quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Oportunidade


Oportunidade - Qualidade de oportuno/ ocasião oportuna                                                 
Oportuno – Que vem ao encontro, de acordo com os desejos/ que vem a tempo/ que vem a propósito/ conveniente.
     A reencarnação é a primeira oportunidade que Deus nos deu. Ela nos foi concedida como oportunidade de renascimento para evoluir, através de acertos de contas com os erros do passado. Quando nascemos, é nos dada à oportunidade de mais uma vida para alcançarmos a felicidade.  Nossos pais são a nossa oportunidade de educação, alimento e amor. Mesmo quando nos faltam, a vida apresenta abrigo numa oportunidade através de bem feitores, protetores ou mesmo companheiros de situação que nos guardam e apóiam.  A todo instante nos deparamos com oportunidades, mas poucas vezes as percebemos.
     Ao abrirmos os olhos pela manhã, nos deparamos com nossa primeira oportunidade do dia. A vida que se levanta para aquele dia. Mesmo nas situações mais desesperadoras, incompreendidas, desacertadas, sempre surge uma oportunidade. Nosso Pai não nos desampara e sempre nos mostra uma porta para que ao abrirmos possamos seguir a diante. Temos as instituições religiosas que são variadas, mas o que importa mesmo é a religiosidade que adquirimos na certeza da existência de um criador e da consciência de suas leis a serem seguidas. Também podemos contar com os grupos que apóiam as crianças desamparadas, os idosos, os desempregados, ONGs variadas etc. Estas oportunidades estão por toda parte. Devemos aproveitá-las, mas devemos ter consciência da verdadeira necessidade que temos dela naquele momento e principalmente em saber que muitos também podem estar precisando dessa ajuda. Quando surgem para nós estas oportunidades precisamos estar conscientes que elas são somente um passo para que avancemos mais. Elas surgem através da orientação divina para que sirvam de apoio ao nosso caminhar. Nunca devemos usufruir delas inconsequentemente, egoisticamente.
     Devemos através das nossas oportunidades aprender que outros também necessitam dela para continuar. Devemos dignificar nosso caminho através de nossos esforços. No caso de um desemprego, de uma “tragédia”, de uma perda.  A oportunidade dessas ajudas nos favorece para continuarmos, mas no decorrer do período, devemos procurar erguer nossas forças para buscarmos nosso sustento dignamente através do esforço próprio, assim disponibilizando essas ajudas que momentaneamente nos favorecem a outro irmão que necessita tanto o mais que nós.
     Lembremos sempre que as oportunidades não são somente aquelas que nos apóiam através da caridade. Temos também as oportunidades de servir, de colaborar, de aprendermos, de apoiarmos, de recomeçarmos, de crescermos, de curarmos e nos curar. Todas as oportunidades nos favorecem de alguma forma.
     Existem também as más oportunidades e dessas devemos fugir.  As dos vícios, das ociosidades, dos crimes, das maldades, dos oportunismos, do egoísmo, da maledicência, da exploração de um inocente e tantas outras que a todo instante estamos sendo tentados a elas. Nosso Pai querido nos deu a oportunidade do livre arbítrio para que possamos escolher as nossas oportunidades surgidas e mesmo que nos pareça que nada nos é dado, é nos dado a oportunidade de mudarmos nosso pensamento para que acreditemos no melhor. E finalizando temos a maior das oportunidades que muitas vezes nos passa despercebida: O novo dia que surge clareando a escuridão da noite que se passou. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fúria da natureza?



