terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bem estar e qualidade de vida - A Natureza que cura.





Bem Estar e Qualidade de Vida





Bons momentos para todos!

Queridos amigos, tentarei a partir de agora transmitir através desse blog alguns conhecimentos adquiridos com relação às orientações fitoterápicas. Plantas, funções e utilidades nos tratamentos dos males do corpo e da alma. Lembrando sempre, que o apoio fitoterápico dever ser visto como complementação (estando atentos para as interações medicamentosas) e nunca substituição nos tratamentos. 

Devemos sempre ter a opinião de um profissional especialista, as doenças devem ser confirmadas através de exames e os tratamentos nunca devem ser substituídos por fitoterápicos sem que o médico receite.

A natureza é rica e devemos nos conscientizar de que os medicamentos alopáticos também vêm da natureza e que sofrem reações químicas, mas são importantes e muitas vezes indispensáveis para muitos tratamentos. 

Muitas pessoas preferem os tratamentos naturais e fazem uso deles sem um conhecimento mais apurados. Os tratamentos homeopáticos, fitoterápicos ou florais, sofriam discriminação por parte da comunidade médica e farmacêutica, mas hoje já temos um número bastante considerável de profissionais se especializando na área da medicina natural influenciados pela medicina japonesa, tradição indígena ou mesmo espiritual. Muitos médicos da atualidade se dedicam à homeopatia e muitos terapeutas fazem uso da receita floral com sucesso.

Não devemos fazer uso indiscriminado das ervas, nem misturá-las sem critério, pois podem produzir efeitos colaterais e ou reações às interações medicamentosas. O uso na gestação, amamentação, em crianças ou nos idosos devem ser feito apenas com acompanhamento médico e com cautela. Muitas plantas podem provocar alergias, portanto o seu uso ao iniciar deve ser feito observando as reações alérgicas e com orientação médica.




Abrirei uma página para listar as ervas e será intitulada Lista de Ervas que serão colocadas aos poucos, conforme o tratamento discriminado na página inicial.
Elas serão instrutivas para conhecimento geral e não um receituário.
Não será novidade, já que a rede está lotada de blogs, sites e informações sobre as plantas. 

Aqui, estarei apenas informando aos que me acompanham de forma carinhosa, esperando poder ajudar nas informações com maior facilidade e numa única fonte. Todas as informações aqui fornecidas foram adquiridas através de pesquisas, estudos e algumas delas de uso próprio. 

Espero estar ajudando um pouquinho.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.


Tratamento das doenças mais comuns:

Para a pele:


Psoríase

  •  Doença autoimune da pele;
  •  acelera o crescimento normal e a renovação da pele, aumentando-a em cinco a dez vezes; 
  • produz a formação de placas de escamas, que podem aparecer em qualquer ponto do corpo;
  • podem afetar as unhas das mãos, deixando-as descoloridas, escavadas ou partidas;
  • pode ser hereditária ou ser desencadeada por excesso de álcool, queimaduras do sol, lesões da pele, stress ou choque;  
  • pode melhorar com a exposição à luz solar;
  • também podem contribuir para a doença: alergia a alimentos, digestão incompletas de proteínas e outras causas.


Tratamento:

Ervas que contêm psoralens (também chamados psoralenes), como angélica, cenoura- selvagem, semente de salsão-selvagem e funcho ajudam a limpar a pele, especialmente em combinação com banhos de sol. Ervas antioxidantes, tais como uva-de óregon, uva-espim, hidraste ou extrato de semente de uva preta reduzem os danos causados pelos radicais livres na pele e diminuem a inflamação. Os alcaloides presentes na uva-do-óregon tornam mais lenta a proliferação das células cutâneas. Cardo-mariano e forskohlii também podem diminuir o crescimento dessas células. Salsaparrilha, madressilva, franquincenso, raiz crua de dedaleira chinesa, neem, cúrcuma, óleo de prímula-da-noite e peônia são também bons anti-inflamatórios. Para apoiar o fígado em seu trabalho de desintoxicação pode-se usar bardana, azeda, trevo-vermelho, cúrcuma ou dente-de leão. Guggulu também é excelente. Externamente, cremes, contendo camomila, alcaçuz, cúrcuma, óleo de lavanda, óleo de prímula-da-noite, suco de aloe vera, uva-de-óregon, capsaicina, componente ativo da pimenta-caiena, ou aveia-selvagem podem ajudar a recuperar a pele. Também podem ser usados suplementos de ácidos graxos essenciais, ômega-3, vitamina A e zinco.
Fonte: Guia completo de fitoterapia de Anne McIntyre.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Assexualidade o que é isso?







Bons momentos para todos!

O tema é bastante interessante e muito raro de se encontrar nos meios de comunicação entre discussões, reportagens, matérias faladas, escritas ou mesmo em debates em programas de mesa redonda ou em entrevistas importantes.  Quase não se encontra, porque simplesmente não há interesse neste assunto, pois o interesse maior é justamente na sexualidade a flor da pele, hormonal, em fase de crescimento, erótico e nos tesões da vida a fora. Nada contra o sexo é bonito entre os amantes que se amam e compartilham do desejo. Mas, não podemos ignorar a outra metade da maçã, os que simplesmente não se interessam por sexo e vivem muito bem. Não estou falando dos puritanos, dos celibatos, dos castos ou semelhantes. Estou falando dos que simplesmente não encontram no sexo um prazer aflorado, ardente, difícil de ficar sem e que são denominados assexuados. Esses não são doentes, diferentes ou deficientes e sim tranquilos. Não são frígidos, mortos ou insensíveis e sim, têm sensibilidade, romantismo e companheirismo.

Não se interessar por sexo não faz do indivíduo um doente. É fato que é preciso diferenciar os traumas que comprometem a sexualidade, porque dessa forma a aversão ao sexo é sofrida causando depressão, ansiedade e crises sérias. Neste caso, é necessário tratamento com acompanhamento médico e terapêutico. Não estou querendo entrar nesta questão aqui.

O assunto me interessa muito por que eu me descobrir assim, assexuada.
Quem acompanha meu blog sabe que já tive relacionamentos, tenho duas filhas e um neto. Já tive uma vida sexual “normal”. Não tão ativa, pois sempre fui desinteressada pelo sexo e por conta disso, ou não, fui traída acabando por me separar. Muitas vezes pensei que era “frígida” sei lá! Com o tempo percebi que não, apenas não gostava do sexo e confesso que me sentia na época um pouco preocupada com as opiniões alheias, pois não compreendia o que se passava comigo. 

