quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Saúde, prazer e juventude sempre. É possível?


Bons momentos para todos!

     Amigos queridos esse título é sugestivo e cobiçado, mas também é difícil e muitas vezes frustrante para nós. Será mesmo?
     Para falar sobre um assunto tão polêmico quanto amado, retomo a palavra de nosso mestre maior quando disse “O que nos faz mal é o que sai de nossa boca e não o que entra”. Claro que simplifiquei e também o sentido que ele queria dar naquela época era outro, mas podemos trazer para o nosso objetivo de agora.
    Tantos testes, tantas maneiras, tantas receitas que ouvimos, recebemos, descobrimos, testamos e na agonia de se alcançar nosso objetivo, vamos sendo cobaias de cobaias tropeçando na tentativa de conquistarmos o tão esperado equilíbrio físico e mental.
     Posso dizer como base nas minhas experiências que também lutei muito a procura dessa conquista. Já fiz dietas variadas, já fiz cirurgias estéticas, já tentei algumas atividades físicas (não muitas, pois sou preguiçosa para esses exercícios) e no meu exemplo, percebi que só na simplicidade e no equilíbrio que se consegue os mais difíceis objetivos. Quero deixar claro, que não estou fazendo apologia à ociosidade, pois os exercícios físicos são ótimos para a saúde, mas com equilíbrio. Muitas vezes, basta andar um pouco a pé, nadar ou andar de bicicleta algumas vezes. Ioga também é excelente, pois ajuda a reequilibrar corpo e mente.

Então, vamos analisar:

Quando Jesus disse:

“Não é o que entra pela boca que nos faz mal, mas o que sai, pois o que sai vem do coração e esse fornece os nossos verdadeiros sentimentos e intenções”.
     Fazendo a inversão das coisas, podemos verificar que o comando de nossas vidas está totalmente ligado e dependente do que “sai de nossa boca”. Vejamos; Quando conquistamos o equilíbrio interior, automaticamente conseguimos o equilíbrio exterior.     Parece difícil, mas não é. Ao acalmarmos nosso coração no bem, no amor, no respeito, na generosidade, trazemos para fora as forças necessárias para que nosso corpo se equilibre. Tudo que o exterior nos fornece é bom. Só precisa de equilíbrio. Alma e corpo equilibrado, taxas orgânicas e energias mentais equilibradas. Portanto, não precisamos nos tornar reféns das inúmeras metas e dietas, das variadas receitas e nem das inesgotáveis pesquisas para entendermos que a natureza nos fornece o necessário à nossa sobrevivência saudável, nós é que nos intoxicamos dela por falta de equilíbrio e o mais importante intoxicamos a natureza por sermos desequilibrados moralmente. Precisamos amar.
     Podemos achar esse discurso fantasioso e impossível, mas não é. Uma dieta equilibrada não depende somente das fórmulas, receitas ou calorias ingeridas, mas das condutas, reações e escolhas “vomitadas”.
    No trato com nosso irmão conectamos nossa energia com a energia dele equilibrando ou desequilibrando essa energia ingerindo saudavelmente quando ele nos fornece energias saudáveis e ao mesmo tempo vomitamos energias deletérias quando desequilibramos com ele e vice versa.
   No alimento propriamente dito também trocamos ao ingerirmos coisas desequilibradas pela energia que colocamos nelas através da gula e da ânsia desregulada. Aí, também intoxicamos esses alimentos. Na verdade eles não nos fazem mal, nós é que favorecemos despertando o mal que eles podem nos fazer. Se estivermos desequilibrados, desequilibramos o que ingerimos. Simples assim.
Você pode pensar; que enrolação! Não entendi nada. Entendeu sim! É só aceitar que se pensamos mal, desequilibramos nossa mente, emitimos pensamentos ruins, desequilibramos o ambiente e tudo que existe nele.
    Se comermos mal, no sentido de demais e errado, esse errado não é porque existem coisas que nos fazem mal e sim porque estamos desequilibrados propiciando com que algumas coisas nos façam mal, nosso organismo sente e rejeita. Se tivermos alergias ou se certos alimentos nos são tóxicos, é porque houve um desgaste orgânico que fez com que tornassem intoleráveis ao nosso bem estar. Tudo isso por causa do desequilíbrio de outrora, seja nesta ou em outras vidas. Precisamos reequilibrar, dosando pouco a pouco para que haja uma nova tolerância a esses alimentos. Já existem até estudos científicos sobre isso com terapias de porções reequilibrando a tolerância a certas coisas. 
    Se extrapolarmos na exteriorização da nossa fala, da nossa reação, da nossa tolerância e dos nossos atos, vamos poluindo o ambiente desequilibrando a convivência e intoxicando o que retornará para nosso interior, ou seja, as reações externas.
    Se o que vem da boca, vem do coração e se esse coração está em desequilíbrio, desestrutura o exterior fazendo um retrocesso em piores condições. Jesus não falava da higiene, nem do alimento, falava de nossas emoções e de nossas escolhas. É claro que a higiene é importante e é essa consciência que prolongou um pouco mais a sobrevida, não vamos nos tornar “porquinhos”.
Ser bom é bom, pois nos fornece coisas boas e nos alimenta esterilizando o que precisamos para viver.
    A vida é troca de energia e age como um imã atraindo ou rejeitando. Depende do livre arbítrio de cada um. Se emitirmos energia boa, atraímos energia boa. Se emitirmos energia estagnada atrairemos energia estagnada que nos prejudicará. O que damos recebemos e nesse caso, o organismo rejeita nos dando os sintomas em aviso de que algo está errado.
    
