segunda-feira, 27 de junho de 2011

Honestidade o que é isso?




Bons momentos para todos.
Queridos amigos sei que esse assunto é deveras complicado, mas é importante falar sobre ele.
Por que é tão difícil ser transparente e honesto no falar, no agir e no pensar? Jesus nos falou que não pecamos apenas pelos nossos atos, mas também pelos pensamentos e pelo que falamos por isso o melhor é vigiar e orar.
Vigiar para não escorregarmos e orar para que possamos obter ajuda nesse intuito.  Conjugar o “verbo” honestidade nas três formas realmente é muito difícil, pois pensar honestamente, falar honestamente e agir honestamente implicam em nunca mentir e não mentir é quase impossível. Muitas vezes nos pegamos na omissão. - Eu não menti, apenas omiti. Falamos na maior cara de pau. Omitir também é mentir. – Mas o melhor para o caso era não falar. Completamos. Depende, pois se a opção foi omitir era porque partiu de algo que não é bom. O que é bom não precisa de omissão. É complicado mesmo e vivemos um conflito por isso.
A empregada é honestíssima, mas prefere ficar calada quando quebra um objeto. O marido é fidelíssimo, mas prefere se calar por ter gostado daquela “cantada” da colega. O padeiro é do bem, mas exagera no brometo do pãozinho de cada dia.
Somos todos do bem até que a pimenta arde no olho do outro e olhamos nossos interesses sejam quais eles forem.
Sabemos que estamos superfaturando aquele imóvel que pretendemos vender, mas se alguém aceita o que tem isso? Sabemos que priorizamos o materialismo por isso falhamos com nossos filhos lhes dando menos atenção e tempo, mas não levamos em consideração, já que “não lhes faltam nada”. Mentimos para nós mesmos sendo desonestos com nossos compromissos de “cuidadores”. Arrumamos atestados para não trabalhar, doenças para aposentar, desculpas para escolhas absurdas. Escutamos a toda hora diálogos do tipo: - Sou do bem! Não machuco ninguém e pago minhas dívidas em dia. Fala um.
- Eu também! Sou correto e honesto. Não prejudico ninguém! Responde o outro.
Não quero criar polêmica até porque sei perfeitamente que estamos a caminho e estamos tentando sermos os melhores possíveis. Nem quero generalizar transformando a honestidade em algo totalmente impossível. Quero apenas ressaltar que ser honesto implica na totalidade dela, ou seja, não mentir, não enganar, não omitir, não pensar mal do outro, não falar o que não deve. Não xingar, não mal dizer, não tentar lucrar em cima do desejo do outro, não invejar, não... É infinito... Muitas vezes somos quase que totalmente honestos no trato com nossos sentimentos em relação com o outro. É preciso pensar muito sobre o não querer para o outro o que não querermos para nós e isso só acontecerá quando realmente amarmos uns aos outros verdadeiramente. O que repito, é ainda quase impossível. Sempre nos acharemos injustiçados em alguma coisa o que evidencia a pobreza de sentimentos. É necessário treinar nossos sentimentos na prática do dia a dia, perdoando, aceitando e praticando o desprendimento de si mesmo. Valorizando o espírito e sua evolução na natureza igualamo-nos em necessidades e direitos respeitando a si e ao outro, assim dividindo espaço e oportunidade e enfim, Amando. Se Jesus é o espírito mais evoluído que esteve entre nós encarnados e estamos ainda muito distante Dele, como nos dizer honestos se mentimos para nós mesmos na capacidade de amarmos?  Fomos criados simples e ignorantes. Puros. Fomos aos poucos desvirtuando e desaprendendo a pureza. Agora precisaremos também aos poucos reaprender a pureza e aprender a amar. No meu entendimento só conseguiremos isso numa transformação íntima muito delicada que é o amor íntimo, o perdão íntimo e a aceitação dessa limitação. Só assim teremos a paciência necessária uns com os outros para reformularmos nossas condutas no relacionamento mútuo. Sendo honestos conosco nos aceitando “doentes” podemos achar a cura tornando mais fácil a nossa recolocação no universo da criação contribuindo efetivamente para a sua manutenção e desenvolvimento. Vamos acender a nossa luz e nos tornar deuses como recomendou nosso irmão maior. Valéria Ribeiro. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Imagens de santos e anjos. Precisamos delas?


