sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os por quês da vida.





Olá!
Estava conversando com minha filha hoje pela manhã a respeito dos questionamentos naturais que partem das curiosidades humanas que vamos “abafando” ou mesmo vamos ignorando quando nos tornamos adultos. Não estou falando dos questionamentos que surgem através das necessidades do que vivenciamos no momento e sim de questionamentos amplos, curiosos mesmos, que a criança nos trás a todo instante e que nem sempre temos paciência para respondê-las. Sim, esses questionamentos que à medida que vamos “crescendo” vão adormecendo em nós.
Quando somos crianças “inocentes” e ignorantes da diversidade da vida, falando da memória aflorada, pois que trazemos memórias sábias adormecidas (ou não) enfim, estou querendo dizer da curiosidade que trazemos em tudo ao nosso redor, e exemplificando a criança quero falar dos “por quês de tudo”. Ermance Dufaux em Laços de Afeto nos fala disso, que na evolução moral uma das coisas mais importantes é esse questionamento de tudo. Ou seja, Por que aquele homem vive nas ruas? Por que aquele pássaro voa rasteiro? Por que o cachorro é mais agitado do que o gato? Coisas que nos parece simples, mas que são importantes para tentarmos compreender o processo evolutivo e com isso aprendermos a respeitá-lo e a nos solidarizarmos com o que percebemos desajustado.
Preocuparmo-nos com os acontecimentos a nossa volta, não aqueles que só nos dizem respeito, mas os em amplitude, nos coloca como parte desse todo, preocupados com nossa parcela responsável em seu bom andamento. Claro que é uma parcela pequena, mas que se amplia à medida que se soma. Se eu questiono o mal que a minha sujeira faz para o ambiente e o vizinho também, já é uma ação em favor da despoluição ambiental. Se me preocupo por que aquele homem tem mais “garra” para o trabalho do que outros, estou analisando as possibilidades humanas e ajustando as minhas. Os por quês que as crianças trazem em suas necessidades  em saber e conhecer são importantes e deveríamos continuar com esses questionamentos sem nos preocuparmos em ser taxados de “lentos”, “burros”, “chatos” e muitas vezes “birutas”.
Algumas vezes me disseram para fazer filosofia, pois questionava demais. Não fiz filosofia, mas sei que ela está dentro de cada um de nós quando nos preocupamos em entender a natureza humana e tudo que a envolve. Vamos perguntar mais, vamos nos preocupar mais com o que nos rodeia de maneira saudável no intuito de colaborar, crescer e evoluir nossas asas das virtudes e do amor e quando uma criança nos perguntar por que isso ou aquilo aproveitemos para também querermos saber sobre isso ou aquilo, assim respondendo pacientemente e inteligentemente os questionamentos delas e os nossos também. Muito amor para todos. Valéria Ribeiro.   

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Informações que geram dúvidas



Bons momentos para todos!

Quanta dúvida!

Meu Deus como assimilar tanta informação que nos chega a cada minuto mexendo, burilando, transformando, afirmando, reafirmando, mudando e embirutando nossa mente?
Entramos aqui nos falam isso, vamos ali nos falam aquilo, penetramos lá desfazem tudo que ouvimos. É de enlouquecer.

Estava "pensando" nisso tudo e na ideia que cada vez fica mais forte em mim. Qual será a minha capacidade de "peneirar" essas informações, liberando minha mente de forma a assimilar somente o que me parece coerente e justo? Vejamos, fomos criados simples e ignorantes lá atrás, mas nossa ignorância e nossa simplicidade foram se "transformando" no caldeirão das informações que chegaram a nós desde que fomos criados. 

Quando abrimos os olhos, já temos alguma informação, mesmo que não pudéssemos enxergar as informações vinham pela audição, se não pudéssemos ouvir, pelo tato e assim por diante, mas sempre tivemos esse processo informativo natural. E olha que são infinitos. Depois de várias encarnações, ficam gravadas em nós as informações que codificamos e aceitamos colocando-as no nosso processo evolutivo. 
Pode ser estranho, mas é assim. Se foram boas ou ruins, coube ao livre arbítrio aceitá-las ou não. 