     Quando estamos equilibrados, todo nosso organismo está em equilíbrio e o desgaste dele se fará naturalmente. Nossa mente nunca envelhece o que envelhece é nosso corpo físico que pode ser saudável e jovem dentro do que a natureza nos fornece em troca do que fornecemos a ela. O envelhecimento é fato, a morte é certa, mas a falência precoce depende do que escolhemos no decorrer de nossa vida.
    Essa é uma responsabilidade que não temos somente conosco adultos, temos também com nossas crianças que dependem de nossa orientação. Ensinar o equilíbrio de maneira geral é supremo para o futuro delas. Somos responsáveis por isso, mas se somos desequilibrados, favorecemos para que elas sejam desequilibradas retardando a conscientização dessas crianças que em alguns casos, quando se tornam adultos e independentes conseguem o reequilíbrio por conta própria numa conscientização individual. 
      Se estamos equilibrados, teremos saúde, juventude e prazer em tudo. O prazer também está no amor equilibrado, pois vemos beleza em tudo.
     Portanto, tudo da natureza é bom para nós, o que necessita é de equilíbrio, respeito e consciência.
     
     O veneno mata, mas também cura. A palavra acalma, mas também fere.



Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Aniversário do Blog.

               1 ANO. PARABÉNS PARA NÓS!


Bons momentos para todos!

     Queridos amigos agora é que me dei conta de que o nosso blog fez aniversário de um ano e passou despercebido por mim. Aliás ele já fez um ano e dois meses quase três. Foi criado em 09 de Dezembro de 2010.
     A criança nasceu, completou um ano e caminha tranquila e calma. 
Oitenta e seis membros, nem sei quantas postagens no momento. 
     Alguns comentários (meu público é tímido rsrsrs). Estou feliz! Sem nenhuma pretensão, quando minha amiga, irmã, comadre, pau para toda obra e muito mais me falou: 
- Val, por que você não monta um blog? Eu tenho um, é bem legal! 
Eu respondi: 
- Acho que não consigo não. E ela então montou para mim e eu comecei. Um pouco sem graça, mas fui indo, indo e me empolgando. 
     Hoje sou super feliz por poder ter um cantinho onde me desarmo, me exponho de maneira saudável e natural e contribuo um pouquinho com minhas ideias para que outras pessoas se distraiam, se informem, vejam que existem pessoas com diversos problemas e que na experiência delas podemos nos identificar, pensar e talvez até buscar ajuda, mudança, transformação, muitas coisas... 
     Agora fiquei pensando; Será que a poesia de pé quebrado (já que não sou poetiza e nem ouso ser) que dediquei aos meus seguidores na postagem anterior, já foi uma inspiração para que eu aos poucos me desse conta do aniversário do blog? Nossos amiguinhos invisíveis vão nos inspirando e acordando nossa memória para o que é importante e humildemente posso afirmar que contribuir de alguma forma positiva para a humanidade é importante sim e não me coloco numa posição de falsa modéstia para dizer que não me sinto feliz e importante. 
     Todos nós somos importantes, contribuintes e colaboradores na evolução natural da vida. Cada um com sua parcela, sua missão.
       Digo de coração, não fiquem numa posição estática diante da vida. Mexam-se! Soltem seus corações e suas ideias de maneira simples e sincera. A internet está aí, faz parte da nossa vida cotidiana e atual. Não existe idade, nem pré requisitos para participar. Todas as experiências são válidas e sempre existirão aqueles que delas retiram algum exemplo. Somos todos voluntários nesse infinito atendimento fraterno natural e inesgotável da troca e da ajuda.
     Uma história, um exemplo, um conselho, um acontecimento, uma felicidade, uma experiência, uma renovação, uma superação, um lamento, uma oração, uma canção, uma sugestão... Não tem fim as formas de ajudar nas simples palavras escritas que distribuímos em nossos blogs, sites, páginas, emails etc.
        Agradecendo de coração os 11.000 visitantes deste período, os membros, os comentários e as novas amizades, que mesmo virtuais, estão em meu coração. Espero contribuir ainda bastante aqui e quando já não estiver por aqui na carne, estarei vibrando em energia cósmica espiritualmente, quem sabe inspirando muitos blogueiro por aí.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Com carinho para os meus seguidores



        Para todos que me seguem e me apoiam!


