Bons momentos para todos.
Queridos amigos ultimamente venho pensando bastante a respeito das minhas prioridades. PRIORIDADE esta palavra que significa qualidade do que está em primeiro lugar; primazia. Qualidade de uma coisa que é posta em primeiro lugar dentro de uma série ou ordem; segundo consta em nosso dicionário. Bem definido o significado, mas mal resolvido o entendimento. O que priorizar? Como definir internamente nossas prioridades em detrimento às consequências que dela surgem com relação ao exterior e tudo que faz parte dele? Priorizamos para o nosso bel prazer? Para o nosso bem querer? Para o nosso bem estar? Para o nosso bem entender? Para o nosso bem resolver? Priorizamos por quê? Para quê? Será que sabemos? Hoje percebo que nossas decisões, baseadas nas nossas prioridades, têm muito a ver com o entendimento e desenvolvimento moral em que nos encontramos no momento da escolha. Provavelmente o que priorizamos ontem, não priorizamos hoje caso haja amadurecimento neste tempo. Parece meio complicado, mas não é. Também sei que para muitos, isso não é novidade nenhuma já que mudamos de ideia muitas vezes e assim nossas prioridades também mudam. Sei disso, e na verdade, o que quero dizer, é que mudamos de ideia sim, mas sempre a nosso favor e as prioridades seguem egoisticamente essas mudanças. Priorizar a favor do outro é que é difícil e quando essa mudança em nós segue o caminho do respeito, da solidariedade e da fraternidade nossas prioridades passam a ser coletiva e não individual.
O que priorizamos hoje? Reciclar o lixo ou acomodarmos na facilidade de descartar inconsequentemente? Dedicar, educar e cuidar dos nossos filhos, mesmo que ainda sejamos jovens e cheios de vida ou negligenciar tais cuidados e “aproveitar” a vida? Dividir o pão ou fartarmos aos potes cheios? Frequentar templos rigorosamente ou buscar a caridade que nos chama? Sentar na sala confortavelmente horas a fio, lendo ou vendo filmes, seriados ou novelas ou ir à luta voluntariamente contribuindo com o semelhante? Comprar uma bolsa nova, um sapato novo, uma roupa nova ou ajudar com uma cesta básica uma família carente? Visitar algum parente idoso ou doente ou ir àquele filme que está em cartaz? Estudar ou dormir? Escutar um amigo ou desculpar-se, pois está “ocupado”? O que priorizamos? Dia a dia me pergunto em que estão baseadas as escolhas e as prioridades que coloco nelas. Vou cada vez mais “vigiando” estas prioridades analisando sempre antes de decidir por elas. Vejo as consequências de essas escolhas refletirem meu caráter e meu caminhar na evolução de minha vida e percebo nelas a verdade incontestável da lei de ação e reação. A ação do que priorizo reage involuntariamente criando consequências que podem ser boas ou ruins. Somos responsáveis por nossas prioridades diante da contribuição humanitária e universal. Portanto queridos amigos se basearmos sempre nossas prioridades no amor, com certeza estaremos acertando e as reações sempre serão as melhores.