Até hoje ouço de alguns amigos mais íntimos comentários irônicos sobre a minha opção. Por um tempo também me preocupei em poder ser homossexual, mas nunca tive interesse ao mesmo sexo. Simplesmente não tenho interesse por sexo. Estou sozinha há 16 anos, desde quando me separei do pai da minha filha mais nova. Até ensaiei um relacionamento, mas percebi que não daria certo justamente por causa do sexo. Desde então estou só. Não porque quero, mas pensava que nunca encontraria alguém que pudesse se interessar por outra pessoa independente do sexo. Sei que existem casais que abdicam do sexo por problemas de saúde ou outros motivos e continuam juntos por cumplicidade, amor, companheirismo, mas que já estavam juntos. Nunca tinha ouvido falar em relacionamentos que se começavam sem a prática do sexo.

Gostaria até de ter um companheiro, amigo, cúmplice e trocar carinho, romance estas coisas que todos gostamos. O sexo até poderia aflorar daí, quem sabe? Só sei que não tenho desejo sexual e isso não me incomoda.
Fico feliz em saber que não sou a única, pois com a maravilha da internet podemos ampliar nosso horizonte de descobertas e ver que muitas pessoas mundo a fora pensam, sentem e se comportam como a gente.



Uns não gostam de beber, outros não gostam de fumar, outros não gostam de comer carne, outros preferem o dia e outros preferem a noite. Por que alguns não podem simplesmente não gostar de sexo?
Não me sinto um ser estranho dentro do universo humano. Sou assexuada com muito prazer e literalmente não me interesso por nada que diz respeito a sexo e isso não me preocupa e não me deixa menos carinhosa e romântica.

Poder dividir com as pessoas uma opção de vida sem receio é muito bom, pois ser transparente e livre de preocupações a respeito do que possam pensar, nos deixa tranquilos e nos faz autênticos dentro de nossos desejos e escolhas. Sinto-me feliz por isso.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

Para saber mais a respeito.
Acessem:

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Choveu lá fora e eu daqui de dentro vi.






Bons momentos para todos.

Depois de dias de calor, sol, ar seco e muito suor vejo a chuva cair devagar a princípio e logo depois uma explosão de água descendo do céu deliciosamente. A chuva é um fenômeno extraordinário! Estamos acostumados a ver e não damos a devida importância a ela, a não ser, quando provoca acontecimentos não muito agradáveis onde as atenções se voltam para o chão e suas transformações que intitulamos “desastres naturais” esquecendo que o desastre só existe pela transformação ambiental que nós humanos provocamos.

A chuva que cai tão humildemente e que é vista pelos cientistas materialistas como um fenômeno físico natural, é vista pelos românticos como acontecimento melancólico e pelos apressados diários como um incômodo empecilho é banalizada pela ignorância filosófica, que é aflorada pelos interesses mundanos, que escondem a poesia sensível das percepções inocentes. A humanidade esqueceu de que a chuva naturalmente se apresenta, escondendo assim o tanto divina que é.

A chuva é um fenômeno divino, generoso, amoroso que cumpre seu papel numa perfeita colaboração natural com a humanidade cuidando dos seres vivos humildemente. Trabalha silenciosamente evaporando, condicionando e deixando derramar o líquido, devolvendo ao solo em doce remédio recuperando, tratando e dando vida aos que presos a terra dependem da ação dos que pensam. 



A chuva faz o seu papel no processo infinito da natureza.
Coloco-me apoiada no parapeito da janela hipnotizada com a paisagem, onde a chuva, num ritmo constante, desce suas águas céu a baixo e percebo as folhas dançando satisfeitas na beberança daquelas águas. É o cenário perfeito que mexe com todos os meus sentidos no odor da terra molhada, na sensação fresca dos pingos em meus braços, na pintura doce que meus olhos veem nas cores verdes lavadas que brilham e meus ouvidos transmitem ao meu cérebro a doce música das gotas musicadas enquanto batem. É maravilhoso!

Diante da cena lembro-me da arrogância humana, onde ainda duvida da existência maravilhosa do Ser Supremo, que não se esqueceu de nada e com seu amor cuida e protege suas criações sem esperar a colaboração dos que inteligentes e pensantes se esquecem dos que dependem ainda de seus cuidadosos auxílios.

A criação depende da matemática exata e dos cuidados generosos do seu criador. E mesmo tendo criado a humanidade com capacidade para colaborar em sua obra, não deixa nada sem proteção, e assim, nos deparamos diariamente com os fenômenos naturais que em suas essências foram criados para produzir vida e para burilar profundamente em nosso íntimo que Deus existe.



“Chove chuva, chove sem parar...” Lava a poeira dos nossos pensamentos desfazendo a escuridão de nossas almas.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Anjo da guarda. Para sabermos um pouquinho mais.



Bons momentos para todos!


Desde velhos tempos ouvimos falar nos anjos da guarda. Para uns são seres angelicais que nos acompanham sempre. Para outros são figuras puras e infantis que foram determinados para proteger os seres humanos. Para muitos são mitos ou simplesmente não existem. De qualquer forma, na maioria das vezes, aprendemos a buscar nos anjos da guarda proteção e desde a tenra infância nos conectamos através de conhecidas orações simples e delicadas que nos ensinam a praticar antes de dormir.
De uma forma ou de outra, é muito bom saber e poder escolher em que ou no que queremos acreditar e para sabermos mais um pouquinho vejamos o que pesquisei:

Definição clássica:

Anjos da Guarda são os anjos que segundo as crenças cristãs, Deus envia no nosso nascimento para nos proteger durante toda a nossa vida. Argumenta-se que a Bíblia sustenta em algumas ocasiões a crença do anjo da guarda: "Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei". 
A celebração católica dedicada aos anjos da guarda surgiu na Espanha, no século V e espalhou-se por toda a Europa. A data foi fixada pela primeira vez em 29 de setembro, juntamente com a festa do Arcanjo Miguel.
O Inicio da celebração da festa distinta para os "Santos Anjos da Guarda", dedicada no dia  de Outubro tal como hoje, particular de cada pessoa, surge em 1670, com papa Clemente X, universalizada pelo Papa Paulo V, depois que o Papa Leão X aprovou o novo Ofício composto pelo franciscano João Colombi.
Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1111 surgiu uma oração (apresentada a seguir). Da Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608 por iniciativa do Sumo Pontífice da época. O Dia do Anjo da Guarda é comemorado no dia 2 de outubro.
Anjo do Senhor - que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião - guardai-me neste dia (tarde ou noite) iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor.
Amém.
Essa é a oração tradicional católica Santo Anjo:
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade divina, hoje e sempre me governa, rege, guarda e ilumina. Amem.
Segundo a visão espírita os chamados "anjos da guarda" pelo catolicismo correspondem aos espíritos guias que cada um de nós possui. O Espírito protetor, anjo da guarda, ou bom gênio é o que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com relação ao protegido.
Ter a fé que possuímos um protetor seja qual for a sua definição é bom para nós, pois não nos sentimos sós e abandonados em nossos momentos angustiantes, duvidosos e sofridos. Naqueles momentos em que não nos basta a presença material de um amigo mais chegado ou um parente prestativo e que nosso íntimo não nos permite o desabafo, seja por inibição, seja por medo ou vergonha a figura invisível e fiel de um protetor em que podemos desabafar sem oposições ou julgamentos nos permite sossegar o coração.