Na literatura vagueio em meus sonhos.
Sonho na fantasia de minha mente
Nada seria sem meus seguidores
que seus carinhos minha mente sente.


A divagar nos pensamentos podemos sempre estar.
Sozinhos damos asas a criatividade,
mas sem o apoio dos que nos percebem,
nada que se cria consegue ficar.


Nossos sonhos viajam nas letras que ficam
escritas nos livros eletrônicos da vida,
mas sem o apoio de quem clica
se perdem na multidão da ideia parida.


Aos membros do meu blog meu sincero carinho.
Aos que me ajudam a espalhar minhas ideias
Guardo em mente com dedicado apreço.
 E seus rostos conservo em delicado ninho.


Em cada mensagem busco um motivo
para continuar caminhando e espalhando letras,
mas não me apavoro quando encontro vazia
a caixa das mensagens, vezes  brancas, vezes pretas.


Muita paz e muito amor a todos os meus seguidores.
Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Antes só do que mal acompanhada. Será?


Bons momentos para todos!
     
     Meus amigos estava pensando ultimamente sobre esse assunto. O ditado é sábio, mas ninguém sabe de verdade se é ou não verdadeiro.  O que ele realmente quer dizer? Em que sentido? Na companhia? Na amizade? No namoro? Na sociedade? Em todos os sentidos? Estava lembrando Jesus e seus apóstolos. Eles eram ou não eram boas companhias para Jesus?  O que é ser ou não ser boa companhia? Até onde nós aceitamos aquele defeitinho, ou aquele proceder duvidoso dos que nos acompanham? Se a convivência é importante qual é o critério para que estabeleçamos a boa ou má companhia? Quando eu era adolescente a maioria dos meus amigos aqueles da "turma” eram doidões, roqueiros, alguns não frequentavam a escola com assiduidade e confesso que já repeti o ano por falta, pois naquele ano eu morava em Goiânia e adorava ir com meus amigos para Pirenópolis, onde ficávamos no cemitério ouvindo rock. Vejam só! Era um cemitério pequenininho, super tranquilo e ficávamos lá de bobeira falando abobrinha e ouvindo rock numa vitrolinha a pilha. Nossas roupas não eram totalmente pretas, mas nossas calças jeans eram todas desenhadas à caneta com símbolos das bandas de rock e também dançávamos batendo a cabeça rsrsr.
     Não estou fazendo apologia a nenhum ritual satânico, ou organização psicodélica, nem às drogas, até porque naquela época os meus amigos não se drogavam. Anos depois já no Rio de Janeiro, tive uma turma que fumava maconha e tinha uma garota mais velha que usava “pico” Eu nunca usei droga nenhuma, não porque eu era boazinha, careta ou algo assim, mas porque eu tinha e ainda tenho um senso de autocontrole defensivo que me deixa com medo de perder “o chão”, ou seja, o controle das coisas. E esses meus amigos nunca insistiram para que eu usasse nenhuma droga. Eles respeitavam minha opinião e decisão. Em outra ocasião minha turma gostava de pagode, chop, frequentar a noite e os bares. Confesso! Andava com turmas, pessoas, companhias de todo tipo e alguns passaram, outros ficaram e andaram, progrediram, envelheceram, casaram, juntaram, são pais, alguns solteiros, outros empregados, outros ricos, outros pobres, outros em destaque. E eu, cresci, desenvolvi e sou o que sou hoje. O que me diz o ditado em questão?
     Algum tempo atrás abri um negócio com uma amiga, não deu certo. Brigamos, mas hoje estamos de bem. Mais tarde abri outro negócio com outra amiga o negócio também não deu certo, mas não brigamos e ainda somos amigas. Ambas não serviam para sócias nos negócios escolhidos por diversas razões até mesmo por minha culpa. O que dizer disso?
E no relacionamento? Meu primeiro namorado me deu uma filha não era boa companhia e também não foi bom pai, mas é um bom homem atualmente apesar de ter feito muita M. Não sofri qualquer influência com seus defeitos. Depois mudei e melhorei meu relacionamento, pelo menos no que diz respeito a “educação” e “finanças” oito anos que não sei se perdi ou ganhei, pois o dito rapaz tinha vários defeitos e qualidades também. Não me influenciou em nada no que sou hoje. Saí desse para outro, numa terceira tentativa que em nada acrescentou com relação à influência, mas me deu outra filha. Péssimo namorado, péssimo companheiro, péssimo pai. Por conta destes exemplos, preferi ficar só. O ditado faz sentido. Não paguei para ver se com outro seria melhor.
     Acho que vocês estão pensando que errei o ditado e que seria melhor dizer: “Digas com quem andas que direi quem és”. Não meus amigos não errei o ditado. O que eu quero dizer é que não é verdade que antes só do que mal acompanhado, pois as companhias são importantes, nos ajudam a crescer e a aprender e que formam e reforçam nossa personalidade no burilamento dessas companhias e de seus exemplos. Ficar só é uma coisa um pouco relativa, pois podemos nos sentir só acompanhados e estarmos sós nos sentindo acompanhados. O que faz a nossa companhia é a nossa capacidade de estreitar relações conosco mesmo e com o outro. Viver só é opção, estar só é solução doente para nossos medos, nossos traumas, nossas angústias.
     Todas as minhas companhias me serviram para viver e nunca me influenciaram em nada negativo. Nunca preferi estar só a “mal” acompanhada.
Estar mal acompanhado ou não, é uma questão de observação, opção e intenção. Ninguém pode ser tão mau e destrutivo que nos faz preferir estar isolado. Escolher nossas companhias é importante sim, não digo que não, mas essa companhia não permanecerá se você não quiser, Porque outro ditado nos diz que: “Quando um não quer o outro não briga”. Depende também. Existem muitos psicopatas por aí. Mas essa não é a questão.
     Estou só, no sentido da palavra, no quesito relacionamento íntimo, mas não é porque as experiências não foram boas. Elas foram boas. Preferi ficar só, no caso sem par, por gostar da minha liberdade, por ter uma personalidade forte, por ser independente. Mas, não me sinto só e não escolho companhias. Elas aparecem, ficam ou não e tudo bem. Com relação às amizades antigas ficaram algumas, pois a fila anda em todos os relacionamentos e só fica quem realmente precisa ficar. Esta de antes só do que mal acompanhado não é a melhor opção, principalmente porque todos nós estamos nos nossos momentos e a seleção é automática por similaridade, sintonia, atração que pode ser momentânea, necessária e importante para aquele momento. 
     A natureza faz a seleção natural e ela nos diz que nunca devemos escolher ser sós. A convivência é indispensável para nosso crescimento e a nossa evolução. Podemos estar sem companhia para o sexo, para ir ao cinema ou para dialogar sobre um livro, mas só sem companhia nunca podemos ficar, pois isolados do mundo somente os ermitões que preferem pensar egoisticamente.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Autocura. Uma ação exclusivamente sua.

