quinta-feira, 31 de março de 2011

A transição Planetária começa com você. Recicle o seu lixo.


Bons momentos para todos!
          Hoje gostaria de falar com vocês sobre um assunto já um tanto batido, mas nem tanto entendido: A conservação do Planeta; mais especificamente a nossa contribuição na “sujeira geral” do Planeta na condição de como tratamos nosso lixo doméstico. É um assunto revirado ao avesso, mas que só fica no avesso, pois não é recolocado no lugar para que se eduque efetivamente nossa consciência e responsabilidade individual com o coletivo.
          Nos prédios, nos condomínios, nos shoppings, no comércio, nas escolas (principalmente nas escolas), nas praças e nas ruas, raramente você toma consciência de que eles estão mobilizados num projeto de reciclagem de lixo. Não me lembro de ver nesses lugares (é claro que existem exceções) lixeiras educativas, coloridas, chamativas para que as pessoas se “preocupem” em colaborar com a seleção daquele material descartável. Sei que existem interesses por trás disso tudo, já que se imporem-se muitas regras “chateia”, porque as pessoas (no geral) procuram aqueles lugares para “relaxarem”, portanto não devem “encher o saco” com “chateações” desse tipo.

           Nós humanos equivocados e ainda a caminho, nos enganamos no que seja desfrutar sadiamente de um lazer, de um momento de relaxamento e diversão. Via muito isso quando morava em Saquarema uma pequena cidade da Região dos Lagos. Eu mesma já fui assim, quando era “turista” não me preocupava com as necessidades e preservação daquele lugar (isso já faz muitos anos). Depois fui morar lá e vivi por doze anos naquele lugar maravilhoso com uma qualidade de vida ímpar e passei a amá-la e a me preocupar com sua saúde. Por isso entendo as pessoas que ainda não descobriram o valor ambiental do Planeta e tudo que fazemos para adoecê-lo. Mas, isso não quer dizer que não podemos nem devemos “acordar” e podemos fazer isso começando em nossa casa com nosso lixo.
          No meu prédio não se faz reciclagem, ainda não me envolvi com isso porque não sou proprietária aqui e não tenho direito de frequentar nem opinar sobre nada nas assembleias e resoluções. De qualquer forma, o meu lixo eu reciclo, guardo e levo para Saquarema nos fins de semana, pois lá na instituição que frequento temos um projeto ativo de reciclagem de lixo. Faço a minha parte.

          Hoje já encontramos lugares que recolhem pilhas, baterias, óleo (inclusive existe um projeto maravilhoso de confecção de sabão com o óleo usado) e outras coisas que agridem cruelmente a natureza. É só darmos um pouquinho de atenção às chamadas para isso. Podemos simplesmente depositá-los lá sem trabalho nenhum. Vamos abraçar essa causa propondo esses pequenos projetos em nossos locais visitados, frequentados e escolhidos.
André Luiz em Conduta Espírita através de nosso querido Chico nos aconselha.
“De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, o quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire. A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.”
Emmanuel em O consolador também através de nosso querido Chico nos esclarece respondendo a pergunta 121.
O meio ambiente influi no espírito?
- “O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com poderosas influências sobre a personalidade, faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influenciação.”

          A preservação ambiental, a começar com a valorização da reciclagem é fator importante na contribuição da elevação humana e evolução Planetária. Recicle o seu lixo. Lixão nunca mais, trabalho e dignidade para aqueles que vivem dele.
Paz e muita luz para todos. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Um índio - Caetano Veloso

Atendimento fraterno a todo instante.


Bons momentos!
          Queridos, gostaria de falar hoje de amor e do atendimento fraterno que é a pura expressão desse amor. Tive uma agradável experiência ontem confirmando as palavras de meu querido irmão José sobre a imensa possibilidade que temos hoje através da internet e a comunicação virtual. A possibilidade de compartilhar apoiando, incentivando e ajudando nossos irmãos em humanidade. Fiquei extremamente emocionada quando fui procurada por uma irmã que compartilhou comigo sua tristeza confiando e me dando a chance de espalhar o amor. Obrigada amiga! Espero ter humildemente te ajudado um pouquinho.
          O atendimento fraterno que é feito em diversas instituições é feito em particular e geralmente a portas fechadas (meio que como um confessionário, só que sem imposições, apenas orientações), são momentos que muitos irmãos encontram para desabafar e buscar apoio e luz para seus caminhos. Mas na verdade, a toda hora estamos fazendo ou recebendo esse atendimento fraterno. Numa conversa nas filas, numa troca no ônibus, numa oportunidade que damos do outro “falar” ouvindo-o com atenção, delicadeza e paciência.     Muita vez apenas um bom dia, um como vai e um vá com Deus já acalentou, acalmou e quem sabe não mudou uma ideia infeliz daquele irmão que teve por alguns segundos nossa atenção.

