quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quem vai pagar o cafezinho hoje?




Bons momentos para todos.
Amigos queridos estava aqui me lembrando das muitas facetas da vida e como ela age inteligentemente, completando de maneira bela, as lacunas no processo evolutivo.  Compliquei? Já explico. Já disse antes dos compromissos que assumimos perante os outros e as cobranças geradas por eles. Neste caso, falava dos nós que amarramos e que mais cedo ou mais tarde nos será cobrado pela vida, algum movimento da nossa parte, para desatá-los. Em nosso assunto agora, gostaria de falar nos nós bons, positivos, construtivos e humanos. Falo daqueles favores, ajudas, contribuições, mãozinhas, apoios e tantos outros modos de troca favoráveis que vivemos no dia a dia.
Vamos pensar no nosso dia e vamos buscar nele todas as boas coisas que fizemos e fizeram a nós, muitas pequenininhas e “imperceptíveis”. É incrível, como podemos constatar que são muitas. Na verdade somos “cegos” para elas e apenas percebemos grandes favores feitos em momentos extremos, que para nós, são importantes no momento evolutivo em que vivemos, como: Dinheiro emprestado, um emprego arranjado, um presente grandioso, uma homenagem e tantos outros. Neste caso, quando somos nós os que favorecem, ficamos a esperar um reconhecimento também grandioso, principalmente, sendo diretamente do indivíduo favorecido. É natural na atual conjuntura onde damos e esperamos receber mais tarde.
Mas, o que eu quero falar agora é da estratégia da vida que se encarrega de nos agradecer os feitos positivos, muitas vezes, não através do favorecido por nós, mas por outros. É a grande troca energética atuando na lei de retorno que é feita diariamente, instante a instante e não percebemos. Comecei a pensar a respeito, quando prestei mais atenção aos comentários que faziam à ingratidão das pessoas, que favorecidas por alguém, nem sequer agradeciam. Percebi que a natureza agradecia “por ele” enviando “anjos” a nos socorrer.
Mais ou menos assim: Favoreci generosamente alguém num momento difícil. Passou. Tempos depois fui favorecida generosamente por outrem. Simples.
Quando fazemos aqueles velhos comentários que dizem assim:
- Esse caiu do céu!
- Nossa! Estava num sufoco e de repente me surgiu fulano.
- De onde você saiu meu filho? Como soube que precisava de você?
- Precisei de ajuda e foi uma pessoa estranha quem me ajudou... E muitos mais.
Uma vez, ainda morava em Saquarema e precisei vir ao Rio, quando na linha vermelha meu carro quebrou. Senti que ele estava esquisito e perdendo as forças e eu estava com meu pai e minha filha menor que era bem criança naquela época. Imaginem... Uma mulher, um idoso e uma criança. O lugar não era dos melhores e pensei comigo no perigo que corria. Fui levando para o acostamento até que ele parou de vez. Não sei como surgiu atrás de mim um socorro da linha vermelha, assim do nada e imediatamente. Juro que não tinha percebido esse socorro atrás do meu carro quando estava me dirigindo para o acostamento. Saí do carro e o motorista parou logo atrás de mim e também saiu vindo em minha direção me pedindo cuidado e calma, que iria me ajudar. Rebocou meu carro até o lugar adequado, providenciou um profissional que fez o conserto (tudo da linha vermelha). Conversando com ele, ele me falou que estava voltando de um atendimento do outro lado e que notou que alguma coisa estava errada com o meu carro e resolveu me seguir até confirmar que estava tudo bem. Isso desde antes da linha vermelha (olha que interessante). Conversamos muito até o carro ficar pronto e ele me disse seu nome ( não recordo direito se era Gabriel ou Ismael, só sei que era de anjo) no que eu falei que só podia ter nome de anjo mesmo. Isso aconteceu há muitos anos atrás, pois minha filha hoje está com dezessete anos. Não fui explorada, não foi golpe, pois ninguém tinha mexido no meu carro, deu tudo certo e pude continuar meu caminho. Esse fato ocorrido comigo me despertou para a beleza da natureza recompensando a cada instante os “favores” da vida. Sempre fiz o que pude sem pensar em recompensas, pois no meu íntimo sabia que nada no mundo fica sem os olhos de Deus. Quando somos agraciados por gentilezas, ajudas, oportunidades, é a vida devolvendo para nós nossas gentilezas, ajudas e as oportunidades que damos aos nossos irmãos, mesmo as pequenininhas como pagar um café, dar um bom dia, perguntar se quer ajuda, dar uma carona, um abraço, um telefonema, essas coisas corriqueiras que não prestamos atenção. Se emprestarmos aquele dinheirinho suado ao amigo que ainda não conseguiu nos devolver, podemos esquecer a dívida, pois lá na frente receberemos os juros em forma de amor de outro amigo. Sempre teremos mãos a nos estender.
Então, quem vai pagar o cafezinho hoje?
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você sabe com quem está falando?