Assim, nos perguntamos: Como recusar ou aceitar para o nosso melhor desempenho e evolução, principalmente a moral? Nos meus "devaneios filosóficos" pude perceber que no "projeto" de nossa criação, cujo principal desejo Divino foi criar cada ser único com capacidades únicas e evolução própria, cabe a nós mesmo produzir o antídoto certo e também individual e próprio para eliminar o que literalmente não condiz com nossas descobertas interiores em favor de nosso crescimento. Ou seja, quando nos descobrimos capazes, passamos a perceber o que realmente é viável ao nosso bem crescer. A partir daí ouvimos blá,blá,blás e passamos a usar o tão falado por Jesus sim,sim,não,não...



Em crenças, religiões e saladas de frutas mistificadoras, podemos "deletar" tudo e começar tudo de novo no bom senso de nossa capacidade natural e única de cada um de escolha. 

Parar, pensar, pesquisar, analisar e escolher. 

Aprofundar-se na meditação a procura de si mesmo retornando para o bem escolher no que de melhor nos provém. Somos capazes, somos únicos, somos Deuses. Basta acreditar e querer. Dessa forma, libertando nossas escolhas com coragem e firmeza, com sabedoria e tranquilidade. Vamos "ligar a tomada" da nossa luz. 

Paz e muito amor. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vou te contar um segredo



Oi gente! Vivi uma experiência que me fez pensar. O que é Maledicência? Fofoca? Desabafo? Por que, para que e como guardar um segredo?
Vamos analisar algumas expressões:
“Ouvi uma informação que até Deus duvida”...
“Quero te contar um babado”...
“Soube de uma coisa que me tocou muito me deixando preocupada”...
O que são? Maledicência? Fofoca? Desabafo?
     Sempre achei que quem não quer espalhar uma informação se cala, pois pedir “segredo” é só uma forma de se isentar da responsabilidade de ter passado a informação.
Vamos analisar mais friamente. Uma informação parte de um “princípio primitivo” a que a originou, ou seja, o “sujeito da situação”. Quando ela é “confiada” automaticamente já iniciou-se sua trajetória que nem sempre é horizontal, mas muitas vezes corre em curvas por vezes perigosas.
“Quem pede um segredo a um amigo que confia, sabe que esse amigo tem outro amigo em quem confia” Quando ouvi essa frase pela primeira vez, passei a olhar para o “segredado” com mais benevolência, pois nunca haverá segredo total, até porque existem os confessionários, os terapeutas, os advogados, os médicos e eles também tem “amigos” sem querer colocar em xeque a ética de cada um é claro. Portanto, o segredo nunca, nunquinha será verdadeiramente segredo.
Aí vocês me perguntam:
- Mas então não podemos confiar em mais ninguém?
- Podemos! Respondo. O que não podemos é exigir egoisticamente de quem confiamos um comportamento de fidelidade, pois quase sempre queremos nos livrar covardemente da informação transferindo a responsabilidade para o próximo. Essa é a verdade. Resumindo: Precisamos desabafar, pois não conseguimos simplesmente digerir informações que mexem com nossos sentimentos, assim esgotamos essa informação transferindo para o outro aliviando nossa carga.
Conhecemos a história das três peneiras muito contada para “passar sabão” e é interessante, mas geralmente quando esse tal “segredo” não passa pelas três peneiras é porque já entrou no âmago da maldade e aí é outra coisa. Mas quando transferimos a informação buscando uma luz para a resolução daquele “segredo” aí é caridade, pois podemos conseguir uma opinião que ajude ou mesmo uma ação que vá contribuir com aquele “princípio primitivo” lembra? E isso é louvável.
Nós arrumamos denominações para reprovar os atos alheios “fofoqueiro, maledicente, falador, traíra”... Somos testados a cada momento em nossa capacidade de “fechar a boca”.
     Lembremos que Jesus veio ao Planeta Terra para trazer alguns “segredos” de Deus para o bem da humanidade e sua informação compartilhada com seus discípulos correu séculos e vive até hoje de boca em boca. É diferente? Por quê?
     Os espíritos confidenciaram ao “pé do ouvido” muitas informações aos médiuns que por sua vez revelaram a Kardec gerando o Livro dos Espíritos. É outra coisa? Por quê?
     Precisamos amar mais para assim os segredos servirem de fonte de ajuda, apoio e socorro.
“Se tens um segredo gerado de ti, conserve esse segredo contigo, pois quando passares a primeira pessoa, ele nunca mais será um segredo, portanto não cobres de ninguém a capacidade que vós não tendes de guardar o próprio segredo”. Irmão José.
     Então queridos amigos, uma vez contado, muitas vezes falado. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Romance mediúnico