Confiantes que nosso anjo da guarda está sempre pronto a nos guardar, conseguimos com que nosso espírito se tranquilize com mais facilidade. Dessa forma, é válido dedicarmos alguns momentos para um contato com o “anjo da guarda” ou “espírito protetor” que mais nos sentirmos atraídos e formando uma energia de contato pela força da atração positiva do querer. Essa energia com certeza será boa e positiva e seja pelo bem pensar, bem desejar e pelas boas intenções, as forças Divinas acudirão com certeza.

Alguns anjos mais conhecidos.

Mikael conhecido como “Príncipe da Milícia Celeste” auxilia nas situações de perigo físico. Seu dia é domingo e as cores, o dourado ou amarelo. Também ajuda a resolver problemas financeiros, como conseguir emprego ou ter novas opções de vida. Salmo 118.

Gabriel o nome significa “herói da humanidade”, sendo o chanceler de Deus. As cores são o prata ou branco e o dia, a segunda-feira. Costuma trazer boas notícias. Atua sobre as relações familiares, nas notícias sobre desaparecidos, em casos de gravidez difícil e desfaz conflitos. Salmo 36.

Raphael Seu dia é a quarta-feira, a cor é verde e o nome significa “Deus cura”. Protege de males físicos, emocionais e espirituais. Também atua na saúde dos animais, sendo conhecido como arcanjo da cura. Seus Salmos são 29,70 e 103, além do  33 para questões de ensino.

Haniel o nome significa “graça de Deus”. Seu dia é sexta-feira e a cor, rosa. Protege o amor, porque é o chefe dos cupidos. Também atua no restabelecimento do equilíbrio emocional. Protege os casamentos e os órfãos. Seus Salmos são 97 (casais), 144 (filhos) e 114 (família).

Dividem-se também em classificação hierárquica como arcanjos, querubins, serafins e outros e também falam-se em “anjos maus e anjos bons” que não nos cabe agora identificar.  




Para os espíritas o “anjo da guarda” ou “espírito protetor” é um espírito superior destinado a nós por toda a vida e quando este por algum motivo não puder mais nos acompanhar é substituído por outro. Temos também o espírito familiar que ajuda a nos velar. Apenas complementando definição dada no começo.

O importante é sentirmos paz de espírito, seja na certeza de estarmos protegidos por seres iluminados, ou simplesmente por termos certeza que a Divindade nunca nos abandona.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

Fonte das pesquisas: Internet, livros especializados e revistas.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

As cores da aura e seus significados




Bons momentos para todos!

Para dar início ao que me proponho daqui para frente, achei importante explanar um pouquinho sobre a aura, pois causa bastante curiosidade e muitas vezes não sabemos como melhor nos informar a respeito. 
Na prática da cura é muito importante saber, identificar e ter como base as características da aura das pessoas que recorrem ao tratamento complementar. Não é fácil, pois nem todos conseguem visualizar a aura, mas podemos treinar e aprimorar essa visualização e suas identificações. Dessa forma o tratamento se torna mais fácil. Também pode-se utilizar equipamentos como óculos apropriado e mesmo através de máquina fotográfica especial.
Para começar uma breve explicação para algumas dúvidas que normalmente temos,deixando claro que o assunto é rico e extenso.

O que é a aura humana?
A aura humana é uma força energética evolutiva, que reúne todas as nossas informações físicas e metafísicas, que sustenta a vida e caracteriza o ser humano. A aura circunda o corpo, protegendo-o como envoltório de luz. Além da extensão, a cor é determinante para se conhecer o estado emocional e de saúde de uma pessoa. Quando ficamos doentes a aura se retrai e a sua cor adquire tonalidades escuras, tornando-nos suscetíveis a sofrer ataques por parte de energias desarmônicas, o que tende a agravar ainda mais nosso estado. Sem ela, não poderíamos existir. Ela é uma radiografia de todas as nossas vidas desde o momento de nossa formação espiritual e contem dados sobre o passado, sobre a vida presente e até mesmo tendências futuras. A aura constitui um sistema dinâmico e evolutivo, portanto, sujeito a uma contínua transformação.  
A aura é constituída por quatro campos, quatro camadas:
1) Aura da saúde física;
2) Aura astral ou emocional;
3) Aura mental;
4) Aura do corpo etérico.

A aura se mantém inalterada no dia a dia?
Embora sua constituição exclusiva, ou estrutura básica, seja normalmente estável, o sistema áurico dispõe de flexibilidade suficiente para alterar sua coloração, intensidade, amplitude e frequência.

O meio ambiente interfere na aura?
A aura é sensível à totalidade do nosso ambiente interno e externo. Os fatores mentais, físicos, espirituais interagem constantemente para atuar sobre a aura. Traços de personalidade, condições de saúde, interesses pessoais, questões sociais, estados emocionais e as circunstancias do momento podem exercer um efeito drástico e imediato sobre a aura. Mesmo eventos distantes, globais ou cósmicos, podem alterar a aura.

Qual a importância psíquica da aura?
Por constituir uma crônica da história de cada indivíduo, a aura pode fornecer informações importantes e não disponíveis por meio de outras fontes. Um número cada vez maior de evidências sugere que, alem das experiências de vidas passadas e presente, os eventos futuros, positivos e negativos, podem estar registrados na aura. Sua simples visualização é capaz de ativar nossas faculdades psíquicas, incluindo telepatia, premonição e clarividência.

Toda aura tem cor?
A aura humana jamais perde a coloração. Embora a intensidade e a distribuição de cores variar consideravelmente, em termos gerais, a aura se caracteriza pela predominância de uma cor numa estrutura áurica relativamente estável. Embora às vezes se observem áreas brancas, a aura inteiramente branca, significa perfeição, não existe.


 AS CORES DA AURA E SEU SIGNIFICADO

Amarela:
pessoas - indica inteligência, facilidade para se comunicar e para aprender e supremacia da
razão sobre a emoção.
animais - pode ser sinal de doença, debilidade física ou tristeza
plantas - significa falta de vitalidade, especialmente se a tonalidade do amarelo for muito
fraca.
objetos - costumam ser dotados de pouco energia ou emitir vibrações ruins.