"Desejar estar bem é começar a estar bem".  Seneca


Bons momentos para todos!
     Amigos queridos este assunto que trago não é novidade, não é descoberta. Portanto é uma questão amplamente falada, explorada e “tentada”. Por que coloquei o último item entre aspas? Porque simplesmente tenta-se de diversas formas encontrarem a cura para todos os males, mas a tentativa de autocura ainda está muito aquém das expectativas. Não se tem a disposição e a fé necessárias para a realização efetiva da autocura. 
     Quando coloquei na chamada que a autocura é uma ação exclusivamente sua, pode parecer uma tautologia,assim como dizer que precisamos “subir para cima”, mas o que eu quero dizer é que buscamos alternativas mil “externas” para se curar uma coisa que só depende do “interno”, ou seja, querer. Não queremos de fora para dentro e sim de dentro para fora.
     Curar-se não é difícil, mas ao mesmo tempo não é fácil. Não é difícil, porque somos capazes. É difícil porque não possuímos ânimo para tentar, principalmente e indispensavelmente precisamos ter fé na nossa capacidade em conseguir e isso está abafado pelo histórico que a humanidade trás de opressão e diminuição de capacidade. Fomos sempre inculcados de que algo de fora viria para nos salvar. Mas, mesmo nesta teoria, é necessário que algo de dentro queira.
     Fomos por séculos aprisionados no medo e na escravidão que reforçou a nossa visão da incapacidade. Só nos foi estimuladas as forças físicas que exploradas ao estremo escondeu nossa força interior, abafando a luz nos sentimentos de revolta, vingança e desejo de liberdade. “Quando Jesus veio a nós apresentar o amor puro e incondicional, nos falou da nossa força interior despertando para nós a luz que possuímos “Vós sois luzes”... “Tudo que faço podereis fazer e muito mais”... disse-nos o irmão maior.”
Antes mesmo de Jesus vir a nós, as tradições orientais já nos sinalizavam da capacidade auto curadora e auto libertadora através da meditação, da disciplina das ideias e da evolução dos pensamentos. Sabemos que a questão da busca da sobrevivência equivocada nos fez optar pela forma mais agressiva e primitiva. Não digo que devemos aceitar pacificamente a opressão, o jugo e a escravidão, mas aproveitar delas a oportunidade de elevação. Hoje não somos mais tão subjugados na violência física no trabalho, mas ainda somos subjugados na violência mental do materialismo do sistema econômico, nos levando a frias batalhas internas, para mantermos nosso lugar ao “sol artificial” das ilusões.
     Nossas doenças são angústias acumuladas, medos excessivos, arrependimentos desnecessários. Não aproveitamos os momentos para nos livrarmos desses pesos. Jesus também nos disse:
“Antes de subir ao altar, vá e se entenda com seu inimigo” resolver as questões ainda é um fardo para nós que estamos cúmplices do egoísmo e da vaidade. “Somos de carne e osso” muitas vezes falamos. Mas esquecemos de que também somos espíritos imortais e que precisamos nos conhecer intimamente. 
     Sócrates já dizia: “Conhece a ti mesmo” e completava “Só sei que nada sei” porque precisamos interiorizar nosso conhecimento e exteriorizar nossas descobertas valorizando o que é melhor para nós. 