Queridos amigos, em 2009 psicografei um romance mediúnico que me foi ditado por um espírito amigo. No início foi muito difícil para mim, pois me sentia insegura e totalmente perdida a esse respeito e entre dúvidas e buscas o trabalho foi realizado. Repito que foi difícil para mim absorver essa novidade até porque sabemos que escrever um livro já é difícil imagina "escrever" um livro mediúnico onde é preciso respeitar e ser fiel às informações nos dada. Não tinha ajuda nem apoio dos "chamados orientadores encarnados" e isso me dificultou um pouco pela inúmeras dúvidas. Mas por outro lado tive o apoio de amigos que mesmo inexperiêntes que nem eu confiavam na minha honestidade e capacidade. Ser médium num trabalho em grupo com dirigente já é complicado pensem no trabalho mediúnico solitário cujo espírito é seu guia nesse trabalho que você vai construíndo parte a parte entregue e confiante, mas "tremendo" pela novidade. Foi assim que surgiu esse romance com informações que me deixavam atônita, pois não perteciam a minha época de experiência. Confiei e conclui. Só no final quando psicografou o prefácio é que o espírito assinou: Maria das Dores. Esse primeiro romance foi intitulado (engraçado que o título foi a primeira coisa informada) e os capítulos foram surgindo sem ordem certa as vezes era o quinto, outra hora voltava para o primeiro, logo depois ia para a segunda parte, assim mesmo. Pensem como minha cabeça ficava, mas foi um trabalho maravilhoso e já estamos no segundo livro. O título do primeiro é Por quem o palhaço chora e conta a história de um grupo em três reencarnações em diferentes épocas e o segundo livro é o destino desse grupo no mundo espiritual com o título de No mundo dos espíritos-Colônia Nova Esperança (ainda não está concluido). Bom, falei isso tudo para dizer que estarei disponibilizando aqui no Blog todo o livro para quem quiser ler. Estarei postando semanalmente um capítulo. Entendo que eles não me pertencem são construções de um espírito e portanto não pretendo editá-los nem ganhar qualquer coisa com eles. A divulgação gratuita é uma excelente possibilidade e assim ajudar um pouquinho na divulgação da Doutrina dos espíritos já me deixa muito feliz. Espero que gostem. Para acompanhar o livro entrem em Romance Mediúnico.Valéria Ribeiro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Isolar-se por quê?



Tava isolada em um canto pensando. Num isolamento momentâneo com objetivo indefinido, que me fez pensar por instantes. Foi minha mais nova experiência que me trouxe esse “isolamento pensativo momentâneo” o meu ingresso repentino no facebook. Nas experiências da vida nos “isolamos” temporariamente ou indefinidamente. Por que nos isolamos então afinal? Não sabemos ao certo. Pode ser por causa de uma tristeza, uma decepção, um desagrado, um mau humor, um descontentamento, uma depressão, uma rejeição... Muitas coisas. Isolar-se não é ruim o ruim é adoecermos no isolamento. Temos Jesus como exemplo e até ele precisou isolar-se no deserto, pois precisava definir suas escolhas na experiência com seus “fantasmas”. Nós também temos nossos “fantasmas” e precisamos escolher nosso caminho com a ajuda “deles” são as experiências pelo qual passamos e sabemos lidar ou não com elas. Mas, o isolamento sadio é importante para todo mundo, pois ajuda nas escolhas e nos descobrimentos íntimos de nossa personalidade. Eu por algum tempo me isolei nas frustrações e tinha medo da exposição de minhas idéias. Reprimia-me por achar que se não era aceita por elas, não era aceita por inteira. Foi uma experiência rica, mas “doente”, pois o mundo não se importa se nos isolamos ou não. A fila anda e a evolução não espera. Saí do isolamento sem medo da exposição, pois o mundo é vasto com diversidades e oportunidades. Expor é viver, mas expor conscientemente não ridiculamente.
Hoje não mais me isolo, mas respeito os momentos alheios. Podemos isolar nosso mundo em momentos necessários a nossa descoberta, mas nunca devemos deixar escorrer pelas mãos nossas conquistas de vida, pois nossos familiares, nossos amigos e nossos irmãos em humanidade esperam nosso movimento através de um carinho, uma atenção uma demonstração de “vida ativa”. Isolar-se não é crime, mas isolar-se egoisticamente é insanidade. Deixemos o isolamento por alguns momentos para adentrarmos ao mundo que nos espera para impulsionar a nossa evolução e contribuir para o equilíbrio geral. Valéria Ribeiro.    