Bons momentos para todos!
Queridos amigos gostaria de fazer uma pergunta.
Vocês sabem com quem estão falando?
Começo com essa pergunta que me chamou a atenção numa matéria sobre autoridade abusiva que acompanhei e que me fez pensar.
Você sabe com quem está falando? Frase que ouvimos muito por aí e que tem por objetivo intimidar e evidenciar a arrogância, vaidade e egocentrismo de alguns que estão em “posições privilegiadas” perante o defrontado. Geralmente essa frase é dita para uma tentativa de se safar de algum erro ou mesmo mostrar superioridade em situações diversas para se obter alguma vantagem ou simplesmente para despejar a raiva no outro que está fragilizado ou em "posição desprivilegiada" ao entender do que ataca.
Vemos esse comportamento não só nas autoridades policiais, mas também nas acadêmicas e profissionais liberais ou não, onde se usa as posições hierárquicas como motivo de exploração e intimidação.
Uma vez fui dar assistência a uma conhecida que tinha sido hospitalizada em emergência no hospital Souza Aguiar e me deparei, na portaria de entrada, com um guarda que fazia a vigilância do local e que impediu a minha entrada com arrogância, ignorância e usando a “sua autoridade” daquela posição para impedir a minha assistência à conhecida. Sem qualquer tato, educação e respeito ele simplesmente me disse que eu não poderia sequer saber notícias da paciente e fim de papo. Percebi naquele momento, e disse a ele, que cada um exerce a “autoridade” que acha que tem sobre os outros, nos momentos principalmente de fragilidade das posições em que se encontram. Isso é covardia. Ele simplesmente me olhou com desdém e nada falou. Fui embora sem saber como minha conhecida estava, retornando dias depois na "visita".
Pensemos no nosso dia a dia e vamos observando:
Na loja, onde apenas queremos ver as mercadorias sem muitas vezes ter intenção de compra-las... Somos hostilizados quando: estamos vestidos com simplicidade, quando “furamos” a fila dos vendedores dando o chamado “toco” (porque ele perdeu a venda);
Nos hospitais principalmente públicos com seus “guardas” truculentos que não imaginam a nossa fragilidade naquele momento;
Nos bancos onde deixamos nosso dinheiro ou mesmo vamos pagar uma conta e suas roletas que “selecionam” comandadas pelas mãos dos seguranças;
Nos consultórios médicos e odontológicos que somos recebidos com desdém e desrespeito pela secretária, recepcionista e ou mesmo os médicos não entendendo muitas vezes que estamos lá porque precisamos;
Nas instituições com seus presidentes, dirigentes, pastores, padres, mestres e outros mais que esquecem a primeira lição da fraternidade para com o outro o ignorando literalmente;
Com o guarda de trânsito que não entende a nossa situação quando  precisamos parar por pequenos instantes para que um idoso ou uma mãe saia com sua criança do carro e não tem onde estacionar;
Com aquela professora que sequer quer saber o que se passa na cabeça daquele aluno e o manda sentar de preferência calado;
Não pensem que esqueci a invertida da situação, pois tenho consciência de que o visitante do hospital, os correntistas dos bancos, os pacientes dos consultórios, os compradores das lojas, o estudante e muitos mais também exercem as suas “autoridades” diante dos funcionários. Não penso só em um lado não, pois para mim a questão está no íntimo da pessoa seja na posição em que se encontra e com quem possa estar posicionado “estrategicamente” para ele abaixo de sua autoridade.
Acaba virando uma reação em cadeia aonde vamos vendo a fila de inconsequências acontecendo dia a dia em nossa rotina.
E aquele motorista, daquele ônibus, não consegue imaginar que envelhecerá e um dia vai precisar entrar pela frente...
Vocês podem pensar que exemplifiquei falta de solidariedade em muitos dos itens, mas por trás podemos perceber, que na verdade, é o exercício de autoridade equivocada que também favorece a falta da solidariedade, compreensão e fraternidade.
No decorrer da evolução humana, penso que bastante coisa melhorou, mas a arrogância que está muitas vezes enraizada dentro de nós nos faz ter um comportamento assim e que só com muito amor poderemos reverter. E, à medida que vamos relevando, não vamos revidando e vamos emitindo um pensamento de piedade e compreensão para com esses    “valentões” vamos quebrando a corrente da irracionalidade.
No mundo do “quero levar vantagem” e do “sabe com quem está falando?” Só o amor de alguns pode amenizar a ignorância de outros. Sinto que estamos chegando lá.
E respondendo a pergunta: vocês estão falando com Valéria Ribeiro irmã amiga de todos que espera estar correspondendo à altura da importância que cada um tem.
Paz e muito amor para todos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Religião. Qual é a sua?