Bons momentos para todos.
Queridos amigos gostaria de falar de uma situação bastante polêmica em alguns meios. A importância das "imagens" em nossas vidas. 
Não estou falando das imagens de maneira geral e sim das imagens de santos, anjos e ídolos que cultuamos, adoramos e recorremos a elas por muitos motivos. 
Perguntamos: É errado mantê-las em nossas vidas? Têm a ver com evolução espiritual e ou intelectual? Por que “precisamos” ver para crer?
Quando nascemos, olhamos para o mundo e à medida que nossos olhos vão amadurecendo visualizamos imagens de maneira geral.  A princípio focamos nas imagens que nos dão maior confiança e “segurança” que são os rostos dos nossos cuidadores.  Vamos crescendo e absorvendo essa tendência de transferência de confiança às imagens e aos ídolos que aprendemos a conhecer e a confiar. No caso dos Divinos essa confiança gera em torno da influência dos familiares e os ídolos vão se confundindo nas preferências que vamos formando em nós. 
A religião influencia bastante na manutenção desses “santos” em nossas vidas. 
Mesmo a Doutrina dos espíritos, onde nos indica que o espírito está acima da imagem material, até mesmo nela encontramos adeptos que cultuam as imagens tanto do Codificador quanto dos continuadores e responsáveis por sua disseminação. Ainda não conheci nenhuma religião, crença ou doutrina que não apresentassem seus “ídolos” e os cultuassem, mas algumas "proíbem". 
Dessa forma, ficamos inseguros quanto a manter, admirar e solicitar apoio e ajuda para esses personagens em suas imagens. Mas na verdade o que nos assegura que estas imagens nos garantirão alguma coisa? A meu ver é a necessidade de transferirmos nossas responsabilidades para o outro e nesse caso para aquele “personagem” que na nossa mente nos diz que tem como e pode resolver os problemas que não conseguimos solucionar e para isso precisamos “ver” para quem estamos depositando nossa confiança e como poderemos cobrar o feito. Como assim? Fácil!
A imagem nos transmite algo “real” onde efetivamente podemos trocar nossos segredos e problemas. Não fala, não mexe, mas por trás dela existiu alguém com maior força que a nossa. Simples assim. Deveríamos somente recorrer a nós mesmos para ultrapassar nossos problemas, caso isso fosse totalmente possível, mas ainda não é. Condenar nosso pedido de socorro aos santos de toda sorte é no mínimo cruel já que ainda estamos vivenciando momentos atormentados de transição não só planetária, mas de vida evolutiva.
Em minha opinião cada um na sua em suas necessidades. Sempre teremos imagens e ídolos para curtir, pedir e admirar. Não vejo pecado algum, impedimento nenhum em gostar de ter uma imagem de Nossa Senhora ou simplesmente Maria. Manter uma foto de Jesus ou de Chico Xavier. Decorar o lar com santos, anjos ou qualquer outro ícone do bem.
O que precisamos realmente é assumirmos que ainda somos crianças caminhando para a evolução intelectual e moral e se precisamos deles para um desabafo, um conselho, uma cumplicidade, o que tem de mais? Ruim é o radical o imposto o proibido.
A conscientização moral nos levará à independência. Por enquanto ainda somos dependentes dos médicos, dos terapeutas e por que não dos nossos “santinhos”? Acreditamos em Deus e não o vemos, mas temos a maravilha da criação por todos os lados nos levando a “imaginar” ELE, assim elevando nossos pensamentos à condição de súditos. E se pensarmos direitinho, constataremos que o Criador nos entende, pois nos mandou Jesus concreto na imagem onde podemos admirar, seguir e por que não rogar por ajuda? E, mesmo sem termos certeza sobre o  seu visual, sabemos que esteve algum dia entre nós e podemos sempre recorrer ao nosso irmão como um possível intermediário entre nós simples mortais e o Criador.
Podemos ir, aos poucos, nos desgarrando dessa necessidade em cultivarmos imagens e ídolos. No nosso tempo, sem angústia. Assim, elas servirão efetivamente à nossa decoração, mas antes disso, elas nos servem ao coração, onde depositamos nossa dor. E quando olhamos para aquele “santinho” em nossa carteira ou àquela imagem em nossa mesinha de cabeceira e pedimos a eles proteção, estamos em concordância com a nossa fé. E com certeza, quem vestiu aquela imagem material e agora está em algum grau de energia e elevação espiritual mais elevada, irá assimilar essa oração ajudando ao nosso querido Jesus na tarefa de interceder por nós junto ao Criador. Jesus um dia nos disse que somos deuses e que brilhasse a nossa luz. Isso com certeza um dia irá acontecer para cada um, mas enquanto isso não acontece podemos pedir um pouquinho da luz dos mais elevados que com certeza velam por nós. Tudo no seu tempo sem preconceito, sem imposição, sem tormento. Se ainda precisamos, então podemos solicitar sem drama de consciência e sempre teremos um anjo a nos guardar.
Muita paz e amor para todos. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Suicídio Nunca!