"Antes da arte da medicina, está a arte de crer". Deepak Chopra.
    
 Se do pó viemos e para o pó voltaremos, porque tamanha angústia na luta de conquistas materiais que também do pó veio e para o pó irá? A corrida impiedosa em que nos matriculamos para as conquistas desnecessárias, já que são temporárias, nos adoece e muito.    Se não chegamos em primeiro lugar ou se não subimos ao pódio para nenhuma medalha importante, nosso peito se enche de angústia e nossa alma sente o amargor. 
     Não estamos fadados a competir, não estamos fadados à conquista, nem ao fracasso. Estamos fadados à evolução na beleza e na alegria. Considerando que amebas fomos um dia, conquistamos muito até agora, mas enquanto ameba nada sentíamos, nada podíamos, nada realizávamos e mesmo assim a evolução se fez. Não quero dizer que devemos proceder como uma ameba o que quero dizer é que não precisamos sofrer, pois a evolução se fará.
     Olhar para dentro, perceber as intemperes de nossa alma e trabalhar o autocontrole de nossas emoções é um grande paço para a autocura. Amar é o elixir conservador da calma. Não o amor carnal, mas o amor divinal. Conservando a calma, relaxamos a expressão, tiramos a carranca, despimo-nos das armaduras das defesas. 
     O mundo não conspira contra nós. Nós que conspiramos contra ele recheando a atmosfera de energias carregadas. 
     A autocura é possível quando deixamos de lado as buscas externas para internalizar a nossa terapia curativa.
     Jesus quando curava com as mãos perguntava antes: “O que queres?” fazia isso porque tinha a sabedoria que na realidade a cura era própria do enfermo. Ele queria aquilo, tinha fé e conseguia. Claro que a energia de Jesus curava, mas essa energia ia ao encontro do querer do enfermo agindo com eficácia. 
     No Reiki também precisamos do querer do indivíduo, somos somente coadjuvantes no tratamento. Toda busca externa deve ser vista como coadjuvante e nunca como principal, pois só nosso querer é capaz. E ele é tão capaz que consegue concessões maravilhosas para que vivamos mais que o planejado por nós e para nós.
"Todos contamos com isso:  Força suprema,sabedoria profunda, alegria infinita." Huston Smith

Eu posso, eu posso, eu posso. Eu tenho, eu tenho, eu tenho. Eu quero, eu quero, eu quero. E a capacidade se torna remédio eficaz para a própria cura.
     Na minha experiência, já busquei crenças e curandeiros, orações e rituais, médicos e terapeutas e no fim descobri que se meu coração está partido, partiu porque dele não cuidei, para ele não olhei, por ele não busquei. 
       Na minha caminhada daqui para frente, olharei para mim com mais amor, para que assim, eu possa olhar para o mundo com muito mais amor. Dessa forma, caminharei para a minha autocura, que será só minha, por eu ser única para a minha vida, que mesmo eterna precisa que eu cuide dela.


"Nem temor nem fúria encontrarão lugar em meu coração." Dekanawidah

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Síndrome do coração partido. Existe sim e sou testemunha.



Bons momentos para todos!
Queridos amigos gostaria de comunicar a vocês que estive internada esta semana. Acordei de madrugada com uma forte dor no peito que me tirou da cama e que se seguiu com sudorese, boca seca, dormência no braço esquerdo, náusea e dor de barriga. Ao amanhecer liguei para o meu cardiologista que me indicou ir imediatamente para o pronto atendimento. Fui e fiquei cinco dias. Três na UTI e dois no quarto. Fui diagnosticada em "Síndrome do coração partido". Fiquei encucada, e digo até, que achei esse diagnóstico um tanto quanto estranho. Nunca tinha ouvido falar nisso. Melancolia sim, eu já havia ouvido, mas síndrome do coração partido não. Muitas vezes brincamos com nossos adolescentes quando brigam ou terminam com os namoradinhos que estão com o coração partido, mas em caso de diagnóstico médico, foi uma surpresa. Enfim, foi isso que aconteceu. Agora, já estou em casa e está tudo bem. Dessa forma e devido a importância do assunto, resolvi pesquisar e mostrar para vocês que isso existe e faz parte da minha experiência. Se tiverem tempo, disposição e paciência, está tudo relatado nestas reportagens que pesquisei e coloquei logo abaixo. 