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Felicidade



A felicidade é um estado de espírito que nos faz transcender por alguns momentos. Felicidade plena só conquistaremos num futuro distante onde está atrelada a nossa evolução e concórdia com as leis naturais da vida. Isso é mais complexo e sempre individual e intrasferível sendo a marcha de cada um. Mas podemos desfrutar desses momentos observados com total delícia de sensações que movimentarão nossas energias revitalizando-as e impulsionando-as para o melhor viver. A felicidade transitória nos favorece e ela vem para nos mostrar que a felicidade plena existe e podemos conquistá-la. Quando começamos a definir nossos sentimentos em sensações que despertam o amor já estamos entrando na primeira fase da felicidade mesmo sabendo (ou não) que este amor ainda é frágil, destorcido e vulnerável.
É o amor equivocado e não é duradouro por ser instintivo. Esse amor é denominado assim por estar classificado nas coisas “fúteis” pela ignorância, passividade e obscuridade a respeito do que realmente é o amor. De qualquer forma, essas sensações transitórias nos fazem bem.
Somos felizes muitas vezes por simplesmente sentir felicidade mesmo sem saber por quê. Com tudo isso ainda desejamos ser felizes mesmo sabendo-a frágil. E, encontramos felicidade num carinho, numa resposta, numa demonstração de afeto de nossos animais, numa manhã, na beleza de uma flor, no acordar e todas essas “felicidades” nos despertam para o bem estar e nos chamam a atenção para o bem pensar e o bem viver. Podemos e devemos valorizar os momentos felizes saudáveis predispondo assim nossa energia para o positivismo e a gentileza para com todos. Ao cultivar a felicidade valorizando cada momentinho que ela nos “pega” cultivamos a energia cósmica que certamente nos abençoará com saúde, elevação e realização. Pela manhã procuremos iniciar nossa oportunidade, trazendo após o agradecimento matinal, uma felicidade sentida no dia anterior (sempre haverá alguma) somemos a ela essa primeira felicidade que é perceber o novo dia, assim multiplicaremos outras felicidades que muitas vezes não percebemos no decorrer do dia levando para o outro dia mais recordações felizes. Não devemos ignorar a tristeza, mas podemos transformá-la em ensinamentos quando as esquecemos no sentimento, mas lembramos no exemplo. Quando estamos felizes, por pequenina que seja essa felicidade, transbordamos otimismo emitindo assim energias boas para todo o Universo que corresponderá devolvendo energias facilitadoras que favorecerão nossas realizações.
Felicidade transitória ou não, agarremo-nos a ela purificando nossas energias e facilitando enfim a marcha para a felicidade completa que é trazida pelo amor pleno e desenvolvida em cada um de nós.
Vamos ser felizes e transbordar felicidade, pois nossas provas são provas e não expiações. Valéria Ribeiro.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Acessibilidade para o deficiente ou para todos?

Acessibilidade É apenas permitir que qualquer pessoa com Deficiência participe de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, ...
Noções de acessibilidade: A Acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer pessoa e em diferentes contextos.
Fonte: Internet em vários acessos... A palavra acessibilidade não foi encontrada no dicionário.