O que vemos nesta foto é realmente assustador. Perguntamos: - O que provoca isso? Deus está furioso?
Trazemos nossa fé imediatamente aflorando o grau em que nela depositamos. Alguns dizem que é o "desejo de Deus", outros respondem que "Deus não poderia querer isso", mais alguns "foi uma fatalidade" e outros mais " é nossa a responsabilidade" continuando vão comentando.." minha vida acabou, perdi tudo" então vira alguém lá no fundinho dizendo..." perdi tudo, mas minha vida não acabou, se não pude ajudar os meus entes queridos, agora ajudarei aos que necessitam da minha força". Quão diferentes são as opiniões e a fé intrínseca nela contida. Ouvi um meteorologista falando na tv sobre o assunto e o reporter perguntou a ele "o que ele achava da fúria da água invadindo as casas das pessoas" e ele respondeu que na verdade não seria "a fúrias das pessoas invadindo o lugar da água com suas casas" fiquei pensando a respeito e conclui que ele tinha razão. Conquistamos, invadimos, penetramos com fúria natureza a dentro sem pensar, raciocinar, analisar, refletir com toda a nossa capacidade inteligente achando que a natureza sem  a sua inteligência não reagiria, mas esquecemos do instinto de sobrevivência que marca o código primário de todos os seres. A natureza disponibiliza o instinto para seguir seu curso sem pensar, raciocinar, analisar, refletir, pois que ela não possui capacidade para isso. Confuso? Mas é o instinto natural contra o instinto raciocinado do ser humano, sem contar o livre arbítrio de que somos dotados.
Sem perder o senso humanitário digo que todos precisam de apoio em seus sofrimentos e é louvável a mobilização geral nessas ocasiões, mas não esqueçamos da ajuda diária a nossos companheiros, famintos, despidos, iludidos no vício, com sua dignidade comprometida que se apresentam constantemente a nós nos solicitando apoio. Numa chamada "desgraça" deste porte, as grandes empresas, emissoras, os empresários, artistas, celebridades geralmente se mobilizam para ajudar. Podemos nós pequenos mortais nos concentrarmos em nossas orações pedindo apoio espiritual para estas almas e continuarmos com nossa caridade aos que mesmo não sendo submetidos às "fúrias e tragédias" ainda precisam de nós. Vamos repensar em que podemos realmente ajudar. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Só sei que nada sei - Sócrates.


Bom dia amigos...
Plagiando Sócrates me peguei pensando.. mesmo com tudo que já vi, vivenciei, li, discuti e defendi, cheguei a conclusão que só sei que nada sei, pois a cada momento que me deparo com algo que me parecia conhecer, vejo que não conhecia tanto assim (mesmo sabendo que o olhar individual nos mostra um conhecer também individual) E como falava Luigi Pirandello "Assim é, se lhe parece. Aprendemos como assimilamos.
De qualquer forma, fico feliz de saber que nada sei e de poder rever o que eu pensava que não precisava, assim sabendo mais. Que confusão não?
A evolução anda nesse sentido aprender, renovar, crescer e sublimar. Mesmo sabendo que a única coisa que sei é que não sei quanto tempo tenho aqui para aprender, vou buscando aprimorar meus conhecimentos sem preconceito nem rigor  e humildemente vou reconhecendo que devo aprender muito mais. Com meu próximo, com minha fé, com meu esforço, com meus erros, com os conselhos que "finjo" não prestar atenção. Com certeza devemos ser flexíveis e bondosos com as informações que nos chegam. Valorizar todas elas selencionando as que mais nos engrandece.
Estou interessada em tudo que disponibilizam para o meu maior conhecimento sempre usando o bom senso para arquivá-las ou descartá-las. Apesar de ser um espírito milenar, pois que capengo ainda nos erros adquirido, sinto que já caminho para a transformação íntima dígna de todos os filhos de Deus. Valéria Ribeiro.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Preconceito de quê?