SÍNDROME DO CORAÇÃO PARTIDO

Esta síndrome é de ocorrência muito rara, e acomete principalmente as mulheres de meia idade. Tanto pelo grupo de pessoas mais acometidas, como pelo seu nome, poderia haver a sugestão de que se trate de um envolvimento mais relacionado a coisas emocionais do que a uma doença orgânica do coração.
A doença foi pela primeira vez relatada no Japão; atualmente, já existem relatos de casos semelhantes nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. De momento, o total de casos relatados na literatura médica não passa de 200. Provavelmente, existem mais casos de pessoas acometidas, mas que não foram diagnosticados por ser uma síndrome desconhecida.
As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, que acomete principalmente mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco. A evolução costuma ser boa e, geralmente, é de curta duração com a recuperação das alterações registradas no início da doença.
O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular. Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.
A síndrome do coração partido é uma doença de bom prognóstico, pois a evolução destes infartos costuma ser rápida e boa, não deixando seqüelas maiores. De um modo geral, acontece a recuperação total dos pacientes em poucos dias, apesar das manifestações iniciais alarmantes.
O que mais chama a atenção nesta síndrome é que a grande maioria, mais de 95% acontece em mulheres de meia idade. 
Fonte: ABC da Saúde/Internet



A síndrome do coração partido
A doença simula um infarto com dores no peito depois de situações de estresse e afeta especialmente mulheres acima de 65 anos
AUGUSTO BOZZA*

As mulheres são realmente mais sensíveis do que os homens? Na resposta para essa pergunta encontra-se a chave para desvendar uma doença cardíaca que vem alcançando projeção nacional: a síndrome do “coração partido”. Metáfora bastante utilizada para ilustrar a sensação de uma decepção amorosa, a doença atinge principalmente mulheres com idades acima de 65 anos, raramente abaixo dos 50, com histórico de forte estresse físico ou emocional ou que tenha se submetido a uma cirurgia, não cardíaca. Os índices revelam que 80% dos casos confirmados ocorrem em mulheres. Os primeiros relatos da síndrome do “coração partido” surgiram no Japão no início dos anos 90.
Em 2001, o primeiro estudo com 88 pacientes foi divulgado na revista do American College of Cardiology e, após essa primeira publicação, novos casos foram relatados em países do Ocidente. Conhecida cientificamente como Acinesia Apical Transitória, a síndrome do “coração partido” foi batizada pelos japoneses de síndrome de Takotsubo, ou síndrome da Armadilha de Polvo, porque suas imagens no cateterismo cardíaco assemelham-se às armadilhas usadas pelos pescadores para apanhar polvos. Aqui no Brasil, vários casos já foram diagnosticados no Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras (INCL).
Os sintomas simulam um infarto agudo do miocárdio com dor no peito, menos intensa que o habitual, com alterações no eletrocardiograma e nas enzimas cardíacas. O ecocardiograma e a cinecoronariografia selam o diagnóstico, revelando falha na contração da ponta do ventrículo esquerdo com as artérias coronárias sempre normais, sem obstruções. Na fase aguda, podem ocorrer arritmias graves e o paciente deve ser internado em uma unidade de tratamento intensivo.
A causa que leva a este quadro ainda não está bem esclarecida, mas várias teorias apontam para a liberação de hormônios adrenalina e nor-adrenalina nos casos de estresse, que atuariam sobre a inervação da ponta do coração, impedindo sua contração. Apesar de ainda existirem várias controvérsias a respeito das causas, há consenso que, após a fase aguda, a recuperação do coração é espontânea e total, não deixando seqüelas, e são raras as repetições do quadro.
O mais importante ainda ninguém respondeu: porque a síndrome ocorre praticamente só em mulheres acima dos 60 anos? O coração feminino é realmente mais delicado que o do homem e se “quebra” com mais facilidade em caso de fortes emoções? E as mulheres jovens, seus corações não são tão sensíveis como o de suas mães e avós? Enquanto todas essas perguntas não forem respondidas, as pesquisas continuarão a entreter os especialistas na busca da prevenção. Em pleno século XXI, a medicina cria uma hipótese intrigante e coloca a natureza feminina em questão. Se comprovarem que o “coração partido” é uma peculiaridade feminina, como explicar a negativa de que as mulheres não são o “sexo frágil”? Fica no ar mais uma pergunta a ser respondida pelas pesquisas.
* Augusto Bozza é diretor médico do Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras (INCL) no Rio, hospital referência em coração do Ministério da Saúde.
Fonte: Revista Isto É/Internet

Outro dia, ao visitar uma amiga, notei que a filha dela, adolescente, estava bem diferente. Geralmente doce e falante, a menina estava apática, agressiva. A mãe disse: “é a primeira decepção amorosa, o primeiro coração partido”. A menina, claro, entendeu o comentário como desdém e caiu em prantos dizendo que não era uma bobeira qualquer, que a mãe não entendia, mas ela aquele garoto era o amor da vida dela, que ela sentia que sem ele ia morrer. 

