Bons momentos para vocês meus amigos!
Hoje gostaria de discorrer sobre esse assunto. Estive pensando muito sobre isso e minhas últimas experiências me despertaram mais para isso. Por que algumas pessoas “presas” a religiões e dogmas acham que elogiar alguém é motivo para alimentar e aumentar a sua vaidade? Somos seres que constantemente estamos produzindo. O elogio é um incentivo para que essas produções se façam valorizadas e também possam ser motivadas a continuar seja para o que for.
Tenho vários amigos espíritas que se enraizaram nesse dogma de que vaidade é ruim. Depende de como se classifica essa conduta. Valorizar-se, reconhecer nossos dons e dotes, nossas capacidades para alguma coisa, nossos talentos, nossas produções afetando e ajudando, agradando e satisfazendo alguém em algo. Isso é vaidade? Jesus sabia de sua missão e não a escondia, ele era vaidoso? Segui-lo e querer seus ensinamentos era promover a vaidade nele? Seus discípulos os adoravam, eles alimentavam a vaidade em Jesus? Claro que não quero comparar Jesus com nada nem ninguém, sei que ainda estamos a caminho e que Jesus era imune as imperfeições, mas Por Deus, o que é impressionante é a falta de amor e carinho da maioria das pessoas fanáticas em regras impostas por religiões que absurdamente impõe as pessoas que se anulem em suas opiniões por que sendo “elogiosos” com as outras irão “pecar” alimentando suas “vaidades”. Que isso minha gente! Todos nós precisamos de incentivos, de impulsos amorosos, de reconhecimentos em nossos talentos em nossas produções e construções. A vaidade está no ser atrasado e estacionado no vício do orgulho e no ego assoberbado, e, se ele apresentar mudanças de comportamento por causa dos reconhecimentos, aplausos e elogios, a vida se encarregará de alertá-lo punindo-o com a solidão, seja aqui ou após a morte física, porque ninguém escapa ao juízo da própria consciência. Digo isso meus amigos porque tenho muitos colegas, amigos e companheiros que conheço pessoalmente ou não e vou lhes dizer uma verdade: os meus amigos “espíritas” nunca, nunquinha reconheceram minhas construções. Mas, devo entender que é porque eles têm medo de que eu “alimente e aumente a minha vaidade” e com isso lutei fortemente para que minha autoestima se firmasse e minha insegurança se dissipasse. Talvez se tivesse um pouquinho de elogio saudável sofresse menos. E imaginem pessoal se Chico Xavier não tivesse os elogios e os incentivos para equilibrar todas as críticas que recebeu em todos os anos de sua vida. Ele praticou bastante a humildade, mas porque também não podemos praticá-la? Muita paz para todos. Valéria Ribeiro.