           Se nos conscientizarmos que nossa atenção é um bálsamo para tantos quantos nos dirigem a palavra e muitas vezes ignoramos, podemos mudar nossa ideia e passar a ajudar levando nosso conforto aquele que nos procuram.
 Vou contar uma experiência que aconteceu comigo e mudou meu modo de pensar. Outro dia fui ao mercado e passei por um “mendigo” um senhor que falou alguma coisa e que eu nem prestei a atenção e fui andando já estava voltando para casa com meu carrinho (daqueles de feira) apressada e afobada para fazer o almoço, apenas resmunguei “não tenho agora”, já pensando que ele queria dinheiro e maldosamente pensei “para beber”. Quando cheguei em casa “despertei” para o que tinha feito e correndo voltei ao local que era bem próximo da minha casa, ele já não estava mais lá. Fiquei arrasada! E puxando pela minha memória estava registrada a imagem por causa da nossa visão periférica, vemos, mas não prestamos atenção, mas fica registrada (por isso que quando passamos em algum lugar e falamos: - Já vim aqui! Às vezes é a nossa visão periférica que registra e guarda a imagem), mas voltando ao assunto; voltei para casa com a imagem daquela figura que pude constatar que era um idoso. Por que fiz aquilo? Perguntei-me. Porque não lhe dei atenção, não perguntei o que ele queria? Poderia ser apenas um pão (e eu tinha em meu carrinho) ou outra coisa qualquer. Se fosse dinheiro para bebida ou não cabia eu dar ou não, e a ele o livre arbítrio de beber ou não. Isso me transformou e desde então, não mais deixo de dar atenção a quem quer que seja, pois precisamos ser definitivamente o “samaritano que nosso amado irmão nos exemplificou com sua parábola”. Atendimento fraterno não precisa ser de porta fechada, precisa sim ser de coração aberto.
          Amamos quando valorizamos os “valores” dos outros com coerência e sabedoria, com orientação e ajuda.
          Muitos clamam por apenas um pouco de atenção, conforto nos seus problemas sejam eles quais forem. A vida é transitória na carne, hoje ajudamos, amanhã somos ajudados. E a vida vai vivendo com seus viventes aguardando enfim a humanidade humanitária e feliz. Paz a todos e contem comigo serei sempre um ouvido para vocês. Valéria Ribeiro.

segunda-feira, 28 de março de 2011

comercial cocacola

Longe de mim fazer apologia a coca cola, mas que este comercial é nota dez isso é.

Existem razões para acreditar. (Novo Comercial da Coca-Cola - 2011)

Irmão José


Queridos amigos,
          Muitos têm me perguntado a respeito da mediunidade e da complexidade por eles percebidos. Posso afirmar que alimentam mistérios a respeito dela, sua “descoberta”, seu despertamento, sua atuação e seus “eleitos”. Digo a vocês que esse mistério, rigor, impossibilidade e dificuldade, podem considerar simplesmente “tabu” que alimentam para que haja uma separação hierárquica dos chamados “privilegiados” da mediunidade.
          Ser "médium" todos somos com graus diferentes de educação e controle. Um pensamento mais acentuado sobre algo, uma inspiração, uma voz particular que nos despertam, um transmitir bem-estar, uma sensação qualquer que nos faz mudar, repensar, procurar, desistir, querer e muitas outras formas de “toques” que na verdade são sensibilidades de nossa mediunidade.
          Foram classificadas formas de mediunidade por Kardec à medida que ele foi identificando evidências mais “ativas” em determinadas pessoas por causa da necessidade na época desses despertamentos, mas o médium não é um ser “especial”, “angelical”, “santo” ou coisa qualquer. O que fez de Chico a personalidade especial não foi sua mediunidade e sim sua bondade, perseverança, disciplina e firmeza em concluir sua missão aqui conosco.
          Todos têm uma missão seja particular para a mudança em seus domínios, ou público em domínios maiores envolvendo a humanidade. Mas, todos somos especiais desenvolvendo ou não nossa já existente mediunidade ostensiva ou não.
          À medida que nos conscientizamos disso e procuramos pesquisar, estudar e educar mais esse sentindo que a Divindade nos proporcionou, vamos deixando aproximar aqueles espíritos que nos escolhem para nos ajudar no nosso caminhar em favor da humanidade. Somos escolhidos, não escolhemos e vamos sendo influenciados à medida que “vigiamos” nossas condutas, nossos atos, nossos pensamentos e nossas preferências por esse ou aquele “orientador” assim facilitando para que eles se aproximem, nos acompanhem e nos ajudem.
          Há algum tempo que pratico a mediunidade porque acreditei, procurei, estudei e me dedico a ela com confiança, disciplina, ética e coerência. Não sou missionária da Humanidade, sou simples transmissora dos conselhos e alertas de nossos irmãos trabalhadores da espiritualidade. Muitos ainda estão se aprimorando, se ajustando, se preparando, mas com disciplina, boa vontade e paciência, pois no mundo dos espíritos também se estuda, sofre, desperta para os erros, permanecem estacionados, trabalham e tudo que fazemos aqui. Morremos aqui para nascermos lá e levamos nossas imperfeições, mas também podemos mudar e voltar melhores. 
          Minhas psicografias são sempre “treinamentos”, pois estamos constantemente nos aperfeiçoando. Conto com a irmã Maria das Dores que me transmite os romances e com muitos espíritos que preferem muitas vezes não se identificarem, não porque são “pseudos sábios”, ou “embusteiros”, mas porque dão mais importância às mensagens propriamente ditas. Conto com o carinho do Irmão José que já algum tempo me ajuda e que só há pouco tempo se identificou como o irmão José que colaborou com o nascimento de nosso amado Jesus, mas que não toma para si nenhum mérito por se identificar assim se considerando como mero servidor do Criador, mas isso depois de mostrar-me inúmeras vezes sua identidade através de vários sinais e acontecimentos que não cabe agora citar. Na verdade eu tinha até medo de sequer pensar nessa possibilidade por não me achar digna dessa companhia, mas através das mensagens fui percebendo que o nome é apenas um nome, que o espírito imortal não carrega identidade carrega luz e que só identificam-se com esse ou aquele nome de alguma reencarnação porque ainda somos muito céticos e descrentes de nossas capacidades e nossos merecimentos. Resolvi compartilhar isso com vocês porque esse trabalho é muito sério e as mensagens são lidas e assimiladas por muitas pessoas e sabedoras da procedência irão com certeza ajustar seus pensamentos num limiar mais positivo.
          Nosso irmão José está feliz em poder contribuir, com a benção de Nosso Senhor Jesus Cristo com a humanidade inteira através do poder comunicativo da internet e sua capacidade virtual de orientação de massa. Leiam as obras de Allan Kardec e as de Chico Xavier.
Leiam as obras mais recentes também. Wanderley de Oliveira, Robson Pinheiro, Francisco do Espírito Santo Neto, Divaldo e muitos outros. Estudem, reflitam e escolham.
Estudem o evangelho. Conheçam as religiões e seus recados para poderem escolher com mais consciência. Livrem-se do preconceito. Respeitem as escolhas, Libertem-se!
Fé raciocinada! . Fiquem com Deus. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Elogiar desperta e alimenta a vaidade?