Claro, nessa idade tudo é muito intenso, tanto as alegrias quanto as tristezas. Eu mesma me lembro de ter sentido essa sensação de “meu mundo acabou” algumas vezes. E não só na adolescência. É evidente que amadurecemos emocionalmente, mas o sofrimento de um coração partido é duro em qualquer idade – a diferença talvez seja o tamanho do drama que fazemos em torno disso. Depois de uma, duas, três decepções a gente aprende que consegue, sim, viver sem aquela pessoa. Que existe, sim, muita gente interessante no mundo que pode gostar de você. Enfim, calejando é que a gente vai aprendendo que nós somos responsáveis pela nossa felicidade e que não adianta buscar isso no outro. E aí, quando isso fica mais claro (sem querer desanimar as leitoras mais novas, mas em geral isso acontece lá pelos 30, um pouco mais, um pouco menos), a gente encontra aquele alguém que entra na nossa vida para agregar felicidade, não como único provedor de nossas alegrias e conquistas. 

Bem, toda essa introdução foi para dizer que saiu recentemente uma matéria no The Wall Street Journal em que especialistas reconhecem que existe, sim, o coração partido. E isso é mais uma prova da forte conexão entre nossa mente e nosso corpo. Batizada pelos médicos de “síndrome do coração partido”, a condição é mais comum após a morte do amado (ou amada), mas pode se manifestar também depois de um rompimento traumático da relação. “Há quem sinta pontadas no coração semelhantes às de um ataque cardíaco, mas, aparentemente, não tem nenhuma relação com as artérias coronárias”, dizia a matéria. “A diferença é que o sintoma está relacionado com um forte trauma emocional ou físico que libera uma quantidade exagerada de adrenalina que sobrecarrega o coração, não com uma artéria entupida. O efeito disso é que o ventrículo esquerdo, uma das principais bombas do coração, acaba semi paralisado, o que compromete sua função de bombear o sangue.” Chega a dar medo! Mas, em princípio, (ou em condições “normais”) não é nada que possa matar, não se preocupem. “É como uma concussão, uma sacudida no coração.” Hum... nada de usar essa informação para intensificar a choradeira, hein, mulheres. Volta por cima que o mundo está cheio de gente bacana. 
Fonte: Marie Claire/ Internet.

Médicos tratam 'síndrome do coração partido' com sucesso

Coração partido
Médicos dizem que remédios podem ajudar a tratar 'coração partido'
Cientistas afirmam ter descoberto que é possível tratar a "síndrome do coração partido" com aspirinas ou remédios cardíacos, segundo um estudo publicado pela revista especializada American Journal of Cardiology.
Os pesquisadores estudaram 70 pacientes com a condição, que atinge principalmente mulheres de meia idade. No estudo, todos os pacientes se recuperaram, a maioria depois do tratamento, mesmo com 20% deles tendo dado entrada no hospital em estado crítico.
Segundo o estudo, a condição provavelmente é causada por um aumento nos hormônios do estresse.
A síndrome do coração partido foi descrita pela primeira vez por cientistas japoneses no início dos anos 1990 e tem os mesmos sintomas de um ataque cardíaco: dores no peito e falta de ar. A diferença é que ela parece ser temporária e totalmente reversível, se for tratada rapidamente.
Primavera
Os pacientes estudados eram de dois hospitais em Providence, no Estado americano de Rhode Island, e foram diagnosticados com a síndrome entre julho de 2004 e abril de 2008.
Cerca de 67% dos pacientes tinham passado por algum tipo de estresse físico ou emocional - como más notícias sobre um membro da família, uma discussão doméstica, uma doença severa ou um acidente de carro - pouco antes do aparecimento dos sintomas.
Seis deles apresentavam choque induzido por problemas no coração e três tinham ritmos de batimento anormais, que precisavam de tratamento de emergência. Na grande maioria dos casos, a receita médica foi aspirina ou remédios para doenças cardíacas durante a internação no hospital.
Todos os pacientes se recuperaram. Os pesquisadores também descobriram que, diferentemente dos ataques cardíacos que tendem a ocorrer no inverno, os casos de síndrome do coração partido são mais comuns na primavera e no verão.
'Raramente fatal'
O médico Richard Regnante, do Miriam Hospital, que liderou a pesquisa, diz que o padrão sazonal pode ajudar a entender a doença.
"Alguns acreditam que seja simplesmente uma forma de enfarte que se 'aborta' a si mesmo cedo e, por conta disso, não deixa nenhum dano permanente no coração", afirma Regnante.
"Outros dizem que a síndrome não tem nada a ver com artérias coronárias e é simplesmente um problema com o músculo cardíaco."
O médico diz ainda que as conclusões do estudo podem ajudar cardiologistas dos departamentos de emergência a cuidar dos pacientes com a condição.
De acordo com Regnante, a síndrome raramente é fatal, desde que o paciente tenha acesso aos cuidados críticos nas primeiras 48 horas depois de apresentados os sintomas.
O médico e sua equipe agora estão recrutando pacientes com a síndrome para um novo estudo, que vai usar imagens de ultrassonografia para examinar se a condição causa danos internos ao coração.