Bons momentos para todos.
Queridos amigos hoje acordei com uma sensação esquisita. Não sei se é TPM, não sei se é sensação mediúnica, não sei se é “nostalgia” só sei que estou esquisita e em meus pensamentos vem a situação do suicídio. Não se assustem! Não estou pensando em me suicidar não! O pensamento a respeito e o que leva uma pessoa a cometê-lo é que me rodeia o pensamento.
Quando fiz terapia alguns anos atrás, passei por algumas regressões de memória e foram-me mostradas duas reencarnações onde o suicídio estava presente. Um concretizado e o outro em tentativa não concluída, mas que levou a uma depressão onde me isolei até o final de minha vida apesar de ter me dedicado a prática das disputas nas arenas como gladiador. Na verdade essa prática era “tentativa de suicídio”. Mas, isso é outra coisa.
Interessante que num certo momento de minha vida e isso já se vai longo tempo, quando efetivamente busquei o conhecimento espírita, li Nosso Lar de André Luiz e “crua” me encantei com aquela colônia dando margem às minhas fantasias achando que morrendo poderia ir direto para lá. Sabemos que nossos protetores não dormem e logo colocaram em minhas mãos Memórias de um suicida o que me fez desistir de Nosso Lar definitivamente, pois se tirasse minha vida dificilmente iria para lá... São as ilusões das leituras aleatórias, vejam só! o meu primeiro livro espírita mais “Didático” foi logo Nosso Lar... Porque o primeiro mesmo foi A vingança do Judeu um romance legal que li quando tinha uns doze anos. Não frequentava nenhuma casa espírita já que minha mãe era católica fervorosa embora tivesse em casa esse livro e ter colocado meu nome por causa dele, vejam só! Bom, no caso do livro Nosso Lar, digo que precisamos ter um mínimo de conhecimento para lê-lo, pois pode nos levar ao encantamento fazendo uma comparação com a vida que levamos aqui e a que “poderíamos” levar lá. Geralmente passa-se batido pelo que André Luiz conta do      “antes de chegar” à Colônia. Quando comecei a estudar mais fui percebendo que a vontade de ler memórias de um suicida foi para que não despertassem em mim tais reminiscências desviando meus pensamentos angustiados na época da vontade “suicida”. Hoje compreendo muitas coisas em minha vida aprendendo aos poucos situações que preciso viver para superar esses “desejos” velhos em meu íntimo. A solidão, o abandono, o medo, a insegurança, a rejeição, a falência e muitas outras situações que mexem com nossa mente despertando vontades e mesmo práticas antepassadas em nossas vidas vividas seculares. São os burilamentos que cutucam nossa memória reencarnatória fazendo com que experimentemos sensações que trazem “vontades” que devemos superar.
Ultrapassar todas essas situações são os testes naturais porque passamos, onde no esclarecimento vamos respeitando a vida, pois ela continua e o que pensamos ser o fim, na verdade é o começo de uma nova etapa que precisaremos ultrapassar e posso lhes dizer nada agradáveis.
Por isso o conhecimento é importante, a fé muito mais. Saber, acreditar e transformar nossos pensamentos para que o suicídio nunca esteja presente em nossas opções. Precisamos resolver nossas pendengas aqui mesmo, já que no mundo dos espíritos a cobrança ainda é maior porque nos deparamos frente a frente com as verdades que nossa memória “disfarça”.
Suicídio nunca!
A vida é importante pela importância de sua imortalidade. Não morremos nunca, apenas fechamos os olhos lá e abrimos aqui, fechamos os olhos aqui e abrimos lá. Não dormiremos para sempre e mesmo quando precisamos “dormir” teremos sonhos ou pesadelos que dependerá do que nossa mente guarda de nossas experiências. Na prática evangélica, podemos ajudar aos que nos procuram com suas angústias, aconselhando e dando amor.  é o atendimento fraterno natural que fazemos dia a dia. Não estamos livres dos pensamentos pessimistas que nos trazem uma pequena “falência do gosto de viver” isso não livra ninguém porque ninguém é feliz em sua totalidade e se tal fosse não estaria mais aqui em provações. Mesmo os missionários, os mais elevados dos espíritos têm seus momentos íntimos de burilamento e nem mesmo nosso querido Irmão Jesus ficou livre. Agora, lidar com esse sentimento de maneira consciente é ultrapassar o desejo de “resolver com a morte”.
Agora me sinto mais equilibrada, acho mesmo que algo estava me pedindo para escrever sobre esse assunto. Pode ser meu íntimo anímico ou nossos amiguinhos num chamamento Universal.
Minha sintonia onde minhas experiências de outrora ou mesmo minhas superações podem evocar tais lamentos, onde através de meios que disponho, podem levar tais informações. São os sinais, penso eu, que surgem para transmitir informações que ficam desejosas “no ar”. Mediunidade serve para isso. Sentir, recolher e transmitir com coerência, sensibilidade e humildade.
Portanto queridos amigos quando sentirmos aquelas sensações, aqueles arrepios, aquelas vontades podemos fazer uma introspecção tentando decifrar tais “códigos” assimilando e se possível transferindo as informações.
Num mundo onde o materialismo impera, a competição se acelera e os problemas íntimos e psicológicos afloram trazendo o suicídio como “possível forma de solução” Precisamos ficar atentos aos sinais para que possamos informar mais a humanidade a respeito da imortalidade da alma, da reencarnação, da lei de causa e efeito da bondade Divina e das nossas responsabilidades conosco e com o próximo onde não resolveremos nossos problemas através de formas extremas. O suicídio traz consequências enormes para quem “vai” e para quem fica.
O suicídio é depor contra a própria vida, é assassinato de si mesmo, é ignorância evangélica. Nós podemos ajudar nossos irmãos nessa compreensão. Mesmo os que já o cometeram e estão nos “vales” do mundo invisível, podemos ajuda-los dando-lhes esclarecimento através dos nossos pensamentos, do evangelho no lar, de nossas orientações nas palestras e em nossas orações quando solicitamos luz para esses espíritos sofredores. Podemos ajudar aqui e lá também. Suicídio Nunca!
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