Azul :
pessoas - indica paz interior, harmonia, saúde e equilíbrio, bem-estar, descanso, e
autoconfiança. geralmente se manifesta com maior intensidade após o ato sexual
satisfatório e durante o sono.
animais - é sinal de felicidade e de satisfação com o tratamento que vêm recebendo do
dono.
plantas - indica propriedades tranquilizantes e analgésicas.
objetos - pode ser interpretado como uma emanação de fluidos positivos.

Cristal:
pessoas - indica dons telepáticos, poder de cura, paranormalidade, pureza e bondade.
costuma se manifestar com maior força nas mãos de massagistas que lidem com cura.
animais - é sinal de capacidade de adaptação
plantas - tanto pode significar positividade quanto falta de vigor e venerabilidade.
objetos - expressa o poder de receber e emanar energias

Dourado:
pessoas - indica espiritualidade elevada e prosperidade. ela surge com mais intensidade na
região do tórax, pois esta associada ao amor.
animais - expressa felicidade.
plantas - simboliza a suavidade e fluidos positivos.
objetos - mostra que foram tocados por uma pessoa bem intencionada

Laranja:
pessoas - indica capacidade de realização, sensualidade, boa saúde, versatilidade e
dinâmica.
animais - é sinal de manifestação dos instintos(fome, sede, desejo sexual).
plantas - indica a produção de sementes e flores.
objetos - expressa um grande potencial energético(é comum em sinos e objetos religiosos
em geral).

Verde:
pessoas - indica saúde e vigor. esse tom costuma aparecer com mais intensidade na região
da cabeça, pois está associada a atividade mental
animais - indica mansidão
plantas - demostra a emissão de forte ondas de energia positiva, sendo muito comum nos
vegetais dotados de propriedades curativas.
objetos - são uma autêntica fonte de passividade. costumam apresentar este tom depois de
terem sido tocados por uma pessoa que esta de bem com a vida.

Vermelho:
pessoas - indica vitalidade, excitação, coragem e forte energia sexual, porém se estiver
concentrada em um determinado ponto, pode ser algum sinal de distúrbio.
animais - exprime instinto e vigor.
plantas - está associada ao crescimento.
objetos - indica que eles foram tocados por alguém que estava entusiasmada ou ansiosa e
que os deixou impregnados de energia.

Violeta:
pessoas - expressão de poderes mediúnicos, capacidade de compreensão, saúde e mente
equilibrada.
animais - satisfação e felicidade.
plantas - sinal de uma força positiva.
objetos - indica uma forte concentração energética, e geralmente se manifesta depois que o
objeto foi tocado por uma pessoa espiritualmente evoluída.

Conhecendo a nossa aura e o estado em que se encontra, podemos através de diversas formas reequilibrar o seu campo energético. A terapia holística orienta e permite o tratamento com amplos recursos como: Cromoterapias, Cristais, essências aromáticas, exercícios energizantes e muitos outros. A meditação também é um ótimo recurso para a autocura.

Espero ter podido ajudar com as informações. Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Psicoterapia Holística. Enfim meu caminho!





Bons momentos para todos!

Queridos amigos que me acompanham, estive em momentos transitórios por isso não postei ultimamente. Como disse anteriormente completei meio século de vida que me fez pensar no presente sem esquecer o futuro. Estive em diversas experiências e nesse caminhar procurei me encontrar. Entrei novamente na faculdade para fazer uma pós-graduação em psicopedagogia, mas tranquei, pois não me encontrei lá. Hoje estou fazendo O curso avançado em Terapia Holística que me fez finalmente achar a minha estrada.
Paralelamente a esta formação estou participando do curso de Reiki, florais, cromoterapia e outras formações que me ajudarão quando estiver atuando.
Para quem não conhece ou não tem muita informação a respeito da Terapia Holística, uma breve explicação: 

TERAPIA HOLÍSTICA (Terapia = harmonizar, equilibrar; Holística = do grego holus: totalidade) é mais Qualidade e Bem-Estar em sua vida, utilizando-se de uma somatória de técnicas milenares e modernas, sempre suaves e naturais, proporcionando harmonia, autoconhecimento e incrementando sua capacidade de ser bem-sucedido.
Aconselhamento, Terapia Floral, Terapia Corporal , Acupuntura, Auriculoterapia, Cromoterapia, Fitoterapia, Reiki, dentre muitas outras técnicas...

Não se trata de um tratamento alternativo, como popularmente e erradamente é conhecida, pois não substitui o tratamento convencional da medicina e sim um complemento, uma nova visão complementar de ver o corpo, a mente e o ser como um todo numa contribuição Universal, energética. O tratamento holístico complementa através dos tratamentos naturalistas, dando ênfase aos produtos naturais e aos procedimentos onde visam uma maior integração com a natureza do corpo, da alma e do astral, dessa forma, aumentando a qualidade de vida num encontro íntimo com o eu sou, eu posso, eu curo. Na verdade é a conscientização do ser com suas capacidades próprias e com a contribuição inicial do terapeuta.

Encontrei-me neste novo caminho pela minha enorme vontade de ajudar as pessoas a curar seus males numa harmonização com a ciência tradicional. A medicina hoje está com os olhos abertos para essas possibilidades e já vemos em diversos hospitais públicos ou não aberturas para o tratamento através do Reiki, da homeopatia, da acupuntura e muitas outras práticas complementares.
Portanto meus amigos, daqui para frente vocês encontrarão aqui tudo que eu puder proporcionar em informação e oportunidade a respeito desta minha nova caminhada.

Todo o meu trabalho será disponibilizado gratuitamente, pois não pretendo ganhar nada com ele e procurarei direcioná-lo às pessoas que realmente não podem pagar por eles. Por enquanto estou em formação, estudando, mas brevemente estarei atuando em locais apropriados, onde informarei a todos através do faceboock e do blog.  Durante este período estarei transmitindo aqui as minhas descobertas.

Muita paz e amor para todos. Valéria Ribeiro. 

terça-feira, 12 de junho de 2012




Uma experiência extraordinária.

Bons momentos para todos!