Bons momentos para todos!
Amigos queridos estava pensando nas nossas escolhas religiosas e da necessidade delas em nossas vidas. Valorizamos um estereótipo de crença e as defendemos. Buscamos nela a salvação de nossas angústias desesperadamente. Confesso que como base tive a orientação católica e no decorrer de minha vida busquei outras para que alguma fizesse o objeto de minha adoração e minha salvação.
Vivemos em constante angústia diante das dúvidas que nos assolam no perfeito caminho a seguir. Então, buscamos, buscamos e diante do esgotamento e “preguiça” estacionamos quando não na primeira, na mais próxima de nossos ideais e muitas vezes escolhemos aquela que “acreditamos” que nos salvará de todos os nossos deslizes no repetitivo perdão de nossas faltas e na proposta para a nossa cura física.
Não vou aqui esmiuçar nenhuma, até porque temos tantas hoje em dia. Gostaria de no momento definir em nossas mentes o que significa religião e como surgiu essa denominação para podermos situar nossa mente ao tema.
RELIGIÃO: Do latim religare significa religação com o Divino e surgiu justamente dessa necessidade do homem em se ligar ao Divino. Creio que esta definição basta, pois o sentindo proposto pelo homem em suas intenções pode variar conforme mais lhes provém. Não vamos detalhar, nem justificar. Podemos pesquisar caso interesse.
Então se Religião é religação com o Divino, todos que em seu íntimo sentem ou buscam sentir essa ligação já estão inseridos no contexto sem precisar de mais nada. Os complementos ficam por conta dos que pretendem manipular nossas ideias. Não critico e respeito àqueles que precisam das orientações externas para seu encaminhamento, mas posso afirmar, tendo como base a minha experiência, que a Religião verdadeira está dentro de nós e as orientações estão nas nossas buscas individuais para um encaminhamento seguro e reto. A pesquisa e as experiências do dia a dia nos orientarão quanto ao melhor caminho a seguir, pois a resposta está em nosso interior individual e único para cada um.
A vida é o educandário, as orientações dadas por Jesus a cartilha e a observação da vida o estágio. Por que digo que as orientações de Jesus é a cartilha? Porque nelas aprendemos a amar e esse é o caminho. O amor.
Se ainda precisamos estar integrados numa religião humana e se essa religião ensina o amor, acho válido. Mas, reafirmo que a compreensão do amor é um caminho próprio e único de cada um e que práticas, ritos e mitos não farão com que esse amor desperte incondicional e naturalmente entendido em ninguém. Então por que citei Jesus? Por que para mim, ele assim como nós, aprendeu a amar em igual evolução, passo a passo e retornou para nos contar. Outros também? Mesmo antes dele? Sim, mas não com tanto impacto e principalmente foi ele quem trouxe primeiramente para nós a importância do amor em nossas vidas como remédio para todos os males. Seus exemplos nos ajudam a querer amar cada vez mais.
Confesso que busquei, não digo em todas as religiões, pois à medida que meu entendimento ia se clareando eu ia selecionando as buscas. Hoje afirmo que não tenho religião.
Acredito na Divindade e na força da criação. 
Entendo a natureza como um todo onde contribuímos na distribuição energética para a vida mineral, vegetal, animal e hominal.
Acredito na força do pensamento, no poder das intenções e nas diversas dimensões organizadas.
Acredito que somos força energética que habita em diversas matérias para evoluir.
Acredito na roda da vida que vai e vem nos ensinando a “acordar”.
Acredito na bondade e em seu poder organizado de agir.
Acredito no amor ligando almas em todo o Universo e na força desse amor no resgate dos que se demoram na inconsciência e na lentidão em seus desenvolvimentos.
Acredito que, assim como Jesus nosso exemplo mais próximo, podemos chegar lá e que faremos um dia parte dessa colaboração em diversos estágios de novos mundos.
Minha religião está dentro de mim buscando dia a dia amar simplesmente, esgotando em mim todos os vícios que adquiri em minha jornada educacional. Refazendo meus caminhos.
Não digo que não entro num templo para ouvir uma palestra edificante, nem digo que não me refaço num ambiente enriquecido de energias salutares nem desprezo as leituras diversas sem preconceitos onde filtro e bebo o melhor para mim. Não tenho preconceito. Só percebo que não mais preciso me cobrar nem me julgar quando não quero nem necessito de disciplinar minha presença em nenhum templo religioso e sua rotina. Já tive essa experiência que foi válida para mim. Portanto não julgo ninguém, nem quero convencer ninguém a desistir de estar inserido em suas escolhas religiosas.
Nossa força interior, embora muitas vezes adormecida nos encaminha para a estrada certa. Precisamos ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, vontade para fazer e humildade para aprender.
Aprendi que ouvir é o melhor remédio. Quando ouvimos com carinho temos tempo de analisar melhor a situação e perceber o acontecido. O grito pode derrubar um muro, mas o silêncio afasta a montanha.
Religião, futebol e política dizem por aí que não se discute.
Sabemos que a discussão é desnecessária em todos os assuntos principalmente a discussão radical e nociva das ideias, pois o que precisamos é dialogar respeitando as escolhas de cada um e aprendendo com o melhor que surge. Sou dessas.


Frase para pensar: 
A religião é um pouco verdadeira para os pobres, falsa para os sábios e útil para os dirigentes. (Seneca)
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E por acaso, o acaso existe?




