Bons momentos para todos!
Hoje gostaria de falar com vocês sobre um assunto já um tanto batido, mas nem tanto entendido: A conservação do Planeta; mais especificamente a nossa contribuição na “sujeira geral” do Planeta na condição de como tratamos nosso lixo doméstico. É um assunto revirado ao avesso, mas que só fica no avesso, pois não é recolocado no lugar para que se eduque efetivamente nossa consciência e responsabilidade individual com o coletivo.
Nos prédios, nos condomínios, nos shoppings, no comércio, nas escolas (principalmente nas escolas), nas praças e nas ruas, raramente você toma consciência de que eles estão mobilizados num projeto de reciclagem de lixo. Não me lembro de ver nesses lugares (é claro que existem exceções) lixeiras educativas, coloridas, chamativas para que as pessoas se “preocupem” em colaborar com a seleção daquele material descartável. Sei que existem interesses por trás disso tudo, já que se imporem-se muitas regras “chateia”, porque as pessoas (no geral) procuram aqueles lugares para “relaxarem”, portanto não devem “encher o saco” com “chateações” desse tipo.
Nós humanos equivocados e ainda a caminho, nos enganamos no que seja desfrutar sadiamente de um lazer, de um momento de relaxamento e diversão. Via muito isso quando morava em Saquarema uma pequena cidade da Região dos Lagos. Eu mesma já fui assim, quando era “turista” não me preocupava com as necessidades e preservação daquele lugar (isso já faz muitos anos). Depois fui morar lá e vivi por doze anos naquele lugar maravilhoso com uma qualidade de vida ímpar e passei a amá-la e a me preocupar com sua saúde. Por isso entendo as pessoas que ainda não descobriram o valor ambiental do Planeta e tudo que fazemos para adoecê-lo. Mas, isso não quer dizer que não podemos nem devemos “acordar” e podemos fazer isso começando em nossa casa com nosso lixo.
No meu prédio não se faz reciclagem, ainda não me envolvi com isso porque não sou proprietária aqui e não tenho direito de frequentar nem opinar sobre nada nas assembleias e resoluções. De qualquer forma, o meu lixo eu reciclo, guardo e levo para Saquarema nos fins de semana, pois lá na instituição que frequento temos um projeto ativo de reciclagem de lixo. Faço a minha parte.
Hoje já encontramos lugares que recolhem pilhas, baterias, óleo (inclusive existe um projeto maravilhoso de confecção de sabão com o óleo usado) e outras coisas que agridem cruelmente a natureza. É só darmos um pouquinho de atenção às chamadas para isso. Podemos simplesmente depositá-los lá sem trabalho nenhum. Vamos abraçar essa causa propondo esses pequenos projetos em nossos locais visitados, frequentados e escolhidos.
André Luiz em Conduta Espírita através de nosso querido Chico nos aconselha.
“De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, o quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire. A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível.”
Emmanuel em O consolador também através de nosso querido Chico nos esclarece respondendo a pergunta 121.
O meio ambiente influi no espírito?
- “O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com poderosas influências sobre a personalidade, faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influenciação.”
A preservação ambiental, a começar com a valorização da reciclagem é fator importante na contribuição da elevação humana e evolução Planetária. Recicle o seu lixo. Lixão nunca mais, trabalho e dignidade para aqueles que vivem dele.
Paz e muita luz para todos. Valéria Ribeiro.