Bons momentos para vocês meus amigos!
Hoje gostaria de discorrer sobre esse assunto. Estive pensando muito sobre isso e minhas últimas experiências me despertaram mais para isso. Por que algumas pessoas “presas” a religiões e dogmas acham que elogiar alguém é motivo para alimentar e aumentar a sua vaidade? Somos seres que constantemente estamos produzindo. O elogio é um incentivo para que essas produções se façam valorizadas e também possam ser motivadas a continuar seja para o que for.
Tenho vários amigos espíritas que se enraizaram nesse dogma de que vaidade é ruim. Depende de como se classifica essa conduta. Valorizar-se, reconhecer nossos dons e dotes, nossas capacidades para alguma coisa, nossos talentos, nossas produções afetando e ajudando, agradando e satisfazendo alguém em algo. Isso é vaidade? Jesus sabia de sua missão e não a escondia, ele era vaidoso? Segui-lo e querer seus ensinamentos era promover a vaidade nele? Seus discípulos os adoravam, eles alimentavam a vaidade em Jesus? Claro que não quero comparar Jesus com nada nem ninguém, sei que ainda estamos a caminho e que Jesus era imune as imperfeições, mas Por Deus, o que é impressionante é a falta de amor e carinho da maioria das pessoas fanáticas em regras impostas por religiões que absurdamente impõe as pessoas que se anulem em suas opiniões por que sendo “elogiosos” com as outras irão “pecar” alimentando suas “vaidades”. Que isso minha gente! Todos nós precisamos de incentivos, de impulsos amorosos, de reconhecimentos em nossos talentos em nossas produções e construções. A vaidade está no ser atrasado e estacionado no vício do orgulho e no ego assoberbado, e, se ele apresentar mudanças de comportamento por causa dos reconhecimentos, aplausos e elogios, a vida se encarregará de alertá-lo punindo-o com a solidão, seja aqui ou após a morte física, porque ninguém escapa ao juízo da própria consciência. Digo isso meus amigos porque tenho muitos colegas, amigos e companheiros que conheço pessoalmente ou não e vou lhes dizer uma verdade: os meus amigos “espíritas” nunca, nunquinha reconheceram minhas construções. Mas, devo entender que é porque eles têm medo de que eu “alimente e aumente a minha vaidade” e com isso lutei fortemente para que minha autoestima se firmasse e minha insegurança se dissipasse. Talvez se tivesse um pouquinho de elogio saudável sofresse menos. E imaginem pessoal se Chico Xavier não tivesse os elogios e os incentivos para equilibrar todas as críticas que recebeu em todos os anos de sua vida. Ele praticou bastante a humildade, mas porque também não podemos praticá-la? Muita paz para todos. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Mensagem mediúnica - Comunicação virtual como facilitadora da fé no intercâmbio espiritual.




          " Caros irmãos, é chegada a hora da comunicação virtual, é o espaço facilitando a expansão da informação através dos tempos modernos.
           Falar, comunicar, ajudar. Não existem mais fronteiras, não existem mais impedimentos. A comunicação está no ar e para nós que sempre estivemos a mercê dessa oportunidade estamos imensamente felizes por finalmente expandir nossos pensamentos mais facilmente.
           Os pensamentos de fé que se expandem no Universo vindo da matéria ajudam a quebrar as grandes placas de energias densas. Estas placas impedem a comunicação por promover um impacto de força contrária fazendo com que a fé passe dissipada retornando fraca e provocando a dúvida.
          Eram dessa forma as comunicações; vinham os pensamentos, fixando atenção a eles, jogava-se na atmosfera a ideia do possível, mas os pensamentos negativos, infelizes e descrentes ao mesmo tempo eram jogados no ar, poluindo e formando placas densas chamadas miasmas. Havia o choque que fazia com que as respostas retornassem fracas àquele desejo de aceitação, por isso a grande rejeição às comunicações espirituais que geravam dúvidas e descrenças. Hoje, a troca de estímulo feita mais rapidamente pela velocidade das comunicações, principalmente a virtual é facilitadora para que pensamentos positivos, felizes, otimistas e de fé possam ser maiores e mais fortes dissolvendo essas placas e equilibrando a troca entre os dois mundos, os dos vivos materiais com os vivos espirituais.
          Quando uma mensagem trazida mediunicamente por forma direta de pensamento a pensamento é divulgada a tantos quantos a ela colocam fé, essa mensagem abre espaço para ajustar e firmar a crença definitiva no intercâmbio parceiro. Quanto mais mentes se deixarem tocar pelas mensagens sem barreiras nem defensivas, mais se ampliarão as possibilidades.
          Quando a fé é amplificada o retorno também é amplificado no desejo de conhecer, aumentando a confiança na autoridade dos comunicantes e suas intenções. É a mão do homem que manipulando a matéria, possibilita a mão Divina em enviar sem barreiras nem resistências suas mensagens através de seus mensageiros, distribuindo possibilidades, quebrando preconceitos, ajustando a ordem e dominando a amplidão.
          Assim, diminuindo o peso solitário dos missionários intercambistas. Comunicação virtual seja bem-vinda à comunicação espiritual!"  Irmão José.
Psicografia recebida em 22/03/2011.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Por que precisamos das leis?