Bons momentos para todos!
Olá meus amigos! Nosso assunto de hoje é um questionamento que fazemos a todo instante a respeito dos acontecimentos que tomamos conhecimentos e que nos envolvem ou não. O acaso existe? Por que algumas pessoas são envolvidas em situações, que nos fazem pensar num primeiro momento, numa palavra muito azedinha e que não gostamos muito de pronunciar:
- Mas que azar!
 Ou mesmo, em expressões como:
 - Estava na hora errada no lugar errado! E mais ainda;
 - Que fatalidade! Coitado (a)!
E não acaba aí! Também ouvimos:
 - Por que comigo?
 – Por que com minha família? –
Por que com ele, ela, eles? E por aí vai...
Esse assunto me veio à mente por causa do rapaz bancário de vinte e poucos anos que passava em frente ao restaurante que explodiu por causa do vazamento de gás. Jovem, trabalhando como bancário por apenas três meses. Filho bom, esforçado...
Então também ouvimos:
“O paisagista Jorge Rodrigues iria hoje ao restaurante para realizar uma decoração no estabelecimento. Antes disso, parou em um bar próximo para beber um café. "Fui salvo por um café que custou R$ 1,10. No momento da explosão, senti um forte abalo vindo do chão", relatou.
O jornaleiro próximo disse que costumava ficar sentado num banquinho do lado de fora da banca, mas que naquele dia resolveu ficar lá dentro e que isso o salvou...
Foram dezessete feridos e hoje uma vítima que estava internada morreu.
Há uns anos atrás o comediante Cazarré morreu de madrugada vítima de uma “bala perdida” que entrou pela sua janela atingindo-o enquanto dormia em sua cama.
Temos infinitos casos de “acidentes” em que alguém perde o voo, atrasa sua passagem por aquele local, resolve faltar naquele dia, muda o rumo do caminho sem sentir, etc
Pensar que estamos fadados a um “destino” não muito “legal” também nos deixa matutando e preocupados no que nos espera.
Alguns raciocinam da forma a concluir sabiamente que  isso não pode ser estático, pois estamos em constante movimento agindo em nosso livre arbítrio onde se podem mudar a sequencia das coisas.
E se continuamos pensando: Se o acaso não existe realmente “estamos fadados”! Na verdade, mesmo que os acontecimentos “mudem” algumas ordens pré-estabelecidas, onde fizemos um planejamento, ou foi feito à nossa revelia, pois não nos encontrávamos em condições de escolhas e decisões naquele momento, o após pode ser modificado por nós, pelas nossas ações diante da vida ou até mesmo por uma concessão feita por um pedido familiar no plano espiritual, onde podemos ter “mais uma chance.” É claro que estamos colocando aqui pela visão reencarnacionista.
Precisamos acertar as nossas arestas assim, escolhemos nosso “destino” optando por consequências brandas ou não, que nos levarão aos acertos com mais ou menos tempo. Daí que muitas vezes acontecimentos ditos fatais foram previamente acertados e enfrentados. E em todos os episódios, estávamos ali porque escolhemos aquele caminho, àquela hora, aquele momento levando-nos aos desfechos. Parece radical, mas não é.
Nossas escolhas aqui interferem ou não nas escolhas lá que fizemos antes de virmos para cá. Não vou citar nenhum item, nem página, nem capítulo, nem autores, nada que fale a respeito, pois considero esse espaço como uma forma de troca de informações, onde na verdade forneço as minhas, mas que deixo aberta a porta da pesquisa ou não pelos leitores. Quem conhece e acredita aceita. Quem não conhece e tem curiosidade, pesquisa. Quem apenas lê acreditando ou não encontra mais uma informação que pode assimilar ou descartar. Temos nosso livre arbítrio.
Bala perdida não existe, ela já estava destinada ao seu caminho e suas consequências também, e, em todos os acontecimentos que “podem” ou não levar a morte do corpo, muitas vezes  não levam, pois que não era esse o resultado planejado e sim apenas um meio de despertar, alertar, sacudir, cutucar o indivíduo para alguma questão.
Encontramos a todo o momento com nossos combatentes, adversários, desafetos, rivais, amores, desamores, inimigos... Já que em séculos e séculos estivemos dividindo o mesmo espaço na criação. Se ainda estamos aqui é porque ainda temos o que resolver aqui e se demoramos por lá, é porque ainda precisamos resolver lá.
Aqui ou lá, o acaso não existe, o que existe são as oportunidades em crescer e evoluir.
Portanto meus amigos, pensemos quando pisarmos num pé de alguém com carinho e peçamos desculpas, assim poderemos desmanchar as energias que podem nos comprometer futuramente. Parece simples e o exemplo é simples mesmo, mas da pisada no pé ao comprometimento severo, temos apenas um passo.
E se você está lendo essa postagem não é por acaso.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.
Vamos curtir umas frases que falam do acaso? É só clicar abaixo.
http://pensador.uol.com.br/nada_acontece_por_acaso/

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Psicografias que valem a atenção. Vamos pensar?




Irmãos queridos, Que a paz esteja em seus corações.
Irmãos, o mundo passa por transformações, a era tecnológica facilita a troca das informações, mas também as polêmicas desnecessárias. Hoje o que importa meus irmãos é o amor. É o resgate humanitário e solidário entre os irmãos. Nosso irmão Maior espera isso de nós. União, trabalho e solidariedade.
Nossos irmãos desamparados esperam por nós. Nossos irmãos equivocados e adoentados em suas dores em suas prisões esperam por nós. Somos responsáveis também pela roda da vida infestada de interesses egoístas. Resgatar a pureza do amor é a urgência que se faz. Resgatar as doces palavras do Mestre a nos mostrar o caminho do amor, da caridade, da igualdade da indulgencia. Precisamos buscar a pureza em nossos corações e o resgate do amor em nossas vidas. Irmãos queridos vigiem seus pensamentos, seus atos e suas palavras. Jesus não nos exigiu que levantássemos espadas contra ninguém. A César o que é de César e ao Pai o que do Pai. Paz em Humanidade. Paz para nosso Planeta azul e belo cujo Tutor é a mansidão e o amor. Fiquem em paz com seus corações felizes.
Boa noite meus irmãos. Irmão José. 03/06/2011

sábado, 8 de outubro de 2011

O que comemoramos hoje?






Bons Momentos para todos!
Queridos amigos neste mês tão importante, onde se comemoram os dias de:
Dia Internacional da terceira idade (01);
São Francisco de Assis (04);
Dia Mundial dos animais (05);
Dia da criança e Nossa Senhora da Aparecida (12);
Dia do professor (15);
Dia das Nações Unidas (ONU) (24);
Dia Nacional do Livro (29).
Só para citar as mais importantes, não que as outras não sejam, mas estes dias que clamam por evidências e providências, ainda hoje os vemos como datas comemorativas.
Crianças, idosos, animais. Professores, Francisco de Assis, ONU. Livro, alimento, Aparecida. Tudo isso num mês só chamando a nossa atenção!
Olhamos e vemos crianças analfabetas, desamparadas, desnutridas.
Idosos abandonados, desamparados, famintos.
Animais maltratados, rejeitados, barbarizados.
Livros no lixo, estudantes sem livros, cidades que nunca viram uma biblioteca.
Países em guerra e desamparados onde a ajuda nunca chega e quando chega é desviada dos seus objetivos.
Mês importante este para pensarmos. Por que se concentram tantas homenagens à falência? Por que ao invés de estar concentrada num mês do calendário não é estendida ao ano todo, mês a mês, dia a dia lembrando-nos de nossas responsabilidades?
É certo que muitos movimentos se fazem em face da lembrança do dia que se fixou no calendário. Manifestações, trabalhos escolares, organizações protetoras, palestras, reportagens, pauta de programas televisivos e por que não dizer nos Congressos da vida social e política? Todos preparados o ano inteiro para aquela data, onde faixas, cartazes e discursos são guardados e muitas vezes não renovados no ano seguinte. “Não precisa inovar, já que a memória é curta e ninguém vai lembrar mesmo e ademais os problemas continuam iguaizinhos”... Disse alguém ou algum político ao manifestar as suas demagogias pouco criativas, mas muito promocionais.
E a oração de São Francisco continua nas bocas, cantadas, rezadas, recitadas e lembradas. Muitos a tem decorada na ponta da língua, mas não se servem dela como exemplo, nem como conduta de vida.
E o mês passa, entra novembro e os pensamentos são voltados aos shoppings, pois afinal de contas o Natal está chegando.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Preconceito uma raiz quase indestrutível.


