas... Ó dó... Que pena meu Deus... Isso me sensibilizou muito... Piedade Senhor! E por aí vai.
Mas onde está a compaixão? Ela desperta sobre todas elas expressando um verdadeiro sentir, pois vem num conjunto enorme de sentimentos muitas vezes mobilizando inúmeras pessoas. Nossa compaixão é motivada pelo alarme!
Em tempos atrás, a compaixão era solitária, pois os meios de comunicação também eram solitários e restritos. Por isso tivemos grandes personalidades da solidariedade que se destacaram e nos servem de exemplo até hoje.
Na atualidade, e consequentemente com o avanço espiritual e da comunicação, onde as “tragédias” chegam aos nossos ouvidos quase que “antes de acontecerem” tal a fúria jornalística pelos acontecimentos e audiências onde emana e espalha aquele feito de forma que “desperta” a compaixão em massa fazendo com que antes solidária e solitária se transforme em solidária e conjunta. Não temos em nossos tempos novidades catastróficas, pois que sempre existiram. Pestes, matanças, latrocínios, terremotos, tsunamis, vulcões em erupção, cidades devastadas, mortes em massa seja por motivos religiosos, seja por qualquer outro motivo.
O mais importante disso tudo, é que ao nos favorecer com as notícias a comunicação nos aproxima dos acontecimentos nos fazendo "enxergar" e assim vamos transformando nossas palavras sentidas de dó, pena, piedade e compaixão para amor, colaboração e igualdade de direitos sem trazer à tona as tão pensadas palavras que expressam indiferença, racismo, preconceitos e egoísmo.
Portanto, ver, ouvir, sentir e possivelmente “participar” desses acontecimentos nos acorda do individual para o coletivo trazendo para junto de nós o amor em humanidade.
Então meus amigos? O que colocamos em nossas bocas e em nossos sentimentos? Dó, Pena, Piedade ou Compaixão? E o quanto elas são diferentes para nós quando pensamos num irmão em qualquer estado em que ele se encontra? Paz e muito amor para todos.
Valéria Ribeiro.
Para uma melhor compreensão:
Dó: sm
1-Comiseração, compaixão, pena;
2- A primeira nota da escala musical.
Pena: sf
1- Cada uma das peças que revestem o corpo das aves; pluma.
2- Pequena peça de metal ou de chifres para escrever; 3- Castigo, punição.
4- Multa fiscal.
5- Compaixão, piedade, dó.
Piedade: sf
1- Amor às coisas religiosas; devoção.
2- Compaixão, dó, pena.
Compaixão:
Sofrimento que nos causa o mal alheio; piedade.
Fonte: Mini Dicionário Ruth Rocha - Editora Scipione.
Um comentário:
DÓ NÃO É O MESMO QUE COMPAIXÃO, ARRUMEMMMMMMMM!!!
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