Preconceito sm 1 Conceito antecipado. 2 Opinião formada sem reflexão; superstição; prejuízo.
Fonte: Minidicionário Ruth Rocha. 2001. (sem preconceito).
Analisando:
Preconceito é o conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério - PRÉ (antecipação) + CONCEITO (entendimento, ideia  opinião) então neste significado condiz com uma "antecipação de idéias", e confirma a frase posterior: "sem fundamento sério", sem base, sem concepção sólida. Superstição a palavra logo no início dela, nos lembra algo "super" e isso quer dizer excessivo, e na sua significação menciona algo sobre excessiva crença errônea que induz a falsas concepções que levam a prática de coisas absurdas e imaginárias. Prejuízo e erro  na primeira palavra também significa "efeito de prejudicar" e "opinião antecipada", e a palavra erro também quer dizer equívoco, engano. Somando essas definições, teremos PRECONCEITO...é a antecipação de ideia que provém de uma excessiva crença errada que pode prejudicar alguém com essa concepção equivocada. Fonte: Recanto das letras.
Bom meus amigos, depois dessa aula o que podemos pensar?
Quando avistamos algo que nos "fere", pois vemos pelo olho esquerdo do julgamento, começamos a construir uma destruição externa e interna provocando inúmeros prejuízos ao avistado e ao mesmo tempo empodrecendo a alma daquele que avista e julga.
Com o espírito poluído de crenças e encucações milenares vamos identificando o que outrora nos pareciam "asqueroso" transportando para a vivência atual toda a formação viciosa e doente, desta forma, multiplicamos em nós o que "achamos" correto e concebível e vamos selecionando e condenando o que não nos satisfaz passando por cima do direito alheio, defendendo "com unhas e dentes" tais "conceitos" que na verdade são pré conceitos gerando assim o já famoso, divulgado e combatido preconceito. Vamos acordar? Vamos respeitar o outro? Vamos amar? 

Paz e muito amor para todos! Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eu invejo, tu invejas, ele inveja, nós invejamos...


"A inveja não é querer o que o outro tem (isso é cobiça), mas querer que ele não tenha, é essa a grande tragédia do invejoso." Zuenir Carlos Ventura em Inveja: mal secreto. editora Objetiva-1988.

Conjugar esse verbo (se assim podemos dizer), pois está classificado na condição de sentimento onde ela é a condutora da "ação" produzida e impulsionada por ela exemplificando... destruição de lares, destruição de talentos, movimentação maledicente, aniquilação de grupos etc,etc,etc. Nos deixa chocados, não?
Como disse sabiamente nosso escritor e poeta Zuenir, O que é pior na inveja é querer o mal do outro, tirar dele o que pussui, na verdade não para termos, mas para destruirmos nele. Essa é a verdade.
Então urgentemente precisamos olhar nosso íntimo e perguntarmos o que eu não tenho, mas também não quero que o outro tenha? Inteligência? talento? autoestima? beleza interior? fascínio? É isso que não temos e não queremos que o outro tenha? ou será a riqueza, a fartura, a oportunidade, a fama, a atenção de todos? é isso que não temos, não queremos que o outro tenha, mas também queremos para nós?
Qual são os valores que trazemos em nosso íntimo para saber onde nos colocamos nas questões acima?
Pensamos nisso como naturais ou pensamos nisso como urgência em transformação interior?
Precisamos pensar nisso, resgatando o amor próprio no sentido de valorização íntima que produz o despertar dos talentos. Reavaliar nossas prioridades, resgatar o amor exterior. Amar a si próprio elevando a autoestima proporcionando o amor ao próximo assim, valorizando a realização alheia.
XÔ inveja. Vamos conjugar o verbo amar (na expressão das ações que ele produz)...Eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos. Valéria Ribeiro. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sentimento de culpa o pivô da enfermidade humana.

