sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E por acaso, o acaso existe?




Bons momentos para todos!
Olá meus amigos! Nosso assunto de hoje é um questionamento que fazemos a todo instante a respeito dos acontecimentos que tomamos conhecimentos e que nos envolvem ou não. O acaso existe? Por que algumas pessoas são envolvidas em situações, que nos fazem pensar num primeiro momento, numa palavra muito azedinha e que não gostamos muito de pronunciar:
- Mas que azar!
 Ou mesmo, em expressões como:
 - Estava na hora errada no lugar errado! E mais ainda;
 - Que fatalidade! Coitado (a)!
E não acaba aí! Também ouvimos:
 - Por que comigo?
 – Por que com minha família? –
Por que com ele, ela, eles? E por aí vai...
Esse assunto me veio à mente por causa do rapaz bancário de vinte e poucos anos que passava em frente ao restaurante que explodiu por causa do vazamento de gás. Jovem, trabalhando como bancário por apenas três meses. Filho bom, esforçado...
Então também ouvimos:
“O paisagista Jorge Rodrigues iria hoje ao restaurante para realizar uma decoração no estabelecimento. Antes disso, parou em um bar próximo para beber um café. "Fui salvo por um café que custou R$ 1,10. No momento da explosão, senti um forte abalo vindo do chão", relatou.
O jornaleiro próximo disse que costumava ficar sentado num banquinho do lado de fora da banca, mas que naquele dia resolveu ficar lá dentro e que isso o salvou...
Foram dezessete feridos e hoje uma vítima que estava internada morreu.
Há uns anos atrás o comediante Cazarré morreu de madrugada vítima de uma “bala perdida” que entrou pela sua janela atingindo-o enquanto dormia em sua cama.
Temos infinitos casos de “acidentes” em que alguém perde o voo, atrasa sua passagem por aquele local, resolve faltar naquele dia, muda o rumo do caminho sem sentir, etc
Pensar que estamos fadados a um “destino” não muito “legal” também nos deixa matutando e preocupados no que nos espera.
Alguns raciocinam da forma a concluir sabiamente que  isso não pode ser estático, pois estamos em constante movimento agindo em nosso livre arbítrio onde se podem mudar a sequencia das coisas.
E se continuamos pensando: Se o acaso não existe realmente “estamos fadados”! Na verdade, mesmo que os acontecimentos “mudem” algumas ordens pré-estabelecidas, onde fizemos um planejamento, ou foi feito à nossa revelia, pois não nos encontrávamos em condições de escolhas e decisões naquele momento, o após pode ser modificado por nós, pelas nossas ações diante da vida ou até mesmo por uma concessão feita por um pedido familiar no plano espiritual, onde podemos ter “mais uma chance.” É claro que estamos colocando aqui pela visão reencarnacionista.
Precisamos acertar as nossas arestas assim, escolhemos nosso “destino” optando por consequências brandas ou não, que nos levarão aos acertos com mais ou menos tempo. Daí que muitas vezes acontecimentos ditos fatais foram previamente acertados e enfrentados. E em todos os episódios, estávamos ali porque escolhemos aquele caminho, àquela hora, aquele momento levando-nos aos desfechos. Parece radical, mas não é.
Nossas escolhas aqui interferem ou não nas escolhas lá que fizemos antes de virmos para cá. Não vou citar nenhum item, nem página, nem capítulo, nem autores, nada que fale a respeito, pois considero esse espaço como uma forma de troca de informações, onde na verdade forneço as minhas, mas que deixo aberta a porta da pesquisa ou não pelos leitores. Quem conhece e acredita aceita. Quem não conhece e tem curiosidade, pesquisa. Quem apenas lê acreditando ou não encontra mais uma informação que pode assimilar ou descartar. Temos nosso livre arbítrio.
Bala perdida não existe, ela já estava destinada ao seu caminho e suas consequências também, e, em todos os acontecimentos que “podem” ou não levar a morte do corpo, muitas vezes  não levam, pois que não era esse o resultado planejado e sim apenas um meio de despertar, alertar, sacudir, cutucar o indivíduo para alguma questão.
Encontramos a todo o momento com nossos combatentes, adversários, desafetos, rivais, amores, desamores, inimigos... Já que em séculos e séculos estivemos dividindo o mesmo espaço na criação. Se ainda estamos aqui é porque ainda temos o que resolver aqui e se demoramos por lá, é porque ainda precisamos resolver lá.
Aqui ou lá, o acaso não existe, o que existe são as oportunidades em crescer e evoluir.
Portanto meus amigos, pensemos quando pisarmos num pé de alguém com carinho e peçamos desculpas, assim poderemos desmanchar as energias que podem nos comprometer futuramente. Parece simples e o exemplo é simples mesmo, mas da pisada no pé ao comprometimento severo, temos apenas um passo.
E se você está lendo essa postagem não é por acaso.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.
Vamos curtir umas frases que falam do acaso? É só clicar abaixo.
http://pensador.uol.com.br/nada_acontece_por_acaso/