quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saúde, prazer e juventude sempre. É possível?


Bons momentos para todos!

     Amigos queridos esse título é sugestivo e cobiçado, mas também é difícil e muitas vezes frustrante para nós. Será mesmo?
     Para falar sobre um assunto tão polêmico quanto amado, retomo a palavra de nosso mestre maior quando disse “O que nos faz mal é o que sai de nossa boca e não o que entra”. Claro que simplifiquei e também o sentido que ele queria dar naquela época era outro, mas podemos trazer para o nosso objetivo de agora.
    Tantos testes, tantas maneiras, tantas receitas que ouvimos, recebemos, descobrimos, testamos e na agonia de se alcançar nosso objetivo, vamos sendo cobaias de cobaias tropeçando na tentativa de conquistarmos o tão esperado equilíbrio físico e mental.
     Posso dizer como base nas minhas experiências que também lutei muito a procura dessa conquista. Já fiz dietas variadas, já fiz cirurgias estéticas, já tentei algumas atividades físicas (não muitas, pois sou preguiçosa para esses exercícios) e no meu exemplo, percebi que só na simplicidade e no equilíbrio que se consegue os mais difíceis objetivos. Quero deixar claro, que não estou fazendo apologia à ociosidade, pois os exercícios físicos são ótimos para a saúde, mas com equilíbrio. Muitas vezes, basta andar um pouco a pé, nadar ou andar de bicicleta algumas vezes. Ioga também é excelente, pois ajuda a reequilibrar corpo e mente.

Então, vamos analisar:

Quando Jesus disse:

“Não é o que entra pela boca que nos faz mal, mas o que sai, pois o que sai vem do coração e esse fornece os nossos verdadeiros sentimentos e intenções”.
     Fazendo a inversão das coisas, podemos verificar que o comando de nossas vidas está totalmente ligado e dependente do que “sai de nossa boca”. Vejamos; Quando conquistamos o equilíbrio interior, automaticamente conseguimos o equilíbrio exterior.     Parece difícil, mas não é. Ao acalmarmos nosso coração no bem, no amor, no respeito, na generosidade, trazemos para fora as forças necessárias para que nosso corpo se equilibre. Tudo que o exterior nos fornece é bom. Só precisa de equilíbrio. Alma e corpo equilibrado, taxas orgânicas e energias mentais equilibradas. Portanto, não precisamos nos tornar reféns das inúmeras metas e dietas, das variadas receitas e nem das inesgotáveis pesquisas para entendermos que a natureza nos fornece o necessário à nossa sobrevivência saudável, nós é que nos intoxicamos dela por falta de equilíbrio e o mais importante intoxicamos a natureza por sermos desequilibrados moralmente. Precisamos amar.
     Podemos achar esse discurso fantasioso e impossível, mas não é. Uma dieta equilibrada não depende somente das fórmulas, receitas ou calorias ingeridas, mas das condutas, reações e escolhas “vomitadas”.
    No trato com nosso irmão conectamos nossa energia com a energia dele equilibrando ou desequilibrando essa energia ingerindo saudavelmente quando ele nos fornece energias saudáveis e ao mesmo tempo vomitamos energias deletérias quando desequilibramos com ele e vice versa.
   No alimento propriamente dito também trocamos ao ingerirmos coisas desequilibradas pela energia que colocamos nelas através da gula e da ânsia desregulada. Aí, também intoxicamos esses alimentos. Na verdade eles não nos fazem mal, nós é que favorecemos despertando o mal que eles podem nos fazer. Se estivermos desequilibrados, desequilibramos o que ingerimos. Simples assim.
Você pode pensar; que enrolação! Não entendi nada. Entendeu sim! É só aceitar que se pensamos mal, desequilibramos nossa mente, emitimos pensamentos ruins, desequilibramos o ambiente e tudo que existe nele.
    Se comermos mal, no sentido de demais e errado, esse errado não é porque existem coisas que nos fazem mal e sim porque estamos desequilibrados propiciando com que algumas coisas nos façam mal, nosso organismo sente e rejeita. Se tivermos alergias ou se certos alimentos nos são tóxicos, é porque houve um desgaste orgânico que fez com que tornassem intoleráveis ao nosso bem estar. Tudo isso por causa do desequilíbrio de outrora, seja nesta ou em outras vidas. Precisamos reequilibrar, dosando pouco a pouco para que haja uma nova tolerância a esses alimentos. Já existem até estudos científicos sobre isso com terapias de porções reequilibrando a tolerância a certas coisas. 
    Se extrapolarmos na exteriorização da nossa fala, da nossa reação, da nossa tolerância e dos nossos atos, vamos poluindo o ambiente desequilibrando a convivência e intoxicando o que retornará para nosso interior, ou seja, as reações externas.
    Se o que vem da boca, vem do coração e se esse coração está em desequilíbrio, desestrutura o exterior fazendo um retrocesso em piores condições. Jesus não falava da higiene, nem do alimento, falava de nossas emoções e de nossas escolhas. É claro que a higiene é importante e é essa consciência que prolongou um pouco mais a sobrevida, não vamos nos tornar “porquinhos”.
Ser bom é bom, pois nos fornece coisas boas e nos alimenta esterilizando o que precisamos para viver.
    A vida é troca de energia e age como um imã atraindo ou rejeitando. Depende do livre arbítrio de cada um. Se emitirmos energia boa, atraímos energia boa. Se emitirmos energia estagnada atrairemos energia estagnada que nos prejudicará. O que damos recebemos e nesse caso, o organismo rejeita nos dando os sintomas em aviso de que algo está errado.
    
     Quando estamos equilibrados, todo nosso organismo está em equilíbrio e o desgaste dele se fará naturalmente. Nossa mente nunca envelhece o que envelhece é nosso corpo físico que pode ser saudável e jovem dentro do que a natureza nos fornece em troca do que fornecemos a ela. O envelhecimento é fato, a morte é certa, mas a falência precoce depende do que escolhemos no decorrer de nossa vida.
    Essa é uma responsabilidade que não temos somente conosco adultos, temos também com nossas crianças que dependem de nossa orientação. Ensinar o equilíbrio de maneira geral é supremo para o futuro delas. Somos responsáveis por isso, mas se somos desequilibrados, favorecemos para que elas sejam desequilibradas retardando a conscientização dessas crianças que em alguns casos, quando se tornam adultos e independentes conseguem o reequilíbrio por conta própria numa conscientização individual. 
      Se estamos equilibrados, teremos saúde, juventude e prazer em tudo. O prazer também está no amor equilibrado, pois vemos beleza em tudo.
     Portanto, tudo da natureza é bom para nós, o que necessita é de equilíbrio, respeito e consciência.
     
     O veneno mata, mas também cura. A palavra acalma, mas também fere.



Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.