          Outro dia, mais precisamente no carnaval quando estava indo para a Região dos Lagos e passava pela ponte Rio/Niterói percebi uma coisa que me deixou de boca aberta. Ao passar pelo pedágio, uma mocinha estava distribuindo de amostra grátis uma caixinha com suco natural desses com soja. Foi bem agradável, já que estava um transito horroroso e beber algo saudável era apreciável. Peguei a direção da Alameda São Boaventura em Niterói, mas primeiro temos que finalizar a ponte até alcançar a Alameda propriamente dita. O trânsito estava lento e pude observar a quantidade de caixinhas jogadas nos corredores laterais do viaduto, inclusive foram se acumulando lado a lado por ter um afundamento em todo o acostamento para que a água da chuva escorra.
          Sem exagero algum, deveriam ter centenas de caixinhas acumuladas em toda a descida desse viaduto até o começo da Alameda. Ou seja, as pessoas recebiam o brinde, dois para cada carro, como o trânsito estava lento, consumiam o líquido e literalmente jogavam carro a fora o “lixo” indesejado que em seus pensamentos iria “sujar” o veículo. Pode! E isso foi no sábado antes do carnaval que é na terça-feira, imagine esse trânsito, as caixinhas... Até acabar o feriado. Incrível, você ver pessoas em seus carrões despejando lixos pela estrada.
          Faço parte de uma instituição espírita de Saquarema que tem um trabalho de reciclagem do lixo. É bem bacana. Com esse incentivo já reciclo o meu lixo a quatro anos desde que foi criado. Mesmo morando agora no Município do Rio de Janeiro, ainda reciclo e levo para lá, pois o material é vendido e sua renda ajuda no departamento de assistência social.
          Não é difícil perceber o quanto o lixo desprezado de forma inconsequente trás malefícios para toda a humanidade. São enchentes provocadas por entupimentos dos ralos, rios e mares poluídos assassinando seus viventes, doenças, pragas e muito mais.
          Hoje pela manhã, quando estava aguardando para fazer um exame e assistia à televisão em um programa de um canal, contei o tempo que ficaram exibindo os momentos de Obama aqui no Brasil. Foram reprises e reportagens bobas de onde ele foi o que fez o que comeu, o que o pessoal da Rocinha achou etc.  Nunca vi uma disponibilidade neste horário "dito nobre" desse programa "dito recorde" de audiência dispensar tanto tempo mostrando, orientando e educando a sociedade quanto ao mínimo da importância em reciclar ou respeitar as leis.
          O povo precisa das leis porque não tem consciência nem mesmo que seus atos prejudicam a si mesmo. Então temos essas leis que parecem bobas, mas não são, mas que muitas delas não levam a nada.

          Você mostra um símbolo da coca cola para uma criança e ela, mesmo não sabendo ler, identifica na hora, mas mostra um símbolo da reciclagem para ela e ela não vai saber o que significa. Educamos para o erro, erramos porque não nos educaram. É o círculo vicioso atrasando a evolução da humanidade. E quando um deficiente físico com seu carro adaptado precisa ser resguardado pela lei em ter as vagas “guardadas” para ele, muitas vezes encontra-a preenchida por um deficiente moral que não respeita aquela lei “boba." 
          Precisamos de leis para que não extrapolemos em nossos atrasos morais, mas esse atraso nos mantém cegos não nos deixando percebê-las para obedecê-las e educarmos nossa conduta. E as caixinhas jogadas pelas janelas vão cobrindo o caminho e dificultando os passos da evolução. Muita paz e amor para todos.

domingo, 20 de março de 2011

AGIR VERSUS REAGIR

A pessoa inteira é um ator, não um reator. O colunista Sidney Harris conta uma história em que acompanhava um amigo a banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção o amigo de Harris sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro. Quando os dois amigos desceram pela rua, o colunista perguntou:
    “Ele sempre te trata com tanta grosseria?”
     “Sim, infelizmente é sempre assim”.
     “E você é sempre tão polido e amigável com ele?”
     “Sim, sou”.
     “Por que você é tão educado, já que ele é tão indelicado com você?”
     “Porque não quero que ele decida como eu devo agir”.
A implicação desse diálogo é que a pessoa inteira é “seu próprio dono”, não se curva diante de qualquer vento que sopra; ela não está à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que a transformam, mas ela que transforma os ambientes.
Muitos de nós, infelizmente, nos sentimos como um barco que flutua à mercê dos ventos e das ondas. Não temos firmeza quando os ventos se enfurecem e as ondas se encrespam. Dizemos coisas do tipo “ele me deixou enfurecido, você me incomoda, seu comentário me embaraçou terrivelmente, esse tempo me deprime, esse trabalho me aborrece, só de vê-lo fico triste”.
Reparem que todas essas situações estão fazendo alguma coisa comigo e com minhas emoções. Nada tenho a dizer sobre a raiva, minha depressão ou minha tristeza. E, como todas as pessoas, me contento em culpar os outros, as circunstâncias, a falta de sorte. A pessoa inteira, como Shakespeare a descreveu em Julius Caesar, sabe que: ”A falha, caro Brutus, não está nas estrelas, mas em nós mesmos...”.
Podemos nos levantar acima da poeira diária que nos sufoca e nos cega: é exatamente isso que é pedido a cada um de nós em nosso processo de crescimento como pessoa.
Não se trata aqui de sugerir a repressão de emoções ou a negação da plenitude da vida em nossos sentidos e emoções. A sugestão é equilibrar e integrar as emoções. Na pessoa inteiramente viva não pode haver nem o entorpecimento nem a entrega incondicional aos sentidos e emoções.
A pessoa inteira escuta e está em sintonia com seus sentidos e emoções, mas a rendição a eles significa abdicar do intelecto e da escolha; e são exatamente essas faculdades que tornam os seres humanos algo além de animais irracionais e algo aquém dos anjos.  Fonte: Português língua e cultura – Ensino médio – volume único – PNLEM 2009/2011 FNDE Ministério da Educação – Livro não consumível.