Bons momentos para todos!

Queridos amigos não poderia deixar de comentar com vocês minha experiência desses dias. Saber da existência da nuvem negra do preconceito já é desagradável, mas presenciar, mesmo que silenciosamente numa mesma base de crença é complicado. 
Na religião, crença, fé, convicção, que seja lá o que se chama no que se acredita, ou no que se guia, é a maior manifestação de preconceito que já pude observar. Nada de novidade, sei que estão pensando e na verdade muito não se pode fazer, já que se chega ao extremo do fanatismo quando “acreditam-se” em “verdades” inculcadas de maneira tão sólidas que chegam a robotizar os seguidores.
O que me espanta e não digo isso agora, mas já de longe, é perceber que mesmo dentro das Doutrinas dos espíritos, crenças das mais atacadas, podemos constatar tristemente esse preconceito tomar força inspirando e induzindo seus mais nobres seguidores a defenderem uma linha como a mais pura, a perfeita, a transformadora dentre as demais. Fico ainda entristecida em perceber que há distinção entre elas mesmas como se não bastassem serem inteiramente sabedoras da existência dos espíritos, pois que “qualquer espírito” não serve como referência. Então encontramos: Doutrina espírita, espiritismo, espiritualismo... Classificações mil que “definem” a “verdadeira”, a “quase verdadeira”, a “falsa”, a “quase falsa”, a “embusteira”, a que não segue isso, a que não segue aquilo...
Vejam bem, temos nossa caminhada e nela implicam-se nossas vivências, nossas descobertas, nossas experiências. Nesta caminhada podemos ou não nos dar a oportunidade de ampliar nosso conhecimento nas oportunidades das experimentações onde nelas estão vinculadas as nossas escolhas. Podemos escolher o melhor para nós naquilo que nos faz bem, nos faz confiar e nos faz crescer de alguma forma. Estou falando nos parâmetros da normalidade. Taxamos muitas vezes nossas escolhas como verdades que cristalizamos ao ponto de não permitirmos dar chances a mais nada, mesmo que declaradamente esteja em união processual com o que escolhemos, apenas não permitimos uma análise mais apurada e menos deturpada de nossa visão com relação ao outro. Assim, percebo dentro do mundo da crença nos espíritos divisão equivocada ou articuladamente pré-conceituada em algumas atrasadas, outras diferentes, primitivas, etc.
Num trabalho dito de cura, onde está em comum acordo com a espiritualidade, penso que toda forma de bem servir, bem tratar, bem intencionar está dentro do que Jesus chamou de intencionalmente construtivo e bom. Se estiver sentado, em pé, cantando, orando, evocando, solicitando aos espíritos as suas contribuições energéticas para aquele trabalho no bem, o que importa? Por que o trabalho com os espíritos precisa de regras? Por que precisa estar estabelecido dentro de fórmulas? No terreiro ou numa sala fechada, o que importa? Por que taxar, numerar, cronometrar, rotular o trabalho no bem? Disciplina, fé, boa conduta, exemplos individuais e verdadeiros, desmascarados de “falsas intenções”, isso sim, acho importante.
Se o espírito precisa da dança, do canto, da alegria para manifestar e ajudar, o que tem demais?
Presenciei um trabalho maravilhoso de manifestação de entidades que se apresentaram para ajudar, curar, animar, dar esperança, dar oportunidade a todos de recebê-los respeitando o momento de cada um num ambiente livre de preconceito.
Quantos médiuns que não tiveram oportunidades, ou mesmo, que não encontraram aberturas para as suas manifestações livres de observações rigorosas e avaliativas, puderam dar asas aos seus potenciais. É claro que não falo de manifestações sem apoio, mas em oportunidades de começarem sem medos, para que, aos poucos e com amor e carinho possam aprenderem a controlar, educar e dessa forma em parceria com os espíritos atuarem positivamente. 
Muitas vezes médiuns se perdem em suas oportunidades por simplesmente terem que ficar esperando um aval que nunca vem. Por qual autoridade alguns acham que têm nas mãos o poder de convocar ou não esse ou aquele médium para um simples começar? 
Se encontram essa chance o médium pode enfim atuar e cumprir sua rota e  o que importa mesmo é que tiveram oportunidades em despertarem suas capacidades mediúnicas sem preconceito nem medo. Poderão contribuir seguindo seu livre arbítrio.
O trabalho espiritualista universalista é um trabalho de amor universal. Respeita as informações trazidas pelos pesquisadores, educadores, cientistas que tiveram o interesse em atentarem para a existência do mundo espiritual e suas atuações no mundo material pesado, ou seja, o dos encarnados. Kardec, Ramatis, Buda, Dalai Lama, Chico Xavier, Bezerra de Menezes, pretos velhos, ciganas, caboclos, anjos, mentores e todos encarnados e ou desencarnados envolvidos num mesmo trabalho para o bem com Jesus e para Jesus.
Precisamos dar chance ao bem sem preconceito.
Precisamos dar chance ao bem sem críticas.
Precisamos dar chance ao bem sem a vaidade de nossas “verdades”.
Precisamos dar chance ao bem sem a máscara do “bonzinho” que participa, agradece e depois condena.
Jesus veio até nós proclamar o amor universal. Não julgou, não condenou, não impôs regras. Só pediu amor incondicional entre os homens. Respeito e consideração uns para com os outros.
Se os espíritos ajudam na nossa cura material que é a do corpo, certamente respeitando o livre arbítrio de cada um, pouco fará pelo espírito individual e próprio de cada um. Esse só a auto cura se fará eficiente, mas na mesa ou no terreiro pouco se pode fazer se esse espírito encarnado que procura a ajuda do desencarnado não mudar o rigor de suas convicções nas certezas que inculcou no seu julgar verdadeiro. A autoanálise e a transformação moral é o remédio para todos os nossos males. Os espíritos auxiliam com carinho, mas não fazem milagres.
Assim como informou Bezerra de Menezes através de nosso querido Chico a um consulente que procurava o remédio para seus males e teve a mesma receita que obteve no terreiro.
- Mas esse remédio é o mesmo que me deram no terreiro. Disse o rapaz...
- Sim, pois esse espírito é o mesmo. Disse Chico falando da entidade presente. Bezerra de Menezes que havia receitado ao rapaz como preto velho, dias antes.  
E o rapaz foi-se admirado.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.  