   

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Abrir a mente e aprender a escolher.





Bons momentos para todos.

Queridos amigos minha inspiração não estava lá estas coisas para escrever sobre outro assunto. Sou muito emoção e me deixo levar pelas experiências para ao analisa-las poder tirar as minhas conclusões. Minhas conclusões! Repito, pois não posso querer que ninguém pense ou faça  como eu, pois cada um é cada um.
Então vamos lá. Fico abismada em constatar o quanto ainda somos e estamos primitivos em nossas ideias defendidas duramente. Entender as dores do mundo realmente é difícil, entender e respeitar as dores do mundo é ainda mais complicado.
Crescemos, estudamos, nos formamos e nos especializamos em algo e isso nos “faz” donos das verdades de nossas descobertas. Agregamo-nos em clubes, classes, etnias, religiões. E ao assumirmos postos destacáveis e nos postarmos em patamares onde nossas concepções e crenças influenciam multidões, nos achamos “donos” da verdade colocando nossas normas em ação e usando da boa vontade dessas pessoas, onde buscamos em nossas colocações oportunidades para influenciá-las e controla-las definitivamente.
Essa foi minha experiência do meu final de semana. Tomar meu tempo numa reunião onde a intenção maior é reprogramar a mente dos presentes. Onde o livre arbítrio? Onde as orientações do amor, do entendimento, do respeito, da adversidade, da calorosa manifestação de amor universal, paternal e ética ao próximo? Por que aproveitarem-se de espaços e momentos que poderiam ser fraternos para inculcar preconceitos e separatismos. Onde e quando Jesus colocou para as multidões que elas deveriam dividir, julgar, excretar as ideias alheias? Jesus apesar de estar lidando com uma humanidade oprimida e limitada em suas ideias e alcances, nunca colocou ninguém contra ninguém. Defendia os fracos, orientava os desavisados, abençoava os excluídos, mas nunca armou nem acendeu fogueira para ninguém. Não deixou nada escrito pelo que sabemos até agora, nunca vendeu nada, nunca exaltou nada além da sabedoria e Divindade do Criador. Julgar não deveria ser palavra expressada em bocas espíritas, nem católicas, nem evangélicas, nem em boca nenhuma. Tudo tem valor e todos os mesmos direitos para escolher através de seus conceitos formados e amadurecimentos intelectuais o que querem conhecer. Ninguém detém o poder sobre ninguém. Somente o Criador conhece e sabe das necessidades do Universo que criou.
Sinto uma pontinha de tristeza ao observar no meio espírita uma tendência ao domínio de massa através dos que se dizem representantes das Instituições federativas nacional, estadual e representantes menores distritais. Reporto-me, sem querer ser cruel em minhas observações ao vaticano com seu papa, a catedral com seu bispo e as igrejas com seus padres representantes onde passando degrau a degrau as ordens e leis, impõem “deveres”, “leituras” e quando possível “castigo” aos mais rebeldes. E não vejam esse exemplo como discriminatório, até porque, minha formação é católica. Mas, realmente as coisas andaram e ainda andam assim na Unificação católica. A Unificação é importante, mas sem imposições. A meu ver elas deveriam existir para orientar e direcionar para o amor, sem preconceito, pois Unificação aos meus olhos é “Universalidade das ideias” e a única universalidade que concedo é a do AMOR, portanto Unificar o AMOR. E AMAR é respeitar.