          Queridos amigos, pode parecer que ando sem imaginação para construir meus textos explicitando minhas ideias, mas não é isso não. Sabemos que o assunto ao qual discorro neste blog é bastante rico e percebi que seria uma ótima oportunidade para apresentar textos que me fizeram muito feliz em apreciá-los.
Com o devido respeito aos seus autores, me coloco na obrigação de dividi-los com vocês. São pinceladas preciosas que encontramos aqui e ali escondidas e aguardando que as descubram.
          Vou confessar uma coisa; sou fascinada por todos os livros de língua portuguesa das fases escolares. Destrincho todos eles e me deleito com seus textos maravilhosos onde os estudantes têm a oportunidade de conhecê-los e trabalha-los em interpretações onde puxam pela criatividade e capacidade deles.
          São textos de jornais, revistas, trechos de livros de nossa literatura tradicional e moderna. São pérolas que os autores disponibilizam nos livros didáticos. Amo, principalmente os livros de Português e Literatura. Passei e ainda passo minha vida a esmiuçá-los com voracidade. Então pensei em vez por outra disponibilizar no blog essas narrativas inteligentes e adoráveis que nos fazem pensar, viajar, sonhar e que servem de análise para nosso comportamento muitas vezes não apreciável.
Que os autores me perdoem e me cobrem os direitos autorais, mas se é bom, então devemos compartilhar.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sábado, 19 de março de 2011

O Obsidiado

"As imperfeições morais do obsidiado constituem, frequentemente, um obstáculo à sua libertação."
(O Livro dos Médiuns, Allan Kardec. Item 252)

"Obsidiado - Obsesso: Importunado, atormentado, perseguido. Indivíduo que se crê atormentado, perseguido pelo demônio. FERREIRA, Aurélio Buarque de Olanda. In: Novo Dicionário da Lingua Portuguesa.Rio de Janeiro: Nova Fronteira. s/d. pág.988.

Obsidiados - Todos nós o fomos ou ainda somos.

          Desde que não conseguimos a nossa liberdade completa; desde que ainda não temos a nossa carta de alforria para a eternidade; desde que caminhamos sob o guante de pesadas aflições que nos falam de um passado culposo e que ressumam sombras ao nosso redor; desde que ainda não temos a plenitude da paz de consciência e do dever cumprido; desde que somos forçados, cerceados, limitados em nosso caminhar e constrangidos a suportar presenças que nos causam torturas, inquietações, lágrimas e preocupações sem conto, é porque, em realidade, ainda somos prisioneiros de nós mesmos, tendo como carcereiros aqueles a quem devemos. Estes, que hoje se comprazem em nos observar - a nossa nuvem de testemunhas -, manter e forçar a que permaneçamos no cárcere de sombras que nós mesmos construímos.

Prisão interior. Cela pessoal - Nos diz Joanna de ângelis -, onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação, acomodada aos vícios, cristalizada nos erros. Cela da qual o Espiritismo vem nos tirar, com seus ensinamentos que consolam, mas sobretudo, que libertam.

Obsidiados! cada um deles traz consigo um infinito de problemas que não sabe precisar.

Queridos amigos, Todo este texto acima foi retirado da apostila da FEB em sua campanha de estudos sistematizados da doutrina espírita Programa V roteiro nº 38 (Aspectos científicos).
Estas apostilas não são mais editadas, agora eles oferecem coleções em livros. Não sei lhes dizer se as informações são as mesmas em aspecto de composição didática.
Resolvi transcrever essa página porque muito me tocou.
           Fala-se muito em obsessão, obsessor, obsidiado de uma maneira culposa e doentia. Esquece-se que tanto para quem obsedia quanto para o obsidiado os conflitos internos são consequências das suas prisões nos sentimentos de culpas que os fazem entrarem na roda odiosa da vingança e do sofrimento.
     Todos nós fomos vítimas de maus direcionamentos, explorações, subjugações e torturas diversas físicas e mentais, séculos afora nos tornando prisioneiros de nós mesmos que seguimos com nossos "fantasmas" que muita vez são nossas próprias sombras.
     Falar em curar um obsidiado sem falar em libertá-lo de seus cárceres é a mesma coisa que tirar o doce da criança para que ela não tenha cárie, pois a vontade será mais forte que a disciplina, e enquanto não educar o ser, informando e esclarecendo-o da responsabilidade que carrega quanto à lei de causa e efeito, onde a aceitação do erro e o desejo do acerto estão intrínsecos no livre arbítrio, teremos obsessores e obsidiados dando-se as mãos em conformidade com seus erros e sofrimentos transitando inconscientes vida a fora, pois todos são culpados ao mesmo tempo que são vítimas. Muita paz e muito amor. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Por que é tão difícil manter uma amizade?


Bons momentos para todos.

Por que é tão difícil manter uma amizade?

Na minha vida, esta pergunta foi sempre acendida em minha mente, quando na continuidade da existência as amizades vinham e iam escorrendo rio abaixo. Algumas vezes despercebidamente, outras vezes dolorosamente. 
Incontáveis “amigos” fizeram parte de minha vida, onde a peneira natural se encarregava de separar o que seria aproveitável ou não. 

