Estava refletindo sobre alguns comportamentos de muitas pessoas e que nos parecem exagerados. Muitas vezes nos revoltamos em perceber que elas nos apresentam ideias descabidas e que nos fazem pensar que estão descontroladas. São pessoas que insistem em apresentarem atitudes e crenças que exageradamente defendem. São “escolhas” que nem sempre foram escolhas. Defendem com unhas e dentes aquilo que seus cérebros entendem como certo e condenam firmemente o que lhes parecem erradas. É a chamada lavagem cerebral que estas pessoas sofreram e que submetidas aos extremos nem sequer percebem isso.
Existem algumas formas de exemplificar essa chamada “lavagem cerebral”. Podemos citar as políticas, religiosas, econômicas, militares e as vantajosas. Em minha opinião todas são extremamente nocivas, mas a que mais me chama a atenção é a religiosa, onde muitas “mal intencionadas” se aproveitam da fragilidade das pessoas em suas culpas e perdas para ingressá-las em seus templos e agarrá-las com suas garras afiadas. Massificam a mente frágil comprometendo a liberdade e o raciocínio dos “fiéis”.
Submeter aqueles que os procuram a verdadeiras ações que os hipnotizam fazendo-os paralisarem seus pensamentos e anularem seus livres arbítrios é pouco diante do magnetismo que inutiliza os indivíduos robotizando seus atos e os fazendo “cordeirinhos” sem ação. É o poder diante dos que estão frágeis e vulneráveis adoecendo o raciocínio que é colocado na gaveta tornando os indivíduos fanáticos, inconvenientes e chatos.
Quando uma pessoa procura por alguma religião, muitas vezes ela já está num processo frágil onde circunstancias a levou ao extremo. Ela pode estar passando por diversos problemas desde comportamentais até físicos no caso de doenças difíceis de “suportar”. Procuram ajuda, mas automaticamente a levam a “ajudar” com diversas "tarefas" que nada tem a ver com caridade ocupando-a ao máximo enquanto doutrinam sua cabeça. A mente fragilizada não tem como raciocinar e sua fé é transformada em súplica por ajuda e perdão. A pessoa não consegue construir a sua cura, pois ela é mantida numa situação de inferioridade quanto a sua capacidade de “resolver aquela situação”, então são aplicadas tarefas reparadoras que se tornam castigos inconscientes.
Muitas pessoas “ocupadas” com tantas imposições esquecem-se de indagar, distraem-se e aceitam tudo como verdade absoluta passando a defender aquilo ferozmente sem se preocupar em comparar, ouvir, analisar, estudar (as vezes estudam, mas só assimilam as verdades que de antemão já foram “ensinadas”). Estas são as piores lavagens cerebrais que em minha opinião existem, pois elas sofrem influência maléfica nas pessoas paralisando e atrasando sua evolução. As outras formas também são graves, mas a religiosa afeta em especial a dúvida diante do “juízo final” levando a massa a acreditar que pode comprar ou que seu estado atual de fé “não raciocinada” a coloca em posição privilegiada diante do Criador.
O fanatismo político partidário, o fanatismo social preconceituoso, o fanatismo material competitivo e muitos outros são nocivos, mas os religiosos onde mestres, pastores, padres, gurus e etc. impõem suas “verdades” levando o ser humano a perder a noção de seu real valor, é o “Câncer” maior que avassala grande parte da humanidade atravancando a evolução individual e a evolução Planetária.
A fé sempre deve estar baseada na razão. O livre arbítrio deve ser respeitado. O ser humano deve ter dos chamados indicadores da fé, ajuda e orientação para se transformar, se valorizar, encontrar e desenvolver sua força individual e coletiva. O ser humano precisa arriscar-se em seus potenciais e quando buscar ajuda, poder estar apto a escolher esta ajuda.
O pior dos males é aproveitar e explorar a fragilidade humana.
Precisamos aprender a identificar essas situações de “lavagens cerebrais” ajudando e orientado nossos irmãos para não se deixarem dominar por essas hipnoses e esses magnetismos maléficos. O mal existe sim e ele a todo instante usa dessas artimanhas para controlar a massa. Raciocínio na fé e caridade; caminho certo para a independência evolutiva. Muita paz e muito amor. Valéria Ribeiro.
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