Parece-me que de tão fácil, a lei maior se tornou difícil aos olhos humanos. Jesus pediu-nos apenas para amar. Amar ao próximo como ele nos amou. Acho, “penso eu”, que nos é difícil porque nos encontramos tão perdidos que precisamos ainda aprender a nos respeitar, assim nos amando e consequentemente amando nosso irmão. Numa reunião onde juntamo-nos para a prece, a autoanálise, a troca de experiências e a oportunidade em conhecer mais para melhorarmos, vemos discriminação, boicote, “conselhos” preconceituosos e ostentação de ideias.
Digo com todas as palavras; sou espírita por acreditar no mundo espiritual, por acreditar que somos espíritos, por acreditar na reencarnação, por acreditar na pluralidade dos mundos, por acreditar na lei de causa e efeito e principalmente no Pai bom e Misericordioso, mas para isso poderia não ser espírita, pois o que importa é o AMOR total, incondicional, generoso, respeitoso por todos. Respeito Kardec por ter nos traduzido as informações do mundo espiritual em consequência de sua curiosidade investigativa e sua veia educacional, mas Ele não é Deus, foi um homem com uma visão generosa dando oportunidade para que o mundo pudesse se informar. Chico Xavier também foi um homem que independente de ter sido Kardec ou não complementou as informações, exemplificou os ensinamentos do evangelho dando-nos a feliz oportunidade, ainda em nossa geração, de conhecer tão nobre espírito. Temos a bíblia que também nos informa, basta ter olhos de ver. Estamos evoluindo intelectualmente para compreender as letras e moralmente para compreender as informações. Temos muita gente boa nos trazendo mais informações e elas são independentes como independentes somos todos nós, porque Deus é AMOR e nos fez únicos e livres. Precisamos acabar com as discriminações, precisamos parar de “ditar” ordens “doutrinárias” aos nossos entendimentos. Basta disseminar a palavra do Educador Maior compreendendo suas lições e reformulando nossos conceitos velhos e viciados.
Vamos aprender a respeitar observando e discernindo a respeito. Escolhendo o que nós achamos que nos serve em orientações para a evolução. Já podemos perceber e optar. Estudemos o evangelho nos preparando para perceber nas outras obras o que é bom e o que não é para nós. Agora ao nos reunirmos, vamos festejar o amor que estamos aos poucos aprendendo a praticar. Ninguém está autorizado a ditar nada a ninguém o que podemos mostrar é unicamente nosso exemplo fazendo o outro perceber em nós o bom e seguir. Ou não, como queiram.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mais psicografias que valem a atenção. Vamos pensar?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos, estarei algumas vezes postando psicografias de médiuns que me autorizam e que analisadas por mim, são positivas para nosso aprendizado. Não deixarei de postar na página própria, mas algumas vezes colocarei na página principal algumas delas, mesmo as que já estão postadas na outra página. Destacando-as para que possam ser recebidas a merecida atenção, pois algumas mensagens importantes acabam passando despercebidas pelo volume de informações. Que possamos aproveitar os conselhos de nossos amigos espirituais deixando claro que todas as mensagens são importantes sendo que algumas movem com mais facilidade nossos sentimentos despertando nossa razão ao que realmente importa.
Paz e muito amor para todos. Se vocês conhecem alguma e queiram que sejam postadas aqui (com a devida autorização do médium), enviem para o meu email. Ficarei muito feliz em postar.
Email: valeriasaquarema@msn.com