Amizade, expressão que nos indica sentimento de afeição que aproxima as pessoas em estima, respeito e amor. Muitas vezes apresentamos estes sentimentos por alguém de forma banal onde sua consequência é o equívoco desse pensamento que leva às grandes decepções. Não sabermos abrir nosso coração com sinceridade e simplicidade.
Apostamos nossas fichas naquele ser que inicia uma aproximação conosco resultada de alguma atração simultânea. Seja nas preferências, seja na religião, seja na convivência que aos poucos vai identificando e formando as empatias. Muitas vezes confiamos demais.
No decorrer da vida e das experiências transitórias, esbarramos com “possíveis” amizades que poderão ou não ser levadas até o fim da nossa existência na matéria, muitas vezes continuando na existência espiritual (para quem acredita é claro). Eu conheci muitas pessoas que se diziam meus amigos, alguns me lesaram, outros me traíram, outros me abandonaram, outros me enganaram, outros me deram alegrias, me ensinaram, me transformaram e me valorizaram. Nestes todos, um mínimo seguiu comigo até hoje. Mínimo mesmo. Dentre eles, estão alguns que se classificam de alguma forma nos itens “prejudiciais”, mas que a vida quis que continuassem junto de mim. 

Não são só os bons e sinceros que são necessários ao nosso convívio íntimo, os “amigos da onça” também são necessários para que aprendamos a viver.
Em minha opinião, manter uma amizade é difícil porque não sabemos respeitar os limites do outro, julgando e tentando transformar suas opiniões, atitudes e escolhas. Nas amizades nocivas, podemos quando conseguimos, nos neutralizar dos malefícios exemplificados e ajudar o outro a encontrar o melhor caminho com amor e paciência, sem que precisemos nos influenciar com as escolhas erradas do amigo em questão. 
Somos também responsáveis pela divulgação do bem e do bom e nossa influência pode ajudar a melhorar o outro, mas se houver resistência, devemos respeitar o livre arbítrio do mesmo, e dessa forma seguir adiante.
Quando conhecemos alguém, apostamos em nossas expectativas com relação às respostas que esse alguém nos envia. Queremos aprovação geral com pactos de fidelidade e colaboração irrestrita. No primeiro momento, avaliamos e testamos os principiantes com inúmeras “armadilhas” inconscientes ou não, onde caso ele não passe no teste, descartamos e voltamos nossa atenção ao próximo. 
Não respeitamos a bagagem que esse principiante do rol de nossas amizades traz. Sei que existem exceções, mas no geral, podemos dizer que fazer amizade é ir à caça de troféus que guardamos egoisticamente em nosso coração. Por isso, fazer e manter uma amizade realmente pura é dificílimo. De qualquer forma, precisamos destas experiências para crescermos.  

As amizades livres de julgamentos e puras, só são conquistadas ao longo das existências, onde as almas se reconhecem e se amam. No geral, mantemos o “coleguismo” que nos acompanha vida a fora, e caso esbarrem conosco e fiquem por um tempo, é porque era preciso, pois esse transitório relacionamento parte de uma necessidade de ajuda na evolução de cada um. 

Nascemos sós, crescemos sós, morremos sós, mas a bagagem passada de uns para outros serve de coadjuvante na evolução da humanidade. 

Amizade boa ou ruim, transitória ou duradoura, todas são importantes para que na filtragem dos sentimentos, o mais puro prevaleça até a eternidade.
Amigos, colegas, companheiros ou simplesmente o oi da fila do banco nos favorece na evolução para a felicidade que nós almejamos e que a Divindade nos favorece na imortalidade da alma na eternidade da vida.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 15 de março de 2011

Bondade ou conivência?