Na minha experiência de vida constatei que esse novo conceito para acesso tem no fundo uma conotação demagógica e de sentido a refletir a autopiedade e a minimização do sentimento de culpa das pessoas. Um tanto quanto radical não é mesmo? Mas podemos analisar com frieza essa expressão e os movimentos sobre ela. Podemos observar que a palavra acesso por si só já possibilita dificuldades em administrá-la, mas a acessibilidade nos força a pensar no outro como uma condição de se abrirem as portas.
Vejam bem, o acesso deveria ser Universal independente da condição imposta pela necessidade "diferenciada" do outro. Estamos preocupados em gritar pela acessibilidade dos deficientes por querermos ser "caridosos" e aparentemente corretos com o próximo. A lei e os "olhos vigilantes" nos cobram essa responsabilidade.
Voltando a minha experiência de vida, fui verificando que se na prática nós tentamos proporcionar acessibilidade aos deficientes, pecamos em dificultar acesso aos "não deficientes". Quantas dificuldades encontrei na minha jornada clamando por acesso aos mais variados lugares possíveis e inimagináveis.
Encontrei dificuldade de acesso ao querer adentrar em bibliotecas, em parques, em cursos (mesmo os pagos, inagina os gratuitos), nas instituições religiosas variadas (essas então parecia que precisava de senha), nos estacionamentos (que mesmo sendo na rua da residência é preciso pagar pela estadia) e muitos mais.
Mas o que me chama mais a atenção é a dificuldade de acesso às pessoas, estas em suas "posições" formam uma barreira que antes de qualquer atenção, avalia a questão, para permitir a acessibilidade à sua atenção.
Leis demagogas que forçam a acessibilidade de nossos irmãos deficientes camuflam a própria deficiência em educar o povo para permitir amigavelmente e sem medo a acessibilidade à todos. Essa lei imposta que numa reação em cadeia vai permitindo "pequenas leis" impostas pelos "aparentemente" seguidores das leis que impõem dificuldades de acessibilidade aos não ditos "deficientes" assim prejudicando o acesso  deles.
Na seleção não natural da vida todos vamos dificultando a acessibilidade de nossos irmãos com regras que desrespeitam o direito do outro fazendo-o "pagar" pelas imposições, que no nosso não entendimento do amor, ainda nos pressiona e nos pune por não adaptarmos a acessibilidade para todos. Assim, encontramos grupos "preocupados" em reformar prédios para permitir acessibilidade, mas na essência da coisa, não permite essa mesma acessibilidade aos que os procuram independentemente das necessidades físicas ou não. Então vemos ruas adaptadas, mas desrespeito às faixas de pedestres, instituições das mais variadas adaptadas mas com suas portas fechadas e regras absurdas, escolas adaptadas mas com total interesse financeiro desrespeitando o direito de todos, hospitais adaptados mas ausência de especialistas e cordialidade e por aí vai em análises que nos custariam dias intermináveis. Valéria Ribeiro.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A irracionalidade dos sentimentos


Olá! Voltei, estava viajando e sem computador... nesses momentos pude pensar um pouquinho sobre esse assunto. Fiquei pensando na evolução humana e no desenvolvimento de suas sensações gerando os sentimentos. Aprendemos que na primitividade do homem existia o vazio do entendimento que automatizava suas atitudes de sobrevivência  mantendo-o "afastado" da Dinvidade, pois seus sentimentos eram baseados nas sensações e ações de "auto defesa" assim abstratos e irracionais.
Matar para comer, ferir para escapar, lutar para conquistar e copular para procriar. Entendemos que são ações e sensações irracionais. Podemos pensar que na verdade existia vontade, medo, prazer, raiva, ciúme e até por que não dizer pena e tristeza?
O homem evoluiu e suas sensações afloraram e foram se definindo como sentimentos percebidos e como não dizer, compreendidos. O hominal superior ao animal evoluiu...evoluiu?
Nos confundimos em classificar o que sentimos como sentimento em sua essência, pois que o verdadeiro sentimento é o amor e este pleno neutraliza todos os outros sendo que esse é realmente racional e os outros "irracional".
Vejamos os animais que classificamos como inferiores e irracionais. Quando demonstra seu sentimento, o animal automaticamente se mostra racional, pois esse sentimento é de verdadeiro amor em humildade, passividade, gratidão e devoção para com seus "superiores" ou mesmo para com seus semelhantes.

O animal só mata para comer, só fere para escapar, só luta para conquistar e só copula para procriar ele é irracional, mas ama como um racional.
Hoje o hominal evoluiu... e não só mata para comer, não só luta para conquistar, não só fere para escapar e não só copula para procriar, pois ele é racional. Seus sentimentos já definidos o confundem fazendo-o camuflá-los ou dissimulá-los. Ainda não amam.
E a divindade implicita em seu ser ainda não foi descoberta, pois ainda não ama nem o Criador nem o semelhante com humildade, passividade, gratidão nem devoção. Na superioridade pobre que imagina ter sobre os animais, ainda sustentam-se na irracionalidade de seus sentimentos. Então pergunto, quando iremos racionalizá-los amando verdadeiramente a exemplo dos nossos amiguinhos "irracionais"?
Jesus disse: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" Neste último conselho Jesus mostra em suas atitudes que todos os sentimentos se resumem na evolução verdadeira do amor puro e simplesmente desprovido de sensações egoístas que o mascaram . Valéria Ribeiro.