Queridos amigos, encorajei-me para relatar nesta postagem um acontecimento vivido por mim por achar ser uma experiência bastante interessante e única. Não digo que seja única no contexto de inédita, pois não é, já que ouvimos muitos relatos sobre o assunto. Mas, para mim, é de forma individual e inédita, única e surpreendente.
Quando iniciamos os estudos espiritas e ou espiritualistas tomamos conhecimento sobre experiências fora do corpo que é conhecida como desdobramento em suas diversas apresentações. Não pretendo esmiuçar sobre o assunto, pois minha intenção aqui é relatar a minha experiência e também porque não posso afirmar que a minha experiência tenha sido um desdobramento propriamente dito.
Ultimamente tenho me dedicado a estudos mais aprimorados sobre a cura, a energia da matéria, as causas das doenças e os processos mais humanizados e naturais. Nunca tive essa pretensão, nem me achava capaz de tal façanha mesmo sabendo que este trabalho tem o apoio dos amigos de luz e hoje encontram respaldo na ciência. Este interesse foi sendo traçado, penso eu, no decorrer dos estudos, experiências e vontade íntima de buscar novos caminhos. Com isto, concentrei minha atenção para as pesquisas e práticas que me colocaram em contato com reflexões, autoanálise e busca interior. Por este motivo, tive a necessidade de uma reclusão mental por sentir que estou um pouco mais interiorizada, quieta e voltada para a prática da meditação tentando encontrar um equilíbrio onde eu possa aprender a controlar um pouco mais as emoções, sem, necessariamente, perder a autenticidade nem a coragem para exteriorizar esses sentimentos de maneira a não adoecer meu organismo físico nem mental com depósitos desfavoráveis como angústia, arrependimento e outras formas nocivas.
Trabalhar com cura pede um estado de espírito um pouco mais humanizado, sem, contudo, ter que carregar pesadas cargas com falsas atitudes de bondade.
Assim, numa noite, percebi algo que me deixou emocionada, pois foi uma mistura de sonho com realidade em que eu, como personagem, me encontrava materialmente falando num plano paralelo e absolutamente real. Os outros personagens do “sonho” agiam de maneira natural e ignoravam literalmente os meus alertas com relação ao que eu percebia de “diferente” na situação.
Tentarei explicar de maneira mais simples; o que aconteceu foi que, num certo momento após adormecer, vi o meu corpo numa cena que parecia sonho, mas que era estranho por eu me perceber material, tridimensional, diferente dos que me rodeavam. Eu chegava até a cozinha e visualizava a minha filha mais velha num canto perto da porta e o meu pai próximo a pia. Os dois conversavam a respeito de um imóvel e queriam que eu conhecesse. Aproximei-me da minha filha e comecei a relatar para ela como eu estava me vendo naquele momento. Eu percebia meu corpo como numa peça teatral onde olhamos para os personagens ali na realidade da cena, diferentemente do cinema que vemos os personagens na tela (hoje podemos assistir em 3D, e percebemos uma imagem tridimensional, mas não real). Para mim, mesmo que de maneira surpreendente, pude perceber que eu me encontrava num estado dimensional diferente deles.
No decorrer da situação, tentei falar com a minha filha o que estava vendo e sentindo, mas não obtive êxito no entendimento dela. Eu falava uma coisa, mas ela entendia na verdade o que se relacionava com o diálogo a respeito do assunto por eles discutido. Ou seja, a minha consciência, embora estivesse dentro do diálogo deles, me mostrava à realidade do acontecimento dentro do que eu via e sentia. O que quero dizer é que eu estava materializada naquela situação nas duas formas, inconsciente através do sonho e consciente através da materialização. Era a minha “pessoa” tridimensionalmente e materialmente acordada, percebendo o inconsciente da situação. Não sei se deu para entender, mas foi assim que percebi. 
Parece uma coisa louca, mas pude desta forma perceber o que realmente é “viver” uma experiência de desdobramento. Penso que vivi, experimentei, compreendi e assimilei o “agora” sob o controle e superintendência da razão que se processou em minha zona lúcida através do meu consciente concomitantemente com o meu estado de expectativa, anseios, aspirações e esperanças do supra consciente através do sonho. Ou seja, realidade e sonho, cujo personagem principal agia no real, enquanto os coadjuvantes na fantasia. Meu estado de consciência, percebendo o acontecido, agiu de maneira desesperada pela surpresa da percepção tentando informar o que descobrira sem êxito por causa da sintonia energética do fato. Parece louco e ao mesmo tempo complicado e por incrível que pareça o entendimento era claro para mim embora complexo. Então, quando percebi que a minha informação não sofria efeito junto à minha filha e ao meu pai, retomei em direção ao que via, ou seja, meu corpo adormecido, sendo imediatamente substituída pelo meu personagem fantasia do sonho.
Acordei com total lembrança de tudo, inclusive da continuação das cenas seguintes à conclusão do sonho, onde fui visitar tal imóvel e percorrendo os cômodos procurei o banheiro que não tinha observado existir no local e diante da minha insistência fui conduzida por uma senhora, que não tinha visto até o momento através de uma porta na parede que me levou a um jardim bem natural e primitivo que descia num caminho definido rodeado de terra, plantas e pedras. Do lado direito avistei um lago que possuía apenas um peixe de porte médio que nadava na superfície e cujas cores eram do dourado para o azul e logo na frente algumas galinhas e plantas medicinais de várias formas e a tal senhora ia à frente conduzindo o meu caminho e logo após acordei. Minha filha e meu pai sumiram antes mesmo da minha entrada no tal imóvel e não participaram mais. Nessas cenas não me via de forma materializada e humana cujas carnes eram palpáveis e pesadas como me vi no início do acontecimento e estava mais sutil e numa condição exterior a minha vista. Como num sonho mesmo.
Digo que o desdobramento (caso tenha sido) não durou muito, pois ao perceber que a minha tentativa de transferir a percepção me trouxe ansiedade, fazendo com que retomasse ao corpo e continuasse o que era proposto de forma fantasiosa através da percepção do sonho. Sei que, pode parecer um pouco confuso o relato e a forma que coloco exemplificando o acontecido, mas não consigo relatar de forma diferente, pois é o que percebi.
Não sei se o desdobramento se faz dessa forma, se foi uma pequena demonstração, um teste, sabe lá. Só sei que, para mim foi uma experiência extraordinária, fora do comum embora assustadora.
Talvez a concentração da meditação tenha me levado a um estado de êxtase, não sei, talvez eu possa ter confundido as informações que recebia. Só sei que para mim, tudo era real naquele pequeno momento em que me vi numa realidade que não entendia e que diferenciava dos que me rodeavam. Lembro que não estava meditando, pois já estava dormindo e ao acordar com a nítida lembrança do sonho era madrugada e mesmo tendo adormecido novamente, na manhã seguinte a lembrança era total.
Se alguém souber de uma explicação mais razoável, científica ou espiritual para o que ocorreu comigo, gostaria de conhecer.
Estudamos muito para saber das coisas, mas as experiências eu aprendi a respeitar como únicas de cada um, porque sofrem diferenças individuais de evolução, conhecimento, prática e aceitação e não podem ser taxadas em padrões, pois se nossa digital é diferente, nossa íris é inconfundível e nossa caminhada é individual, como podemos julgar como falsas ou verdadeiras as experiências vividas por cada um de nós?