Estamos a todo instante procurando elevar nossos sentimentos e a primeira coisa que fazemos é tentar “aceitar” tudo e “desculpar” a todos. É um equívoco, pois a conscientização na elevação de nossos atos não pode estar vinculada à conivência com a desculpa de que precisamos ser tolerantes e bondosos com todos e com tudo.
A elevação espiritual nos diz que também somos responsáveis pela transformação nas atitudes de maneira geral. Aceitar tudo por querer domesticar nossa atitude para a bondade é um erro. Se você aceita a atitude errada do próximo está ajudando-o a estimular seu comportamento errôneo não o ajudando a perceber que seu comportamento é prejudicial e precisa ser mudado.
Vou dar um exemplo simples do trânsito; Quando o trânsito está pesado por algum motivo e precisamos seguir uma linha por causa de um engarrafamento provocado por uma obra ou mesmo por um acidente, muitos motoristas seguem pelo acostamento, ultrapassam num ato forçado pela direita e têm muitas outras atitudes descabidas. Nós, que já estamos num processo de conscientização e respeito com tudo e todos, achamos que é gentil, bondoso e certo dar a frente para esses “espertinhos” que nos emparelham. Não permitir a sua entrada para nós é não ser caridoso e achamos que não cabe a nós “educa-lo” então eles entram e se acham certos seguindo sem ao menos ter tido o trabalho para se colocar em posição correta na fila, onde aquele que respeitou pacientemente fica prejudicado.
Isso se aplica nas filas, nos condomínios, nos departamentos principalmente os públicos e em muitas atitudes da convivência humana. São os chamados aproveitadores e espertinhos que tiram vantagens em qualquer situação.
Praticar nossa elevação espiritual não é ser conivente com os erros, pois perdoar não é aceitar o que não é certo. Nosso compromisso com a sociedade e com a natureza em si é também contribuir para a sua conscientização de maneira geral. Não estou dizendo que devemos ser promotores e juízes para com tudo, mas precisamos demonstrar com segurança e bondade que aquilo que observamos de equivocado está errado. Permitir o erro é incentivar aquele erro. Somos responsáveis pela conscientização do certo. Com respeito, gentileza e sabedoria. Isso se aplica na educação de nossos filhos, nas atitudes erradas de nossos amigos e na sociedade em geral. Se amamos cuidamos, educamos e queremos o melhor. Vestir a máscara da falsa bondade onde sorrimos para tudo e para todos é atrasar a evolução própria e geral. Nosso Mestre era só bondade, mas adotava o sim, sim, não, não e sempre que ajudava alguém aconselhava “vá e não peque mais” isso era uma forma de mostrar àquela pessoa que ela estava errada e que precisava mudar. Portanto, vamos adotar a autenticidade demonstrando que temos consciência do certo e do errado e também temos senso crítico para demonstrar ao outro sua atitude equivocada. Podemos sim denunciar, mesmo que anonimamente, uma violência observada, uma agressão à natureza de maneira geral, uma atitude de desrespeito ao próximo, uma atitude equivocada do próximo na rotina geral e etc.
Dizem que o verdadeiro amigo não julga. Em minha opinião o verdadeiro amigo alerta o amigo para as atitudes erradas e ajuda o amigo a perceber o certo, pois caso contrário ele faz o papel de “amigo da onça”. Muitas pessoas têm dificuldades em raciocinar no que é certo e as facilidades os deixam mais a vontade para continuarem com seus erros muitas vezes inconscientes, pois não foram despertados para o que é correto.
Então meus amigos, vamos tirar as máscaras adotando a autenticidade em nossas atitudes perante as nossas responsabilidades com o mundo. Somos todos educadores uns dos outros sem arrogância, sem personalismo, sem desamor. Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro. 
 

sábado, 12 de março de 2011

Lavagem cerebral existe?



            Estava refletindo sobre alguns comportamentos de muitas pessoas e que nos parecem exagerados. Muitas vezes nos revoltamos em perceber que elas nos apresentam ideias descabidas e que nos fazem pensar que estão descontroladas. São pessoas que insistem em apresentarem atitudes e crenças que exageradamente defendem. São “escolhas” que nem sempre foram escolhas. Defendem com unhas e dentes aquilo que seus cérebros entendem como certo e condenam firmemente o que lhes parecem erradas. É a chamada lavagem cerebral que estas pessoas sofreram e que submetidas aos extremos nem sequer percebem isso.
          Existem algumas formas de exemplificar essa chamada “lavagem cerebral”. Podemos citar as políticas, religiosas, econômicas, militares e as vantajosas. Em minha opinião todas são extremamente nocivas, mas a que mais me chama a atenção é a religiosa, onde muitas “mal intencionadas” se aproveitam da fragilidade das pessoas em suas culpas e perdas para ingressá-las em seus templos e agarrá-las com suas garras afiadas. Massificam a mente frágil comprometendo a liberdade e o raciocínio dos “fiéis”.
           Submeter aqueles que os procuram a verdadeiras ações que os hipnotizam fazendo-os paralisarem seus pensamentos e anularem seus livres arbítrios é pouco diante do magnetismo que inutiliza os indivíduos robotizando seus atos e os fazendo “cordeirinhos” sem ação. É o poder diante dos que estão frágeis e vulneráveis adoecendo o raciocínio que é colocado na gaveta tornando os indivíduos fanáticos, inconvenientes e chatos.
          Quando uma pessoa procura por alguma religião, muitas vezes ela já está num processo frágil onde circunstancias a levou ao extremo. Ela pode estar passando por diversos problemas desde comportamentais até físicos no caso de doenças difíceis de “suportar”. Procuram ajuda, mas automaticamente a levam a “ajudar” com diversas "tarefas" que nada tem a ver com caridade  ocupando-a ao máximo enquanto doutrinam sua cabeça. A mente fragilizada não tem como raciocinar e sua fé é transformada em súplica por ajuda e perdão. A pessoa não consegue construir a sua cura, pois ela é mantida numa situação de inferioridade quanto a sua capacidade de “resolver aquela situação”, então são aplicadas tarefas reparadoras que se tornam castigos inconscientes.
          Muitas pessoas “ocupadas” com tantas imposições esquecem-se de indagar, distraem-se e aceitam tudo como verdade absoluta passando a defender aquilo ferozmente sem se preocupar em comparar, ouvir, analisar, estudar (as vezes estudam, mas só assimilam as verdades que de antemão já foram “ensinadas”). Estas são as piores lavagens cerebrais que em minha opinião existem, pois elas sofrem influência maléfica nas pessoas paralisando e atrasando sua evolução. As outras formas também são graves, mas a religiosa afeta em especial a dúvida diante do “juízo final” levando a massa a acreditar que pode comprar ou que seu estado atual de fé “não raciocinada” a coloca em posição privilegiada diante do Criador.
          O fanatismo político partidário, o fanatismo social preconceituoso, o fanatismo material competitivo e muitos outros são nocivos, mas os religiosos onde mestres, pastores, padres, gurus e etc. impõem suas “verdades” levando o ser humano a perder a noção de seu real valor, é o “Câncer” maior que avassala grande parte da humanidade atravancando a evolução individual e a evolução Planetária.
          A fé sempre deve estar baseada na razão. O livre arbítrio deve ser respeitado. O ser humano deve ter dos chamados indicadores da fé, ajuda e orientação para se transformar, se valorizar, encontrar e desenvolver sua força individual e coletiva. O ser humano precisa arriscar-se em seus potenciais e quando buscar ajuda, poder estar apto a escolher esta ajuda.
          O pior dos males é aproveitar e explorar a fragilidade humana.
          Precisamos aprender a identificar essas situações de “lavagens cerebrais” ajudando e orientado nossos irmãos para não se deixarem dominar por essas hipnoses e esses magnetismos maléficos. O mal existe sim e ele a todo instante usa dessas artimanhas para controlar a massa. Raciocínio na fé e caridade; caminho certo para a independência evolutiva. Muita paz e muito amor. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 1 de março de 2011

A mediunidade de cada um.