sábado, 24 de setembro de 2011

As coisas da vida...

                                                QUE COISA HEM?

Bons momentos para todos.
Queridos vou ser sincera. "Eu estava assim qualquer coisa"...Então minha amiga Neyde que é qualquer coisa de maravilhosa me mandou essa coisa que não sei o que é e nem sei quem inventou, mas achei uma coisa louca e resolvi postar aqui!
Coisa boa ou coisa ruim, essa coisa é criativa para mim! Beijos e fiquem com Deus. Valéria Ribeiro
OBS. Quem souber quem é o autor dessa "coisa" me diga ok?


Não sei quem é o autor dessa coisa, só sei que é coisa boa de ler....
 
Coisa 
 
A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português. 
  
      A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?". 
  
      Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. 
  
       Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha. 
  
       Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas. 
  
       Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!". 
  
        Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas. 
  
        Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa). 
  
        Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! 
  
        Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus". 
  
         Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou.         Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava 
nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro". 
  
        Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas. 
  
        Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem." 
  
         Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa.. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. 
  
        A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas! 
  
         Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa". 
  
         Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. 
  
        Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas". 
 
       ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA  ? ? ?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Qual é a sua prioridade hoje?



Bons momentos para todos.
Queridos amigos ultimamente venho pensando bastante a respeito das minhas prioridades. PRIORIDADE esta palavra que significa qualidade do que está em primeiro lugar; primazia. Qualidade de uma coisa que é posta em primeiro lugar dentro de uma série ou ordem; segundo consta em nosso dicionário. Bem definido o significado, mas mal resolvido o entendimento. O que priorizar? Como definir internamente nossas prioridades em detrimento às consequências que dela surgem com relação ao exterior e tudo que faz parte dele? Priorizamos para o nosso bel prazer? Para o nosso bem querer? Para o nosso bem estar? Para o nosso bem entender? Para o nosso bem resolver? Priorizamos por quê? Para quê? Será que sabemos? Hoje percebo que nossas decisões, baseadas nas nossas prioridades, têm muito a ver com o entendimento e desenvolvimento moral em que nos encontramos no momento da escolha. Provavelmente o que priorizamos ontem, não priorizamos hoje caso haja amadurecimento neste tempo. Parece meio complicado, mas não é. Também sei que para muitos, isso não é novidade nenhuma já que mudamos de ideia muitas vezes e assim nossas prioridades também mudam. Sei disso, e na verdade, o que quero dizer, é que mudamos de ideia sim, mas sempre a nosso favor e as prioridades seguem egoisticamente essas mudanças. Priorizar a favor do outro é que é difícil e quando essa mudança em nós segue o caminho do respeito, da solidariedade e da fraternidade nossas prioridades passam a ser coletiva e não individual.
O que priorizamos hoje? Reciclar o lixo ou acomodarmos na facilidade de descartar inconsequentemente? Dedicar, educar e cuidar dos nossos filhos, mesmo que ainda sejamos jovens e cheios de vida ou negligenciar tais cuidados e “aproveitar” a vida? Dividir o pão ou fartarmos aos potes cheios? Frequentar templos rigorosamente ou buscar a caridade que nos chama? Sentar na sala confortavelmente horas a fio, lendo ou vendo filmes, seriados ou novelas ou ir à luta voluntariamente contribuindo com o semelhante? Comprar uma bolsa nova, um sapato novo, uma roupa nova ou ajudar com uma cesta básica uma família carente? Visitar algum parente idoso ou doente ou ir àquele filme que está em cartaz? Estudar ou dormir? Escutar um amigo ou desculpar-se, pois está “ocupado”? O que priorizamos? Dia a dia me pergunto em que estão baseadas as escolhas e as prioridades que coloco nelas. Vou cada vez mais “vigiando” estas prioridades analisando sempre antes de decidir por elas. Vejo as consequências de essas escolhas refletirem meu caráter e meu caminhar na evolução de minha vida e percebo nelas a verdade incontestável da lei de ação e reação. A ação do que priorizo reage involuntariamente criando consequências que podem ser boas ou ruins. Somos responsáveis por nossas prioridades diante da contribuição humanitária e universal. Portanto queridos amigos se basearmos sempre nossas prioridades no amor, com certeza estaremos acertando e as reações sempre serão as melhores.

domingo, 28 de agosto de 2011

Pequenos grupos de estudos. Facilitadores do amor.





Bons momentos para todos!