Graças a Deus,
         Que Jesus ilumine o coração de todos, encarnados e desencarnados.
         Meus irmãos, nós envenenamos nosso corpo físico com pensamentos de tristeza, medo, insegurança, ansiedade e com sensações que nos trazem satisfações e prazeres imediatos. Esquecemos-nos de que viemos com a finalidade de evoluir, de caminhar em direção a perfeição.
         Ao retornarmos ao corpo físico trazemos uma bagagem anterior que nos ajuda no nosso recomeço só que nos esquecemos de acrescentar a essa bagagem o amor e o respeito a si mesmo e aos outros.
         Para continuarmos com o que trazemos de bom, precisamos vigiar os nossos pensamentos, observarmos as nossas vidas, o que estamos fazendo de bom para todos e para nós. Aquele que não se ama e não se respeita não pode amar e nem respeitar a ninguém.
         Se já temos conhecimento de que somos espíritos imortais, de que depende de nós caminharmos em direção ao Mestre, então, porque continuarmos no caminho da inveja, da angústia? Caminhemos com alegria, levando amor e respeito através de nós mesmos. Sejamos sempre nós, não se preocupem se ainda não conseguimos eliminar determinados defeitos, mas façamos um esforço para conseguirmos.
         O verdadeiro espírita cristão é aquele que se esforça para superar as suas deficiências morais. Ame e leve esse amor a todos que necessitam de amparo. Seja dócil, gentil, generoso, alegre e o Senhor te recompensará com mais alegria no seu coração.
         Não inveje, não queira ser o que ainda não tens condição de ser, mas, não se esqueça de orar, pedir ajuda para que renoves os teus pensamentos, a tua postura de aprendiz das lições do cristo.
         Não fique esperando a próxima reencarnação faça já a sua caminhada de renovação.
         Aquele que assimila os ensinamentos, mais cedo chega ao fim da jornada de alegria.
        