Aprendi que, cada vez que alguém nos traz a sua experiência devemos somar à nossa e não podemos padronizar no sentido do que é correto, verdadeiro ou real e sim como exemplos de experiências e vivências cujo processo nos leva a consciências mais profundas do ser valendo para acrescentar e não para confirmar. Como já ouvimos muito em arquivo X “A verdade está lá fora”... E também dentro de nós.

Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.    

sábado, 26 de maio de 2012


Descoberta, transformação e novos tempos.





Bons momentos para todos!

Queridos amigos que me acompanham neste blog. Estive um pouco afastada, mas foi por um bom motivo. Estava envolvida nesta minha nova fase cinquentenária, como se no meu íntimo algo gritasse para que eu percebesse coisas novas que vinham chegando. Realmente me sentia diferente não só nesta nova fase de vida madura, mas em tudo que se transformava em mim e que estava me deixando em crise. Mudar transformando conceitos, concepções, crenças, costumes é muito difícil. Quebrar tabus, assumir verdades íntimas que vão de encontro com o que se está acostumada e com o que está na convivência diária entre familiares, amigos e conhecidos é difícil e pode parecer exagero, mas não é, pois os conflitos internos nas transformações de ideias e valores são complicados e muitas vezes vivemos esses conflitos mascarados nas atitudes angustiantes das aparências. São as máscaras do cotidiano. Senti em mim essas mudanças que me conflitaram também, mas que ao assumir a condição transformadora da idade me favoreceram para assumir que mudei.





Nas minhas andanças em busca de uma melhor compreensão da vida, como já disse anteriormente, busquei incessantemente respostas, principalmente com relação à fé, a religiosidade e a conduta esperada que sempre estiveram ligadas, estabelecidas e exigidas. Pelo menos era assim que eu pensava e constatava cada vez mais na minha rotina “disciplinada”.
Ser religiosa e ter fé eram para mim passaporte para uma transformação de conduta disciplinada e bondosa e era como se a religiosidade fosse pré-requisito para a “angelitude” fazendo com que comportamentos desregrados estivessem interligados com o “pecado”. Deixar de “pecar” era para mim condição à ascensão na escala evolutiva. Mas, na verdade sempre me perguntava: O que seria um comportamento desregrado? Pecaminoso? Malvado? Não caridoso? E aí meu íntimo ficava num eterno conflito no que fosse egoísmo, vaidade, maledicência etc. Fica difícil encontrar o equilíbrio quando se vive o conflito dos sentimentos destrutivos de autopiedade, autopunição, medo, sentimento de culpa e muito mais, que os rigores e tabus das religiões nos trazem e nos comandam. O desligamento desses tabus nos favorece para a transformação que nos despertará a íntima fé na força interna do EU DIVINO.
Numa recente pesquisa, o IBGE constatou que os sem religião aumentaram ultimamente, não os ateus, mas os que se desligaram da religião. Não são considerados ateus, pois acreditam em algo, são os chamados espiritualistas que estão em busca da divindade criadora baseada na energia que em tudo está e também os que colocam em primeiro lugar a capacidade interior de ser, fazer e poder. O deus interior e é nesta em que eu estou.
Apesar do rigor da igreja e da fé incontestável de Francisco de Assis, podemos dizer que ele pode ter sido o precursor dessa nova fase na sua natural ligação com a natureza, a vida e a integração total entre todos os seres. Na história da humanidade sempre houve criaturas que fizeram da vida uma busca para a libertação da alma, sendo que hoje há uma manifestação mais intensa e poderosa dessa busca do autoconhecimento e da autolibertação. E penso que, questionar a “bondade” seja o primeiro passo para essa descoberta. Devemos aprender a equilibrar as atitudes “bondosas” para que elas não se tornem armadilhas que nos levarão a prisões internas que impedirão nossa libertação. Ser bom tem limite e nem sempre os conceitos e atitudes de bondade fazem bem ao próximo, à vida e a nós mesmos.
Não me entendam mal, pois não estou fazendo apologia à crueldade, nem à maldade. O que quero dizer é que enquanto ficamos presos a pesos na consciência por nos parecermos “malvados” acumulando sentimentos de culpa por gestos que nos estabeleceram como regras para o paraíso, perdemos a oportunidade de crescermos e aprendermos a conhecer e lidar com o que verdadeiramente a natureza e a humanidade esperam.
Muitas vezes vivemos conflitos horríveis por não termos dado uma esmola, não termos subido uma favela para “ajudar”, por não termos ido a um hospital visitar, não termos recebido um desabrigado ou termos jogado um resto de comida fora enquanto milhões morrem de fome e por aí vai. Colaborar, contribuir, ser beneficente e nobre nas nossas atitudes devem estar inseridos no nosso cotidiano, em nossas atitudes e em nossas escolhas e não devem ter padrões, mas sim, devem ser atitudes espontâneas nas aparições da nossa estrada. E caso nossas escolhas fujam aos ditados nas cartilhas das religiões, ótimo!  Já que a escolha deve ser nossa e não de quem ditou a regra.
Acredito no chamado espírito e suas classificações para identificar o que penso ser energia, até porque, precisamos denomina-la de alguma forma e a codificação de Kardec nos ajuda nisso. Ajuda-nos a ter uma orientação aceitável para começarmos a buscar, mas não confio nas “regras” estabelecidas pelos espíritos no seu rigor de interpretação. Devemos pensar e buscar sempre. Outras explicações existem para denominar a energia que nos guia e também gosto destas orientações, pois para mim, não resta a menor dúvida que somos energia, que em sua capacidade e intervenção natural esta energia conquistou méritos e se fez inteligente, avançada, mas ainda não completa. Também penso que as experiências e a caminhada evolutiva é que impulsionarão para um determinado objetivo. Na minha concepção só saberemos na experiência do acontecimento em si e sempre será individual e intransferível não seguindo nenhum padrão. Os espíritos que ditaram as regras estavam naquele momento naquela evolução, portanto não podemos usar como regras.
Não digo que informações mil que temos disponíveis no “mercado” não possam trazer fundos de verdades. Só não aceito mais que estas informações venham com regras, leis, receitas, essas coisas que emburrecem qualquer alma literalmente as deixando “penadas” como se classificam por aí as “almas” perdidas.
Possuo no meu carro um plástico educativo bastante conhecido com a frase: Gentileza gera gentileza. Gosto dela, mas vou acrescentar no final... Porém não sou idiota, até porque imaginamos esse conceito e radicalizamos tanto em nossas atitudes, quanto nas atitudes de quem às lê fazendo disso uma regra para literalmente explorar a nossa gentileza. Isso é ridículo, tanto para quem oferece quanto para quem espera. Dificilmente há um equilíbrio, pois para haver equilíbrio se exige atitude de concordância dos dois lados e sempre se acha que está mais com a razão do que o outro. Vejo-me literalmente no trânsito tendo que ceder a tudo e a todos justamente por causa do que coloquei como regra para mim e para os outros, ou seja, me coloco como gentil acima de qualquer coisa e permito que esperem de mim gentilezas equivocadas. É disso que estou falando regras que nos fazem mal. Isso é só um exemplo.
Ser bom, gentil, compreensivo e tudo que se pode conceituar de atitudes exemplares, é a meu ver bastante deturpado, tanto pelos que praticam quanto pelos que esperam essas atitudes.
Cheguei a essa conclusão e não quero de maneira nenhuma impor isso a ninguém apenas coloco aqui como uma descoberta minha a de que para ser boa realmente, primeiramente devo ser boa comigo mesma e ter atitudes que me façam bem. Posso chocar com que descobri, mas agora penso que; se algumas atitudes tristes fazem bem a alguém, é a escolha desse alguém e ele é quem vai responder por isso, não me cabe julgar ou me preocupar, nem tomar as dores de ninguém e muito menos comparar com o que eu acho certo ou não. A minha escolha é a minha escolha, a escolha do outro se deve exclusivamente a ele. Partindo daí, fica mais fácil. Portanto devo me preocupar comigo e com o que já alcancei. Se para mim ferir alguém me faz mal, não irei ferir jamais. Não porque é errado e sim porque me faz mal. Simples assim. Não quero dizer que devemos ser omissos em casos que envolvam inocentes, mas o nosso envolvimento deve ser em busca da sinceridade de nossas ideias e valores e não para “mostrar serviço” como costumamos constatar muitas vezes.