Cardiologia

'Síndrome do coração partido', potencialmente fatal, atinge mais mulheres do que homens, diz estudo

Pesquisa mostrou que as mulheres são sete vezes mais propensas a sofrer de infarto após passar por stress emocional quando comparadas aos homens

'Síndrome do coração partido' é mais frequente em mulheres com mais de 55 anos de idade
'Síndrome do coração partido' é mais frequente em mulheres com mais de 55 anos de idade (ThinkStock)
As mulheres são as principais vítimas da 'síndrome do coração partido', doença que consiste em sintomas de um infarto do miocárdio e que pode ter causas emocionais, como o fim de um relacionamento, a perda de um ente querido ou qualquer situação que resulte em um stress súbito. É o que sugere uma pesquisa realizada nos Estados Unidos  apresentada durante o Congresso da Associação Americana do Coração, em Orlando, na Flórida.

Opinião do especialista

Antônio de Pádua Mansur
Cardiologista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp)

"Pessoas que sofrem da 'síndrome do coração partido' apresentam sintomas parecidos com infarto do miocárdio, como dor forte no peito, falta de ar e até desmaio. Os exames mostram alterações no ritmo cardíaco e a presença de substâncias que são típicas de um ataque cardíaco. Apesar disso, testes mais detalhados comprovam que não houve obstrução das artérias, como a aterosclerose, causa mais comum para o surgimento do problema.
Ninguém sabe ao certo por que a síndrome ocorre. Uma hipótese sugere que o organismo da mulher sofre uma descarga maior de adrenalina que o do homem. Outra teoria afirma que os homens podem ter mais receptores de adrenalina nas células do coração do que as mulheres, diminuindo assim os danos pelo excesso da substância.
Sabe-se que o estresse emocional ou físico pode provocar a síndrome do coração partido. Em geral, é preciso aguardar a evolução da doença. A pessoa volta ao normal em, no máximo, dois meses."
Para a pesquisa, os médicos se basearam em um banco de dados federal, com mais de 1.000 hospitais. No total, foram encontrados 6.229 casos. Depois de eliminar fatores de risco como hipertensão, tabagismo e outros fatores que podem causar problemas cardíacos, os pesquisadores viram que as mulheres eram 7,5 vezes mais propensas a sofrer dessa síndrome quando comparadas aos homens. 

O estudo também mostrou que a síndrome é três vezes mais comum em mulheres com mais de 55 anos do que em mulheres mais novas. No entanto, mulheres com menos de 55 anos eram 9,5 vezes mais propensas a ter a síndrome do que os homens com a mesma idade. 

Histórico — A síndrome foi descrita pela primeira vez por médicos japoneses na década de 90. Na ocasião, a doença foi batizada de cardiomiopatia de Takotsubo. O problema costuma aparecer no momento em que há um grande choque. Pode acontecer até com uma emoção positiva, como ganhar na loteria, por exemplo.
Ao receber uma notícia impactante, as pessoas sofrem com uma descarga de adrenalina e outros hormônios do stress, que sobrecarregam o coração e atrapalham o funcionamento. Na maioria dos casos, as vítimas conseguem se recuperar rapidamente. Mas em 1% dos casos a síndrome do coração partido pode ser fatal, sugere o estudo. Além disso, 10% das vítimas podem sofrer com o problema novamente.
O estudo foi realizado por Abhishek Deshmukh, da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos.

Fonte: Revista Veja/Internet.


Bom minha gente esse foi o diagnóstico que tive ao final da minha internação.  Resolvi pesquisar e informar a vocês que provavelmente se espantariam com essa conclusão. 
No início achei que era aquela tal melancolia que nossos avós falavam que algumas pessoas tinham. Pode até ser e também acho que a modernidade achou outra forma de definição. 
O importante é que já se presta atenção a esse assunto que é importante e deve-se levar em consideração. 
Traumas, stresses, decepções e acúmulos de problemas principalmente os sentimentos de culpa podem nos levar a ter "um coração partido" que manifestando-se em forma de sintomas clínicos nos alertam para que pensemos um pouquinho em nós mesmos e não devemos levar tudo a ferro e fogo dramatizando os acontecimentos diários. Sou testemunha disso e mesmo tendo sido muito bem tratada e estar me recuperando, não desejo essa experiência para ninguém. Colocarei um esparadrapo em meu coração recuperando minhas forças e tocando a bola para frente. A vida em que vivemos no agora é única e devemos preservá-la aproveitando da melhor forma possível sem carregarmos as cruzes alheias.


Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.