         Do amigo de sempre,      
         Frei Antonio espírito. Psicografia de Zélia Motta.
UCEAVE - União Cristã Espírita Amor e Verdade - Saquarema. 31/05/2011.


Não adianta saber
Sem assimilar.
Conhecimento aprendido
Nem o vento destrói,
Vai conosco a vida toda
E o micróbio não corrói.

Cornélio Pires. Psicografia de Zélia Motta.
UCEAVE/Saquarema. 31/05/2011.


Não guarda em cofre fechado
O que de fato aprendeu.
Distribua com agrado
O que o Pai,
De livre grado,
Te ofereceu.

Cornélio Pires. Psicografia de Zélia Motta.
UCEAVE/Saquarema. 31/05/2011.

Estas psicografias foram devidamente autorizadas para as suas postagens.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia 1 ou 5? Dia ou semana mundial do meio ambiente. Que importa?


Bons momentos para todos!
Queridos amigos sempre estamos nos prendendo a datas. Dia, semana, mês que se comemora. O que importa? Na verdade todo dia é dia para se pensar e agir por causas importantes. - É para chamar a atenção! Diz um.
- É para despertar e conscientizar! Falam outros.
Precisamos é da educação diária dos nossos atos generosos com tudo o que nos rodeia. Pessoas, animais, vegetais, minerais.
Respeito, consideração e principalmente reconhecimento de que sem eles não existiríamos. Nossa sobrevivência depende do equilíbrio constante e de nossa compreensão com suas necessidades. A natureza já nos mostrou o quanto somos frágeis nos fazendo ver que somos o único animal que não sobrevive ao léu quando nasce. Somos fracos, mesmo com a consciência, o intelecto e o talento. Precisamos uns dos outros para sobreviver e do todo também.
Portanto todos os dias são dias de despertamento. Vamos acordar?
Enquanto isso vamos desfrutar?


Pergunta feita a Emmanuel e que está no livro O Consolador página 100 - FEB/Psicografia de Chico Xavier.
 Pergunta 121- O meio ambiente influi no espírito?
- O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com poderosas influências sobre a personalidade, faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influenciação.


E também em Conduta Espírita - André Luiz/ Chico Xavier e Waldo Vieira - FEB 
Ítem 13 página 113.
 Perante a natureza

De alma agradecida e serena, abençoar a Natureza que o acalenta, protegendo, quanto possível, todos os seres e todas as coisas na região em que respire. A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível. Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo. Campo ajudado, pão garantido. Cooperar espontaneamente na ampliação de pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e o reflorestamento. A vida vegetal é moldura protetora da vida humana. Prevenir-se contra a destruição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das árvores generosas e o explosivo na pesca. O respeito à Criação constitui simples dever. Utilizar o tesouro das plantas e das flores na ornamentação de ordem geral, movimentando a irrigação e a adubagem na preservação que lhes é necessária. O auxílio ao vegetal exprime gratidão naquele que lhe recebe os serviços. Eximir-se de reter improdutivamente qualquer extensão de terra sem cultivo ou sem aplicação para fins elevados. O desprezo deliberado pelos recursos do solo significa malversação dos favores do Pai. Aplicar as forças naturais como auxiliares terapêuticos na cura das variadas doenças, principalmente o magnetismo puro do campo e das praias, o ar livre e as águas medicinais. Toda a farmacopéia vem dos reservatórios da Natureza. Furtar-se de mercadejar criminosamente com os recursos da Natureza encontrados nas faixas de terra pelas quais se responsabilize. O mordomo será sempre chamado a contas.
"Pois somos cooperadores de Deus." - Paulo (I Coríntios,3:9)
Paz e muito amor para todos! Valéria Ribeiro.