Um dia ouvi uma música do Raul Seixas que fala mais ou menos assim... “Faça o que quiseres que com certeza tudo estará dentro da lei”  entendi como mensagem que na verdade não existe certo ou errado e sim o que pensamos ser certo ou errado e que as leis são passíveis de interpretação, reajuste, mudanças e manobras (esta é uma interpretação minha, não quer dizer que seja isso o que Raul quis dizer). Não estabeleço regras, nem leis, nem dito caminhos. Digo aqui só o que penso, pois para mim este blog é como um diário onde coloco as minhas experiências e descobertas e não tem a pretensão de influenciar nem envolver ninguém.
Voltando as regras de atitude, sempre pensei muito nesse negócio de estar politicamente correta em tudo e isso me deixava angustiada, pois cobrava atitudes de reconhecimento. O fato de existir uma regra para o que é ou não é certo não trazia segurança para mim com relação às minhas escolhas, pois muitas vezes quis literalmente mandar alguém para “aquele lugar” e reprimi por achar “incorreto”. Tenho uma amiga que admiro muito que não tem problemas com isso e que por isso é mal interpretada. Na verdade ser mal interpretada hoje para mim é o de menos, pois com certeza ela não tem pesos na consciência, já que o desabafo cuidou para que isso não ocorresse. Simples assim. Pode ser mal educado mandar alguém para “aquele lugar”, mas é mais verdadeiro. Angustiante é pensar, querer e não fazer. Isso adoece.  E é disso que estou falando. Para mim estar evoluindo e de acordo com a natureza é ir descobrindo a verdade em nós, em nossas tendências e na vontade de lidar com elas de maneira transparente indo aos poucos esgotando-as e filtrando-as. Dessa maneira podemos ir conquistando em fim a pureza d’alma. Para isso não precisamos ser “politicamente corretos” e sim corretos com nosso íntimo.
Ser bondoso na verdade é ser sincero com o que queremos naquele momento e assumir de maneira tranquila as consequências. Se eu tivesse descoberto isso há mais tempo, com certeza não teria sofrido muitas coisas, mas nunca ninguém nem religião nenhuma tinham aberto algum caminho para esta descoberta. A terapia, num determinado tempo, foi boa para mim, mas não me iluminou neste ponto e sim focou minhas angústias nos “traumas” principalmente os relacionados ao sexual. Acho que de certa forma perdemos tempo nesse foco, pois nem tudo é de “traumas sexuais” se estamos fadados à reencarnação trazemos em nosso código todo tipo de problema resolvido ou não e o sexual é um deles já que fomos reprimidos milênios a fora. Na verdade estou descobrindo meus verdadeiros “traumas” nestes questionamentos em que coloco em foco se devo ou não assumir minhas verdadeiras vontades e literalmente mandar os chatos, bonzinhos falsos, religiosos reprimidos, vaidosos arrogantes, orgulhosos decadentes, preguiçosos de plantão, fofoqueiros e etc. para “aquele lugar” literalmente e poder dizer abertamente tudo que penso a respeito das regras, tabus e leis que podam a capacidade de qualquer um em pensar, crescer e libertar-se. Se a lei é de causa e efeito, por que não podemos simplesmente viver sem essa condição de termos que favorecer o resgate do outro sem ter dor de consciência? Andar em busca de nosso crescimento sem prejudicar o próximo não basta? Pagar os impostos não basta? Não digo que devemos ignorar a miséria humana, mas se cada um fizer a sua parte e não se omitir diante das injustiças dos governantes estará contribuindo e muito para a justa medida humanitária.
Uma boa maneira de interiorizar a busca da tranquilidade e da capacitação na resolução de problemas é a meditação que não nos colabora somente com o controle e equilíbrio, mas também com a descoberta em nosso íntimo com nossos desejos de libertação. Não devemos confundir o controle que ela nos proporciona com a aceitação de tudo. A meditação favorece a descoberta e ajuda no nosso controle com relação ao que realmente queremos e podemos. Chegar ao Nirvana como dizem por aí é o equilíbrio desse controle e isso nada tem a ver com ser bonzinho ou não. Somos bons quando conseguimos percorrer a nossa trajetória dignamente aprendendo a identificar o que é ética, troca com a natureza e crescimento d’alma. Isso nada tem a ver com ser bonzinho ou não.
Falamos muito do mito Jesus totalmente perfeito e nos esquecemos do homem Jesus com seus sim, sim e não, não.
Daqui para frente, pisou no meu calo eu grito. Pediu licença, pensarei a respeito. O que melhor contribuirá para o meu bem-estar? Penso, logo existo. Existo, então escolho.
Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Meio século de vida. E agora?