Queridos amigos gostaria de compartilhar com vocês um assunto que me parece importante e que faz parte da minha experiência atual que é a minha participação num grupo de estudo pequeno e que se realiza fora de uma Instituição. Na verdade isso não é uma novidade já que muitos grupos se propõem a esse tipo de encontro para diversos objetivos. Mesmo assim, gostaria de dar o meu depoimento a respeito de minha experiência. Como alguns de vocês já sabem por acompanharem a trajetória de minhas postagens, minha experiência nas Instituições não foi lá muito agradável e não responsabilizo ninguém, mas a mim mesma que ainda não sabia distribuir o imenso amor que trago em meu peito. Praticar esse amor é realmente muito difícil por trazermos em nosso interior mental memórias que mesmo inconscientes nos favorecem negativamente nos deixando vulneráveis e reticentes aos burilamentos externos que sofremos no decorrer da convivência. Só a compreensão dos que nos orientam pode fazer com que compreendemos e relevemos essas “cutucadas” que despertam e espelham nossos “defeitos” fazendo com que reajamos e nos defendamos SEMPRE.
Eu infelizmente não encontrei dentro de nenhuma instituição que frequentei esse apoio, mas isso não quer dizer que não tenha, apenas acho eu, que no meu caso, precisava disso para despertar em mim outras opções. E, foi isso que aconteceu. Mas, deixo claro que frequento apoio e não sou contra as instituições. Apenas não me envolvo totalmente em nenhuma delas. Principalmente nos “cargos” administrativos, pois minha experiência foi traumática.
Fui a uma excursão em Minas em abril, como já disse em outro papo com vocês, e me encantei com a simplicidade do que vi na prática evangélica dos seguidores de nosso querido Chico Xavier. Trabalhos maravilhosos onde impera a humildade, a simplicidade e o amor. Claro que tendo um mestre desse porte por perto pode ficar mais “fácil” entender e praticar, em todo caso temos a literatura, a começar pela bíblia, que mesmo com toda a sua “controvérsia” nos indica o caminho que Jesus nos mostrou.
Mesmo assim, é difícil romper a barreira da vaidade que assola  todos que de alguma forma, se encontra na condição de mestre orientador e que tem por responsabilidade ajudar seus “seguidores” a tirarem o véu da ignorância. Na verdade o objetivo maior passa a ser virar os holofotes para si mesmo e para a instituição em si com obras faraônicas desnecessárias e apresentações orais maçantes e de pouco entendimento, mas isso é outra coisa e claro que existem exceções.
Voltando ao objetivo, sentimos a necessidade de buscar esse caminho amoroso e simples que nos mostrou tanta dificuldade nos caminhos equivocados, assim fomos à luta. Já alguns meses que me reúno num pequeno grupo para estudar o amor. Isso mesmo amigos, estudar o amor, pois aprendemos que mesmo tendo a centelha Divina cravada em nosso espírito da capacidade de amar, pois nosso Criador é perfeito e não nos deixou a deriva, mesmo assim, precisamos escavar o chão de nossas experiências não tanto plausível, para encontrarmos novamente essa centelha aprendendo a lidar com ela da maneira mais pura possível. Não é fácil!
Despirmos de tudo que assimilamos e que foi enterrando essa centelha no mais fundo possível com o acúmulo de ódios, ressentimentos, orgulhos, vaidades, vinganças, injustiças, fome, medo, exploração e tudo que podemos ter passado e adquirido no decorrer de séculos e séculos de vidas vividas na carne ou não, para enfim desvencilhar e purificar nossos sentimentos e para que possamos vivenciar o amor que Jesus trouxe para nós com relação a tudo e a todos, é um exercício que requer paciência, força de vontade e porque não dizer sacrifício. E isso, só se consegue praticando diariamente e convivendo com “semelhantes” com o mesmo fim, isso é, em formação de grupos com objetivo comum, para que nessa pequena convivência possamos levar para a amplitude da convivência esse aprendizado.
Primeiro pratica-se o amor no pequeno grupo, para ampliar esse amor no grupo maior.
Vejamos o exemplo de Jesus; reuniu seus apóstolos, orientou, trocou com eles, exercitou com eles e facilitou para que eles continuassem a missão. Não juntou perfeição, pois os apóstolos eram homens comuns aprendendo a amar. Nas reuniões na casa de Pedro, conversavam e aprendiam e também reunia e pregava nas Sinagogas.
Chico Xavier ao perceber que o centro que fundara estava ficando “inchado” e que os objetivos propostos estavam sendo corrompidos pelo excesso de vaidade saiu e fundou a casa da prece levando a simplicidade até o fim de sua missão.
Nosso grupo ainda é tímido em suas práticas, mas caminha para ampliar o amor que desperta nele humildemente. Vou para Saquarema todo domingo me ausentando em raríssimas exceções com o coração transbordando de felicidade, pois através dos estudos, das confidências, das experiências, temos percebido a imensidão de amor que podemos despertar e amplificar para os domínios externos dos nossos momentos. No momento de nosso encontro o evangelho está presente em primeiro lugar, mas também cede espaço para o aprendizado sem preconceito ampliando nosso conhecimento, nos fazendo pensar e facilitando nossas escolhas.
Não desprezo as instituições, pelo contrário, cada membro do nosso grupo frequenta o seu lugar que escolheu, ajudando e colaborando com suas rotinas nos estudos, nas palestras, nos encontros fraternos. Mas, os grupos pequenos que se reúnem também fora da instituição tem o apoio da espiritualidade que trabalha em conjunto com esses grupos na qualidade de objetivos sérios. E curas, orientações e resgates, são feitos também ali, pois sabemos dos espíritos andarilhos que buscam “outras opções” para confiar, aceitar e optar em seguir outro caminho que não seja o que pensam ser o certo.
Muitas vezes não conseguimos formar esses grupos nas instituições porque sem orientação adequada os frequentadores dedicados não conseguem enxergar que precisam também de ajuda e disponibilizam o atendimento fraterno apenas aos que chegam e não aos que já estão no trabalho. Muitas vezes formam-se subgrupos com objetivos comuns que literalmente excluem outros que querem se chegar e assim, se perdem nos objetivos fazendo do trabalho maior que é o amor se perder na própria convivência dos membros dessa instituição. A liderança é muito importante para o encaminhamento dessas almas que já estão no caminho, mas cegos no trajeto.


