segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Prece


Bons momentos para todos!

Queridos amigos hoje acordei angustiada, uma aflição no peito, uma agonia na alma um nó na garganta.


Geralmente não me sinto assim, pois me acostumei a “dirigir” minha vida sem contar com nada nem ninguém. Mas, existem momentos que nos sentimos sozinhos com um vazio extremo a nos assolar nos descontrolando.


As mãos tremem a garganta seca. Não são sintomas da chamada depressão que assola o mundo e que chamamos de “doença do momento” não, não é isso! é como se as energias nos pegassem de açoite mexendo com a nossa própria energia desequilibrando-a e descontrolando-a momentaneamente. Sinto-me assim hoje.
Os problemas do mundo em minha mente. Minhas mãos estão geladas e meu corpo pesa. Como somos médiuns (todos somos) sinto algo estranho no ar que pesa sobre minha cabeça.


Procuro me distrair, pego um livro e leio e o engraçado é que não perco a minha concentração sou capaz de ler dois livros inteirinhos um atrás do outro e entende-los. Minha criatividade também não é afetada e minha capacidade de construção acho até que aumenta. Tanto é que aqui estou a escrever.
Penso que são as energias querendo se comunicar. Captação de chamamentos mil. Pode parecer coisa de doido, mas não é.


Já arrumei a casa, tirei roupa da corda, coloquei roupa para lavar, atendi três telefonemas, ouvi, falei aconselhei, pedi conselho, mas minhas mãos continuam geladas e minha mente captando “pesos mil”.
São os acúmulos energéticos de nossas estripulias para sobreviver. A conta que vence o remédio que acaba os anseios alheios, os medos do mundo. Estamos captando as energias que estão soltas no ar da rua, do vizinho, do ônibus que passa.
Desejo escrever, mas escrever mil coisas que “pedem” que escreva. Desejo desenhar, mas desenhar mil coisas que “pedem” para que desenhe.
Estamos suscetíveis a esses chamamentos vinte e quatro horas por dia. Não só os médiuns ditos “ostensivos”, mas todos nós. Captando como uma onda de rádio as músicas das dimensões que nos rodeiam. E vamos continuando em nossas rotinas fingindo que nada acontece esquentando nossas mãos, tomando um calmante, bebendo um café quente e ligando a televisão para nos distrairmos com aquela novela chata.
Agarramos todas as dores do mundo disfarçando para não deixarmos nos fazer perceber.


O mundo é cruel e nos cobra atitudes. Fingimos que não percebemos e sentimos nosso coração acelerar na angústia da dúvida de nossos verdadeiros papeis em nossas vidas.
Somos responsáveis por nós mesmos e também por muitas almas conscientes e inconscientes que nos rodeiam clamando ajuda. E pensamos: deus o que me acontece? Por que tantas dúvidas? E acabamos por tocar corações que nos ouvem sinistramente espreitando nossas reações. E assim, nosso peito volta ao compasso, nosso estômago se acalma, nossas mãos se aquecem. Mas o que fizemos para que houvesse essa transformação? Não observamos nada de novo. E parando um pouquinho para analisar percebemos que neste momento do ápice de nossos devaneios chamamos clementes por nosso Pai verdadeiro. DEUS!


E assim acalmamos as energias e a vida volta ao normal momentaneamente... Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.