Bons momentos para todos!

Amigos vejam que coisa mais interessante, mas que hoje em dia é muito comum. Consideremos que também é bastante surpreendente chegar firme aos cinquenta e principalmente pensar em tal possibilidade com consciência e lucidez. Sabemos que a sobrevida dos novos tempos com os avanços da medicina e ciência permitem essa possibilidade de podermos apagar as velinhas cinquentenárias. Mas, apagar essas velinhas partindo feliz da vida, para essa nova etapa é que é a questão. Principalmente que, completar o centenário, ou seja, somar mais cinquenta anos futuro a fora é que é a dúvida. Quem não quer viver até os cem anos?
Lembro-me perfeitamente, num momento lá atrás, no primário, quando fazia o cabeçalho no caderno e colocava a data, não sei por que, veio em minha mente algo como um pensamento futurista com relação ao ano dois mil. Naquela época, chegar ao ano dois mil era uma coisa muito longe e me relatava na mente, visões fantásticas. Nem sei explicar direito, só sei que até hoje essa lembrança me acompanha.
Aqui estamos em dois mil e doze, e mesmo que a fantasia futurista de minha mente infantil, não me revelasse e nem colocasse em evidência a minha pessoa em si amadurecida e envelhecida na idade reveladora, cá estou completando cinquenta anos.
Pode até parecer que isso me incomoda, mas não é verdade. O que sinto na realidade é uma curiosidade tremenda desta nova fase em que me encaminho. O que fiz nestes cinquenta anos? Não vou citar agora, pois quem acompanha meu blog tem informações suficientes de partes de minhas experiências que se completam nos relatos referentes à parte da infância no blog paraserhumaninho. Portanto, não tratarei desta parte, mas sim das consequências dela.
Para mim, entrar na casa dos cinquenta, se resume em entrar na velhice. Simples assim. Agora, se essa velhice me incomoda é que reflito e exponho aqui. A certeza é que dos cabelos brancos que algumas vezes procuro disfarçar à depressão do envelhecimento, existe um caminhar próprio de cada um no quanto foi proveitosa essa transição evolutiva, positiva ou não. Tive minhas experiências, minhas decepções, minhas gratificações. Neste ínterim, tive meus sorrisos e minhas tristezas, minhas alegrias e minhas lágrimas, mas intimamente falando, me favoreço com a alegria de envelhecer fisicamente com serenidade e amadurecer emocionalmente com todos os altos e baixos que meus hormônios permitem.
Envelhecer pode ser fácil, se nos amamos ao ponto de valorizarmos nossas transformações, não ficando presos às ilusões da falsa juventude psicológica, onde nos transformamos em Barbies e Peter Pans numa alucinação irracional, por queremos competir com o frescor juvenil que tanto o físico, quanto a mente não permitem falsear. Ser jovem é ser jovem. Velho com mania de juventude é como suco de laranja amanhecido que perde o sabor e as vitaminas. Envelhecer com dignidade é aproveitar todas as oportunidades que cada idade nos oferece e também é o que realmente nos proporciona o amadurecimento verdadeiramente completo. Traduzo esse momento cinquentenário como uma dádiva em minha vida, pois sou produtiva, alegre, consciente, independente, culta, ex-namorada, ex-companheira, mãe, sogra, avó, madrinha e tudo mais que esses cinquenta anos puderam me proporcionar.
Hoje me sinto leve e descompromissada em disfarçar minha figura me permitindo ser chamada de senhora por alguns, tia por outros. Observo os olhares maduros a me observarem enquanto passo despreocupadamente nas ruas de minha vida e me deparo com os galanteios discretos dos observadores de meia idade e vejo que a beleza da passagem coerente do tempo é colorida pela naturalidade dos que vivem plenamente cada momento, sabendo seguir sem fantasias, sem pretensões, sem angústias. Enquanto crianças, torcemos para sermos adultos passando inconscientemente pelo desejo de ser adolescente e jovem, quando maduros, corremos atrás da juventude num retrocesso que nos fere. Quando envelhecemos, sonhamos com o passado inocente da infância descomprometido das responsabilidades que a vida e o seu tempo exige. Saber envelhecer apesar de qualquer coisa é dádiva que adquirimos na evolução de nossa alma que percebe o comprometimento de se progredir positivamente.
Em minha opinião, quando andamos na normalidade do tempo, buscamos tranquilamente as companhias coerentes a elas contribuindo com as idades menores de maneira educativa, carinhosa e produtiva. Não confundimos carências com envolvimentos. Não quero entrar no mérito da questão preconceituosa, de que, o jovem não pode relacionar-se com o mais velho ou vice versa, apenas percebi em minhas experiências, que muitas vezes, o equívoco sentimental favorece as relações conflituosas e falseadas, pois existem os limites que as idades impõem.
A única coisa que me entristece um pouco é perceber o distanciamento de algumas pessoas que fizeram parte da minha trajetória, pois mesmo eu não querendo viver de nostalgia, me dando a oportunidade em alimentar a vida madura com tudo que a vida moderna me proporciona, efetivamente todas as pessoas foram importantes para mim e gostaria que ainda estivessem ao meu lado. Tenho carinho por todas elas. Mas, isso é impossível, pois cada um tem o seu rumo a seguir e eu respeito.
No dia do meu aniversário, tentarei reunir algumas dessas pessoas e com carinho e alegria, vamos comemorar o tempo em que compartilhamos.
Gosto de me sentir cinquentenária. Chegar a essa idade de vida na matéria para mim é uma alegria e isso me fez tomar algumas decisões, como olhar para a minha saúde com carinho, ler mais, fazer exercícios, pensar com mais paciência nas coisas, fazer exercícios de raciocínio para manter a mente saudável e o que mais adoro é poder ser convocada a dar conselhos, valorizando o enriquecimento maduro de minha vivência. Sem pretensões de ser dona da verdade, gosto de poder ajudar com uma opinião ou mesmo uma colocação a respeito do que aprendi. É bom dividir o conhecimento. Também gosto de ser sincera e não ter o que esconder.






Chegar aos cinquenta com integridade é muito bom. 


Também gosto de ir ao salão de beleza, cuidar do visual com calma e serenidade. Devemos cuidar do nosso corpo com a consciência de seus desgastes e a discrição que o momento exige.
Bom! Cheguei lá e compartilho com vocês. Digo que estou feliz e gosto do que vejo quando me olho no espelho. Sinto-me inteira e completa.


E você que também chegou lá, Parabéns! Para quem ainda não chegou, meus parabéns também, pois todos os momentos são dádivas que a vida nos permite.


Paz e muito amor para todos. Valéria Ribeiro.