Os pequenos grupos facilitam a engrenagem dessa aprendizagem e despertam o amor coletivo. Foi nos dito pelos espíritos que a família é nosso primeiro grupo de experiências para a prática do amor, então quando dizemos que nosso grupo da nossa instituição é uma família, devemos buscar em nosso interior se tratamos nossa família do lar com amor, pois só assim poderemos levar para a nossa família institucional a verdadeira tolerância da convivência. Nos pequenos grupos podemos perceber a dificuldade dessa convivência, mas também podemos praticar essa convivência fazendo um paralelo com nossas experiências no lar.
O ideal é partir dessa experiência nos grupos pequenos fortificando o amor e ampliando para os grupos maiores. E quando já se está inserido no grupo institucional, procurar nos grupos pequenos o apoio para a superação das adversidades que surgem nos burilando a todo o momento nos grupos maiores.
Nosso grupo que acontece todos os domingos as 15 h num local reservado na casa de um membro tem nos feito pensar, analisar e dentro dos estudos propostos vamos transformando nossa conduta perante a vida e os semelhantes. Nosso grupo está unido pelo amor e procura aprender a amar como Jesus nos indicou. E, através das psicografias e psicofonias que recebemos com conselhos, indicações e manifestações de apoio, estamos cada vez mais convencidos que é preciso aprender a amar escavando no fundo de nossa alma a centelha Divina que nosso Criador nos forneceu.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.  

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Basta pensar positivo para conquistar?






Bons momentos para todos!
Queridos amigos em primeiro lugar gostaria de me desculpar pela minha ausência nas postagens. Ando um pouco atarefada com afazeres que me tomam certo tempo me fazendo espaçar um pouco mais as minhas postagens.
Na vida não podemos radicalizar em nada, o equilíbrio é a base para o bom andamento de nossos projetos. Em certos momentos precisamos priorizar algumas coisas que nos demanda atenção. Estive organizando a minha vida num novo lar e tomando providências burocráticas com referência a direitos legais que a mim competiam. Então, priorizei algumas coisas e me dediquei, além disso, ao romance que apesar de espaçadas postagens continua em andamento. Ufa! A vida é assim.
O que escrevo para vocês hoje não é nenhuma novidade, mas faz parte de todas essas experiências com que venho tendo neste e em outros momentos de minha vida; As consequências do pensamento positivo. Temos diversas teorias, estudos psicológicos, teológicos, experimentais e etc. Temos também uma imensidão de livros, cds, dvds, palestras e grupos chamados “auto ajuda” que fala, repete e ensina o poder do positivismo em nossas vidas. Dão explicações científicas baseadas na liberação de hormônios e tudo mais. Não sei e nem posso dar o meu parecer a respeito, até porque, gosto de me basear simplesmente em minhas experiências sempre respeitando a individualidade de cada um em ver e tratar dos seus problemas.
No meu caso, comprovo que ser positiva sem exagerar na esperança que nos leva as expectativas exageradas, foi e é para mim uma sucessiva vitória. Sempre obtive o que precisava, pois sempre fui positiva em meus pensamentos e vontades para com as possíveis realizações daquilo que necessitava naquele momento. Sem exageros e nem pieguismos, minha vida foi e é uma prova atrás da outra de resistência e sustentação de vida entre possibilidades e realizações. Quem acompanha o meu blog pode constatar em diversos relatos que faço, sem constrangimento nenhum de minha parte, minhas experiências. Minha vida é um livro aberto.
O pensamento positivo sempre esteve presente em minha vida e mesmo em momentos de ansiedade e depressões naturais que vivemos em momentos de pressão estive positivamente conectada com um final feliz. Claro minha gente! Que já desanimei defrontando injustiças, mas buscava em meu íntimo uma solução positiva para meu coração poder lidar com as situações e quando pesou muito, busquei a fé, a terapia alternativa e mesmo a medicina. Nada de mais, mesmo porque, devemos buscar sempre as soluções.
Sempre tive a certeza de que somos e vivemos energia e essa energia atrai ou é atraída pelo que melhor a percebe e a sintoniza. Energia positiva ou negativa elas estão aí para servir a quem as procura. Mas, não conseguimos sem esforços próprios nem elevando nossa capacidade para o que necessitamos. Dificilmente arrumaremos um trabalho adequado às nossas necessidades, qualidades e vontades se não nos prepararmos para ele. Não conquistaremos o que queremos na inércia do viver hibernando somente na vontade. Precisamos associar a vontade ao preparo, pois temos capacidades para isso.
Ter pensamento positivo não é fazer mágica e não conseguiremos ler se não nos alfabetizarmos, portanto querer é poder, mas poder é preparo. Jesus veio até nós apresentar o amor e dizer que tudo é possível se tivermos fé. Só, que Jesus conquistou uma evolução e se preparou muito para estar entre nós. Ter fé é também fazer por onde. E, amar é uma conquista que depende muito de nossa vontade em mudar nossos velhos hábitos.
Para nos favorecermos com nosso pensamento positivo, precisamos limpá-lo de angústias, tristezas e velhos conceitos, aqueles inculcados em nós e que nos faziam derrotistas por nos acharmos incapazes em séculos de opressão.
Competência, amor, fé e pensamento positivo; aí está a fórmula para sintonizarmos com a conquista do que desejamos.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.