     Sabemos que a mediunidade é inerente ao ser humano e que TODOS nós somos médiuns. Uns mais ostensivamente, outros mais discretamente em suas sensibilidades muitas vezes despercebidas e desprezadas. Em toda a existência humana isso foi fato, sendo mais exposto por Kardec  em sua codificação.
     Gosto muito de usar minhas experiências como exemplos para expor as minhas ideias, pois elas é que respaldam o nosso raciocínio, sendo aceito ou não por quem as observam e as analisam. Por isso afirmo baseada nelas, que a mediunidade sendo própria, intransferível e única de cada um, pode ser desenvolvida, educada e executada individualmente através de esforço próprio. Reservando é claro, cuidados àqueles casos onde a loucura mistura-se às obsessões num estágio descontrolado. Fora esse exemplo o exercício da mediunidade pode ser praticado independentemente de assessorias e controles. Até porque, muitas vezes essa “assessoria” é equivocada deturpando e prejudicando a prática do médium. No caso citado de descontrole, logicamente a prática deverá ser adiada tendo o médium que receber “tratamento” tanto da medicina tradicional, quanto da medicina espiritual após uma análise feita por obreiros do bem através de atendimento fraterno, conselhos amoráveis, doutrinação do encarnado e do ou dos desencarnados que estão obsediando o doente. Mas isso é outra coisa, pois na verdade todos nós somos obsediados de alguma forma e de loucos todos temos um pouco, não é mesmo?
      Não estou através desse papo, querendo desvirtuar ninguém nem polemizar as práticas adotadas e controladas pelas “cartilhas” que nos são apresentadas nos centros e nas federações.  Apenas estou colocando um fato que aprendi através de minha experiência. Acho importantes os conhecimentos básicos da codificação e as leituras complementares que muito nos orientam e enriquecem nosso conhecimento e nossa prática, mas não acho que precisamos ficar anos e anos a mercê de aprovações para praticar a mediunidade, que muitas vezes nos desanimam e nos afastam do trabalho caridoso, por vivermos numa “eterna” insegurança a espera de uma aprovação favorável a respeito da eficiência de nossa prática, do reconhecimento dos espíritos comunicantes, da apresentação satisfatória de nossos mentores, do procedimento “correto” de nossas manifestações etc,etc,etc. Que agonia! Estudar nos grupos é importante sim, quando eles possuem orientadores abertos, amorável e didático, onde favorecem o raciocínio, a explanação, a discussão saudável em torno das experiências e a abertura para as novas ideias e possibilidades. Fora isso, é perda de tempo ficar refém de “orientadores” sem noção.
      Posso dizer que tenho experiência nisso de carteirinha. Como sofri minha gente! Mas, hoje após anos de agonia, alcancei a minha independência certa de que todos os nossos talentos dependem de nós mesmos, da nossa boa vontade e carisma para busca-los e praticá-los. Vejam vocês caros amigos se nosso Pai querido que nos criou simples e ignorantes, com livre arbítrio, todos do mesmo jeito e com as mesmas oportunidades iria nos colocar reféns de quem pensa que sabe, pode e determina algo sobre nós.
      Nossas capacidades são as mesmas e salvando as exceções que citei acima e que no caso são heranças adquiridas por equívocos reencarnatórios e precisam de muito apoio, todos somos capazes de evoluir. Não quero dizer que não precisamos uns dos outros, mas que podemos crescer e aparecer por nossos próprios esforços, sem medo, sem receio, sem inseguranças. É  só pesquisar, estudar, analisar, dar ouvidos ao conselho interior, adestrar os impulsos equivocados, buscar a maturidade mental e o aprimoramento de nossas virtudes extirpando de vez os vícios no controle sadio de nossos sentimentos. Simples assim.
      Sejamos humanos verdadeiramente, assim atraindo para nós os amoráveis bem feitores que nos buscam para nos aconselhar, nos ajudar e colaborar para o nosso crescimento. Na verdade, tudo que trazemos através de nossa mediunidade requer apenas análise e bom senso. Não importa a assinatura e sim a mensagem, pois espírito não tem "identidade" isso fazia parte da personalidade enquanto encarnado e muitas vezes se identificam por pura exigência nossa, porque ainda somos "incrédulos" e caso eles façam questão dessa identificação é porque ainda estão preso ao personalismo. Portanto podemos ou não identificá-los, mas não por imposição deles e muitas vezes eles adotam nomes simbólicos como temos o exemplo de André Luiz que trouxe maravilhas através de nosso querido Chico. Na verdade, o que os espíritos têm ou não têm é LUZ e a LUZ clareia, ajuda, favorece. Se o trabalho é bom, esclarecedor e contribui de alguma forma, então é LUZ. Simples assim.
      Sintonizemos o bem, afloremos o amor, prestemos atenção nas palavras de nosso irmão maior, JESUS. E assim, poderemos praticar nossa mediunidade com ele, para ele e por ele. Mediunidade é sensibilidade e amor para a vida, para o próximo, para nós.
      Liberdade consciente, prática consciente, parceria consciente em todas as ações. Muito amor para todos. Valéria Ribeiro.