O sentimento de culpa está presente em nós desde os primórdios da humanidade, inconscientemente nos sentimos responsáveis por tudo que acontece em nossa volta e este sentimento é reforçado mesmo antes de nascermos, no ventre materno, quando ao captarmos as vibrações positivas ou negativas de nossa mãe, vibramos também essas sensações formulando em nós responsabilidades que nos são impostas e que possivelmente assumiremos no futuro.
     Já primitivamente ele se faz presente, pois percebemos a necessidade de sobrevivência a que deveremos assumir e instintivamente sabemos que cabe a nós tal sobrevivência e que o mundo lá fora espera atitudes.
     Culpamos-nos então, pela gravidez, pelo parto, por qualquer dor que nossa mãe sente e sentirá pela impotência diante do novo para ela, etc. nascemos e passamos a fazer parte da vida material e suas cobranças, percebemos reações novas diante de nossas necessidades e a angústia que ela trás para nosso responsável íntimo. Se o suprimento dessas necessidades materiais não nos alcança, seja por desfavorecimento social e ou familiar, nos culpamos pela solidão dos afetos, pela fome, pela injustiça e por tudo que ela causa em nós e em nossa família.
     As culpas que estão em nossa alma, refletidas pelo perispírito que as mantém fixadas a espera da cura, misturam-se às novas e assim sucessivamente as cicatrizes vão aumentando e cobrando o despertar para a cura.
     Que fazer diante de tão complexa experimentação? Perguntamos-nos se não há exagero em tais afirmativas e se é certo generalizar tais sentimentos. Então, por que nos sentimos envoltos em fobias, em carências, em transtornos e em vários desequilíbrios, pequenos ou grandes que lotam os consultórios neurológicos, psiquiátricos, psicanalíticos, grupos de estudos, rodas de troca de experiências e tantos outros oferecidos à nós?
Não terminamos com o namorado, mesmo que nos faça mal por pensarmos que temos culpa, não saímos de um casamento que nos violenta por nos sentirmos culpados por tê-lo escolhido, não nos distanciamos daquele amigo que nos vampiriza por acharmos que somos responsáveis pela escolha de sua companhia, não nos desvinculamos daquela crença por acreditarmos que ela nos aliviará da culpa por ter precisado procurá-la. Sentimos-nos tristes e inseguros, por isso precisamos deles ou delas.
Então como nos livrarmos desse sentimento que foi o ponto de partida para o nosso sofrimento? Procurando através do autoconhecimento identificá-lo e tratá-lo num auto-ajuste das verdadeiras responsabilidades que incutimos em nós mesmos em todas as nossas vivências.
Devemos procurar justificar os atos e as respostas como procedimentos naturais da sobrevivência, assim poderemos nos poupar da responsabilidade pelas atitudes, sentimentos e cobranças que são naturalmente feitos à nós.
Sentindo-nos livres dessas cobranças, poderemos aceitar que tudo pode acontecer, mas que nem sempre são nossas responsabilidades. Dessa forma, o sentimento de culpa não aflorará e poderemos nos sentir sem dívidas com quem quer que seja. Mas sabemos que esta transformação não se faz num toque de mágica, precisamos querer e procurar ajuda, para que estes sentimentos possam se dissolver deixando à mostra a auto-afirmação de nossos atos diante da vida sem nos desvincularmos do nosso papel na existência humana, pois fazemos parte desse mundo e somos importantes para o equilíbrio Universal. Não se sentir culpado não é ignorar fatos e atos eminentes da vida, mas assegurarmos que são parte dela e que ela se faz presente na lei de causa e efeito. É necessário reconhecer os erros, consertá-los e seguir a diante nos perdoando e perdoando o outro. Esse é o melhor caminho.  
O conhecimento íntimo através da auto-análise nos faz avaliar o verdadeiro peso dos atos e conseqüências praticados, curando as cicatrizes criadas por nós. Sabemos também, que muitas cicatrizes são trazidas de vidas passadas, estão marcadas em nosso perispírito e o reconhecimento e superação desses medos e culpas, ajudará na busca do equilíbrio. Podemos sim, reparar nossos erros, nossos traumas, nossas culpas ainda nessa reencarnação, desligando os elos que nos unem aos nossos supostos “inimigos”, sintonizando a paz, a felicidade, o perdão, o resgate. Vigiemos nossos pensamentos, pois foram por eles que os atos se fizeram praticados, oremos diante da dificuldade, do medo, do desânimo, do limite. Vibremos amor, assim gradativamente limparemos o nosso redor da escuridão, trazendo a energia que despertará a luz interior. Assim, finalmente nos curando e nos tornando verdadeiramente espíritos plenos em sua imortalidade.